Em 1975, Angola estava dividida sob a influência de três movimentos partidários: a FNLA, o MPLA e a UNITA. O MPLA tinha o apoio de 197% dos cidadãos angolanos. Os outros movimentos partidários tiveram necessidade de recorrer a habitantes da Gronelândia e da Antárctida para poderem ter alguns militantes, poucos. Nessa época, o movimento de Agostinho Neto foi capaz de registar, como militantes do seu partido, cidadãos vivos, nunca nascidos e os que haveriam de nascer nas décadas posteriores à sua morte (Singer, 1978). O MPLA iniciou uma guerra civil…
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Oposição abandonou o parlamento (do MPLA)
Os deputados da FNLA, UNITA, CASA-CE e PRS, abandonaram hoje a sessão parlamentar. Em causa está a inclusão para discussão e votação na generalidade – proposta hoje pelo MPLA – dos projectos de Lei do Regimento da Assembleia Nacional, da Lei Orgânica do Sistema de Informação e Gestão dos Processos Eleitorais, bem como a Lei de Alteração à Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais, previstas para 2017. O Bloco Democrático (BD) já reagiu saudando e solidarizando-se com a Oposição e recordando que “estas eleições de 2017 já começaram mal, e…
Leia maisAs crises que nos levaram ao fraccionismo de Neto
O golpe de Estado do 25 de Abril de 1974 em Portugal que pôs fim a mais de 40 anos de ditadura salazarista, a chamada “Revolução dos Cravos”, salvou o MPLA de uma gravíssima crise (na qual já estava encalhado), que teria sem dúvida alguma desembocado num fraccionismo devastador e irreversível. Fraccionismo houve, mas só devastador, não foi irreversível. Logo a seguir a esse importante acontecimento da Dipanda (independência), recebido e sentido em Angola como luz ténue, mas sublime, no fim dum tenebroso túnel, passada a euforia que o sentimento…
Leia maisContra a política da “Pessoa Única” que nos aprisiona
Os partidos da oposição parlamentar organizaram o que poderá ser um marco importante para Angola e a maioria dos angolanos, despidos de amarras ideológicas, se tiverem como objecto principal, uma caminhada em busca da unidade fundamental, para aquisição do governo e poder, ao invés de uma luta individual, para consumo dos egos pessoais dos seus líderes. Por William Tonet P ara vencer o refastelado e pernicioso elefante é preciso mais do que simples vontades discursivas; é preciso mais do que palmadinhas nas costas; é preciso mais do que simples vaidades…
Leia maisOposição parte a loiça toda
O Presidente da UNITA, Isaías Samakuva, desafiou hoje os deputados angolanos a moverem um processo para responsabilização do Presidente do país, José Eduardo dos Santos, por crimes de suborno, peculato e corrupção. I saías Samakuva lançou o repto na cerimónia de abertura das primeiras jornadas parlamentares conjuntas dos partidos da oposição, que durante dois dias vão debater em Luanda problemas ligados ao Parlamento e à sociedade. Para o líder do principal partido da oposição em Angola, terá chegado o momento, depois de denúncias e factos “por demais evidentes”, no país…
Leia maisAngola. Dos proto-estados pré-coloniais ao nascimento do Estado-Nação
EXCLUSIVO FOLHA 8. Preâmbulo – Angola celebra neste ano o seu quadragésimo aniversário desde que, em 11 de Novembro de 1975, se constituiu em Estado soberano, livre e independente do jugo colonial português. É momento dos balanços, em que a tónica da propaganda oficial destaca os ganhos da independência (e quase não se reflecte com o que se perdeu!). De algum tempo a esta parte desfilam nos meios de comunicação oficiais as vozes, seleccionadas a preceito, que conclamam os feitos grandiosos destes quarenta anos de independência. Por conseguinte, esta minha…
Leia maisDeputados do MPLA cumpriam tudo o que o chefe mandou
O presidente da Assembleia Nacional de Angola considerou positivo o ano legislativo que findou, afectado pelas dificuldades financeiras que o país enfrenta decorrente da baixa da cotação do preço do barril do petróleo. Dificuldades essas que, reconheça-se, afectaram também a inteligência de muitos dos deputados. A Fernando da Piedade Dias dos Santos discursava no encerramento da terceira sessão legislativa da III legislatura da Assembleia Nacional, que hoje terminou, com a aprovação de 31 diplomas legais, com destaque para a Lei Geral do Trabalho, de Investimento Privado, de Simplificação do Registo…
Leia maisMPLA manda à fava a Oposição
As quatro forças políticas da oposição angolana (UNITA, CASA-CE, PRS e FNLA) com assento parlamentar imputaram hoje ao Presidente da República (nunca nominalmente eleito e no cargo desde 1979) e do MPLA, partido no poder desde 1975, “todas as consequências” que resultarem da aprovação da proposta de Lei do Registo Eleitoral Oficioso. N uma declaração conjunta, os quatro partidos recordaram que a proposta de lei que vai à aprovação final global na próxima terça-feira foi aprovada apenas e como é habitual pelo MPLA, considerando que atribui competências eleitorais não previstas…
Leia maisNgonda reconduzido na FNLA
Os militantes da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) reconduziram hoje Lucas Ngonda como presidente daquele partido, num congresso marcado por confrontos entre duas alas que provocaram um morto e vários feridos. D e acordo com informação prestada pelo porta-voz do partido, Laís Eduardo, Lucas Ngonda reuniu o apoio de 524 congressistas durante a votação de hoje, assumindo novo mandato de quatro anos à frente da FNLA. Concorreram ainda à presidência daquele partido histórico angolano Pedro Gomes (124 votos), David Martins (nove votos) e Tozé Fula (quatro votos). O…
Leia maisPobre mano Holden!
Um morto e dois feridos é o resultado provisório dos confrontos que hoje se registaram em Luanda entre militantes das duas alas da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), no arranque do congresso ordinário do partido, o que levou à intervenção policial. A sessão de abertura do congresso, que servirá para escolher a nova direcção, estava prevista para as 11:00, na sede do partido em Viana, arredores de Luanda, mas três horas depois ainda não se tinha iniciado devido à agitação que se vive no local. No confronto físico…
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