Se quem rouba uma galinha para alimentar os filhos é ladrão, que nome devemos dar a agentes da autoridade que, por força da farda e das armas, roubam quem tenta, perante a fantasmagórica crise do país, ganhar a vida sem recurso à criminalidade, à violência, à prostituição? Regular e recorrentemente o Folha 8 tem denunciado, e continuará a fazê-lo, os excessos dos fiscais e agentes policiais, iguais ou piores dos delinquentes primários, contra as heróicas mulheres angolanas, vendedores ambulantes e zungueiras. O que esses fiscais e agentes policiais fazem é…
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Fiscais ou ladrões,
Porra! Parem estes assassinos!
Morreu mais uma. Paz à sua alma. Mais uma mulher. Uma mãe zungueira. Inocente. Morreu nas mãos de um energúmeno assassino, vestido com as cores do Estado (que Estado, afinal?), postando um colete azul, identificado mais com a morte do que com a pedagogia, mais com ódio do que com o civismo. Por William Tonet O crime pelo qual mereceu tão cruel, covarde e selvática sentença foi o de trabalhar honestamente, rasgando as ruas de uma cidade (sem oportunidades empregantícias públicas e privadas), vendendo hortícolas, para alimentar sete filhos, um…
Leia maisZungueiras continuam a ser cidadãs de… terceira
As “zungueiras” de Luanda continuam a ser perseguidas e os seus haveres apreendidos o que está a aumentar a pobreza e má nutrição entre as sua famílias, afirmou José Ambrósio Cassoma, Presidente da Associação dos Vendedores Ambulantes de Luanda, AVAL. Segundo Cassoma, revela a VoA, agentes da Polícia Nacional e a fiscalização de Luanda, continuam a receber em vários municípios os haveres das mulheres Zungueiras. “Continua e muitas as mulheres por exemplo já abandonaram a venda ambulante e acabam por cair na prostituição, alguns rapazes na criminalidade”, disse José Ambrósio…
Leia maisRoubar, violar, matar…
O cidadão quando ouve falar de fiscal, em Luanda, associa (por longa e dolorosa experiência) sem pestanejar a actividade deste agente público, à de um reles bandido ou delinquente comum, com a diferença do primeiro portar um colete, com insígnias Fiscalização, cartão de identificação e andar numa carrinha oficial. Era assim em 2017, é assim em 2019. Tirando estes elementos de identificação do Estado, a prática quotidiana é de autênticos bandoleiros que actuam num não-Estado, como se fizessem parte de uma ampla organização mafiosa de malandros da ladroagem pública e…
Leia maisÉ preciso resgatar (pôr fim)
esta “Operação Resgate”
Pelo menos 17 elementos entre efectivos da polícia e agentes da fiscalização de Angola foram detidos e encaminhados a tribunal por “tentativa de extorsão, conduta indecorosa e descaminho de bens” no âmbito da “Operação Resgate”, foi hoje anunciado, em Luanda. Marimbondos proliferam e, ao que parece não há dinheiro para comprar… insecticidas. Por Orlando Castro (*) Numa conferência de imprensa destinada a fazer um balanço daquela operação, que decorre há mais de um mês em todo o país, o porta-voz da Polícia Nacional, comissário Orlando Bernardo, indicou que os casos…
Leia mais“Batata podre” suspensa
A Comissão Administrativa da Cidade de Luanda anunciou hoje a “suspensão” do responsável da brigada de fiscalização que, segunda-feira, praticou actos de “desobediência e de excesso de zelo” no Mercado de São Paulo sobre vendedoras de rua, as zungueiras. Em comunicado, Francisco Andrade, director da Comissão, sublinhou que a suspensão de Paulo Gonçalves Diogo irá vigorar enquanto decorrer o inquérito para, num prazo de 72 horas, ser apresentado um “relatório circunstanciado” sobre as razões que estiveram na base de tal prática. “Uma vez confirmadas as suspeitas de excessos por parte…
Leia maisEm Luanda, fiscais roubam, violam e matam zungueiras
O cidadão quando ouve falar de fiscal, em Luanda (capital de Angola), associa (por longa e dolorosa experiência) sem pestanejar a actividade deste agente público, à de um reles bandido ou delinquente comum, com a diferença do primeiro portar um colete, com insígnias Fiscalização, cartão de identificação e andar numa carrinha oficial. Por Sílvio Van Dúnem e Victória Balundo Tirando estes elementos de identificação do Estado, a prática quotidiana é de autênticos bandoleiros que actual num não-Estado, como se fizessem parte de uma ampla organização mafiosa de malandros da ladroagem…
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