E quando a China espirra…

Descontando o facto de as agências de notação financeira fazerem análises para todos os gostos e feitios, registe-se que a Moody’s considera que os países africanos exportadores de petróleo, como Angola ou a Guiné Equatorial, deverão ver as suas exportações para a China diminuir porque o motor do crescimento é agora o consumo. “U ma mudança para um crescimento alimentado pelo consumo vai ter implicações de crédito mistas para os países africanos”, diz a Moody’s num relatório sobre o impacto da mudança de motor do crescimento chinês. De acordo com…

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Como se diz “sim patrão” em chinês?

O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, disse hoje, em Luanda, que não existe qualquer preocupação sobre a dívida de Angola para com a China, cujo valor não revelou. Enquanto mandar, como agora acontece, na nossa economia, Pequim continua de sorriso escancarado. O chefe da diplomacia chinesa, que realizou uma visita de 24 horas a Angola, falava em conferência de imprensa, no final de negociações entre os dois países, que serviram para a discussão sobre as obrigações de cada uma das partes sobre os vários acordos existentes, particularmente, a…

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Sim, sim chefe dos Santos
– Sim, sim chefe Lourenço

A administração da Televisão Pública de Angola (TPA) classificou hoje como “leonino e de carácter abusivo” o contrato que vigorou até final de 2017, com empresas de dois filhos do ex-Presidente angolano, para gestão do canal 2. Em comunicado, o novo Conselho de Administração da televisão pública, nomeado pelo chefe de Estado, João Lourenço, critica a forma como os contratos, que classifica como “altamente danosos”, com a Semba Comunicação e Westside Investiments, foram implementados desde 2007, envolvendo, além da gestão da TPA 2, também o canal internacional. “Apenas de acordo…

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Mais uns milhões para Laúca

O Governo angolano aprovou a contratação de dois financiamentos, que totalizam 345 milhões de euros, para o projecto do Aproveitamento Hidroeléctrico de Laúca, a maior barragem do país. A informação consta de dois despachos presidenciais de final de Dezembro, aprovando os respectivos acordos de financiamento, o primeiro dos quais a celebrar com os britânicos do Standard Chartered Bank (SCB), no valor global superior a 220,5 milhões de euros. Neste caso, trata-se de um financiamento necessário para a cobertura do projecto do sistema de transporte de energia associado ao Aproveitamento Hidroeléctrico…

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Seguradoras em risco

Nenhuma seguradora a operar em Angola tem condições financeiras, neste momento, para cobrir um sinistro avaliado em 100 milhões de dólares. A afirmação é do director executivo da multinacional britânica AON, Tiago Dá Mesquita, em entrevista ao F8 à margem do primeiro fórum sobre seguros em Angola organizado pelo jornal Expansão. Segundo o CEO da AON, devido ao ambiente financeiro que Angola atravessa, a relação entre segurados e seguradoras está em risco por falta de divisas para fazer pagamentos às seguradoras internacionais que suportam tecnicamente muitas seguradoras no país. A…

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À procura de novas fontes de financiamento

O Governo angolano está agora a dizer que vai fazer o que devia ter feito há muitos anos. Ou seja, diz que vai avaliar novas fontes de financiamento a infra-estruturas, nomeadamente o recurso a fundos de investimento, mercado de capitais e parcerias com privados. Numa intervenção de abertura da conferência sobre o tema das infra-estruturas na África Subsaariana realizada pelo Instituto Real de Relações Internacionais/Chatham House que se realiza em Londres, o ministro das Fianças, Armando Manuel, reconheceu ser necessário “alargar a janela de soluções criativas”. No Ministério da Economia,…

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Com a corda no pescoço

A linha de crédito de 500 milhões de euros para reforçar a tesouraria das empresas portuguesas que exportam para Angola já está a ser utilizada por 300 empresários, anunciou hoje, em Luanda, o ministro da Economia. “H á mais de 300 empresas que estão a recorrer a esta linha de crédito e nós no Governo, em concreto no Ministério da Economia, estamos atentos porque se for necessário ampliar esses 500 milhões assim o faremos, ou proporemos em Conselho de Ministros”, disse António Pires de Lima. O ministro português falava após…

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“Nenhum país pode viver eternamente de ajuda pública”

Cabo Verde

O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, disse hoje em Lisboa que nenhum país pode “viver eternamente” de ajuda pública e de empréstimos concessionais e sublinhou que o seu país se está a adaptar “às regras do mercado”. Tivemos “um período de transição de cinco anos de País Menos Avançado (PMA) a País de Rendimento Médio (PRM), fomos graduados em 2008, e durante esse período Cabo Verde pôde realizar empréstimos concessionais para aproveitar as oportunidades e as janelas de investimento existentes”, referiu o dirigente cabo-verdiano, no poder desde 2011,…

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