A UNITA, maior partido da oposição que o MPLA ainda permite que exista em Angola, defendeu, em Luanda, que a libertação da África Austral “foi obra dos seus filhos e não dos russos e cubanos”. Mais uma lição aos auto-intitulados donos da verdade, o MPLA. A posição foi expressa em conferência de imprensa, pelo secretário nacional dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Abílio Kamalata Numa, a propósito do dia 23 de Março, comemorado em Angola (por imposição do MPLA)…
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Os ex-militares também
“sabem” viver sem comer
O Instituto de Reintegração Socioprofissional dos Ex-Militares (IRSM) angolano necessita de 108 milhões de euros para reintegrar mais de 117.000 ex-militares desmobilizados ao abrigo dos quatro acordos de paz assinados desde 1991, foi hoje anunciado. Lá vai o general Presidente estender a mão e sacar mais uns milhões… fiados. Ou, como até agora, vai assobiar para o lado? Segundo o director-geral do IRSM, Domingos Tchikanha, a instituição tem por reintegrar 80.000 ex-militares, cerca de 13.000 deficientes e 24.000 viúvas e órfãos de guerra, um processo “condicionado” (como convém repetir até…
Leia maisSempre que quer o MPLA come a UNITA de cebolada
A UNITA considerou hoje a evocação do Dia da Libertação da África Austral, a celebrar sábado nos 16 países da região, como uma “deturpação da história” por parte do executivo angolano, (MPLA) “apoiada por governos de proximidade ideológica” e de, acrescentamos nós, genética igualmente ditatorial alimentada por catadupas de criminosas aldrabices. Em declarações à agência Lusa, em Luanda, o líder parlamentar da UNITA, o maior partido da oposição que o MPLA (ainda) permite que exista no país, Adalberto da Costa Júnior, indicou que a efeméride constitui “um elemento de referência…
Leia mais“Guerra dos 55 dias” (no Huambo) foi há 26 anos
Assinala-se hoje, 6 de Março, 26 anos sobre os «55 dias da Guerra do Huambo» que opôs as forças do Governo (FAPLA) às da UNITA (FALA) pela tomada da cidade capital do planalto central. Foi um dos capítulos mais sangrentos na guerra urbana angolana que se seguiu às eleições de 1992, na qual morreram milhares de pessoas, outros tantas ficaram feridas e a cidade ficou quase que reduzida aos escombros. Muitas vítimas sucumbiram como resultado dos tiroteios, dos bombardeamentos da artilharia, aviação, à fome, de doenças, ou vítimas das perseguições…
Leia maisFoi Neto que comandou as FAPLA no Cuito Cuanavale?
O Governo angolano que está no poder desde 1975 continua a fazer de todos nós uns matumbos e, por isso, teima em mandar enxurradas de mentiras contra a nossa chipala. Em Maio do ano passado até arranjou 12,3 milhões de euros para pagar a conclusão do memorial sobre a histórica batalha do Cuito Cuanavale, sobre a qual passam hoje 30 anos. De acordo com informação do anterior Governo, o memorial constitui uma homenagem à “bravura” dos heróis (cubanos e das FAPLA) de 1988. A batalha do Cuito Cuanavale, no conflito…
Leia maisSe João Lourenço exonerar
os mentirosos, a verdade histórica será restaurada
Em 1991 houve o primeiro acordo de Paz em Angola, entre a UNITA e o MPLA/Governo, no Alto Kauango. Principais protagonistas? Higino Carneiro, Ben Ben e William Tonet. Fez-se História que, desde essa altura, o regime de José Eduardo dos Santos tentou apagar. Não conseguiu. Talvez agora, com um novo Presidente ao fim de 38 anos, a História de Angola deixe de ser a história fabricada por uma parte do MPLA. Foi um acordo importante e natural, entre angolanos. William Tonet estava a cobrir a guerra dos 57 dias de…
Leia mais“Ultimo Assalto” à verdade
-Mais uma derrota do MPLA
Duas construtoras de origem portuguesa foram escolhidas pelo Governo angolano para empreitadas a realizar na histórica localidade do Cuito Cuanavale, no sul do país, que no total rondam os 25 milhões de euros. Coisa pouca para ajudar a branquear um acontecimento que o MPLA conta à revelia da verdade. A primeira empreitada foi atribuída, por despacho assinado pelo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, de 4 de Julho à Tecnovia Angola, e envolve a reabilitação da estrada de acesso ao local da histórica Batalha do Cuito Cuanavale, província do Cuando…
Leia maisMais uns tantos golpistas
Ponderadas as “ordens superiores”, o tribunal de Luanda agendou para 15 de Março a leitura da sentença do caso que envolve 37 antigos militares angolanos, acusados de prepararem um atentado contra o Presidente da República, posse ilegal de armas, rebelião e associação de malfeitores. A decisão foi comunicada hoje pelo juiz João António Eduardo Agostinho no final da audiência de julgamento que serviu para a discussão e apresentação dos quesitos, cujas questões levantadas durante a sessão serão respondidas também no dia 15. Durante a sessão de apresentação dos quesitos –…
Leia maisE (se o MPLA o diz!) a culpa foi, é e será da… UNITA
O presidente da UNITA, Isaías Samakuva, considerou hoje que o julgamento dos 37 alegados ex-militares das FALA acusados de atentado contra o Presidente da República, no poder há 37 anos sem nunca ter sido nominalmente eleito, é uma montagem para atingir o maior partido da oposição. Em entrevista à agência Lusa, Isaías Samakuva afirmou que este caso, cujo julgamento arrancou este mês, em Luanda, foi denunciado pela própria UNITA, incluindo as “cenas macabras” que diz terem sido desenvolvidas pelos serviços secretos do MPLA (seguindo ordens superiores) com o propósito de…
Leia maisAssalto ao Palácio e… golpe de Estado falhado
No passado dia 6 de Dezembro do ano em curso, uma equipa de juízes da 14ª Secção de Crimes Comuns do Tribunal Provincial de Luanda, encabeçada por João António Eduardo Agostinho, proibiu (como Folha 8 revelou) os jornalistas que se tinham apinhado em frente do tribunal de acompanhar as audiências e a produção de provas do “Processo dos 37”. Por António Setas O aludido processo criminal, que se estende no tempo em preparatória secreta desde já há mais de um mês é, nada mais nada menos, um amassado de actos…
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