Europa ajuda MPLA a somar 55 a 45

A embaixadora da União Europeia (UE) em Angola defende que a parceria com o país, que inclui o diálogo sobre direitos humanos, continua sólida, assumindo, no entanto, “preocupação” com os acontecimentos em Cafunfo. Para Jeannette Seppen basta Angola ter um Presidente não nominalmente eleito, ter vários partidos com um regime de partido único, ser governada há 45 anos pelo mesmo partido, ter 20 milhões de pobres… Jeannette Seppen, que chegou a Angola em Setembro do ano passado, substituindo no cargo Tomas Ulicny, pediu, na semana passada, um encontro com o…

Leia mais

Incitação à guerra e genocídio no pedestal institucional

A imagem do Executivo angolano, face à brutalidade e boçalidade dos corpos policial e militar, assumidamente, partidocratas, no genocídio cometido, dia 30 de Janeiro, no Cafunfo, afundou ainda mais, junto da comunidade internacional a credibilidade de João Lourenço. Por William Tonet Atentar de forma leviana contra os direitos humanos, disparando balas de guerra, contra cidadãos desarmados, no pleno uso de um direito constitucionalmente consagrado: Direito de reunião e manifestação (art.º 47.º CRA), coloca o regime angolano no patamar das mais abjectas e violentas ditaduras. Os pergaminhos da democracia foram assassinados.…

Leia mais

Quem quer tacho avia-se no… MPLA!

O comunicado do Bureau Político do partido que está no Poder em Angola há 45 anos, o MPLA, em relação aos incidentes de Cafunfo, nos quais a UNITA diz terem sido mortas 23 pessoas, enquanto a polícia fala em seis, revela um partido que continua sem soluções, para responder aos principias problemas sociais, afirmam todos aqueles que, ao contrário das ordens superiores do MPLA ainda têm coluna vertebral e se recusam a transferir o cérebro para os intestinos. Por Orlando Castro (*) As críticas estendem-se ao facto de o MPLA…

Leia mais

No re(i)gime do MPLA vale tudo

Líder do Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe, José Mateus Zecamutchimam, detido em Luanda. O coordenador do Observatório Político e Social de Angola (OPSA), Sérgio Calundungo, afirmou hoje que as autoridades angolanas não parecem interessadas em investigar os incidentes em Cafunfo e defendeu que o Presidente angolano se deve pronunciar sobre o caso. “Não parecem interessadas” é uma forma eufemística de falar do assunto quando, de facto, até dentro do MPLA se diz que as autoridades não estão interessadas em… mostrar que as ordens superiores fora para matar primeiro e…

Leia mais

Falta acabar 1992. É isso, não é?

A UNITA, principal partido da oposição que o MPLA ainda (não se sabe se por muito tempo) permite em Angola, classifica de “ataques xenófobos e racistas” o conteúdo do comunicado do Bureau Político do MPLA, partido no poder há 45 anos, sobre os confrontos mortais do passado 30 de Janeiro em Cafunfo, na província da Lunda Norte. A UNITA considera de baixaria os ataques à figura do seu presidente e lembra que, devido ao conflito armado, muitos dirigentes, incluindo personalidades do partido governante, viram-se forçados a obter duas ou mais…

Leia mais

Génios do MPLA têm o cérebro (potável) no intestino

O Bureau Político do MPLA, no poder em Angola há 45 anos e liderado por João Lourenço, critica o posicionamento de líderes políticos e personalidades da sociedade civil (incluindo altos dignitários da Igreja Católica) que condenaram o que muitos chamaram de “massacre” na aldeia de Cafunfo, na província da Lunda Norte, quando confrontos entre as forças de segurança e manifestantes convocados pelo Movimento do Protectorado Lunda Tchowe deixaram um número ainda indeterminado de mortes no dia 30 de Janeiro. Em comunicado divulgado no fim-de-semana, aquele órgão de apologia bajuladora ao…

Leia mais

(Ainda) longe de 27 de Maio de 1977

O Bureau Político do MPLA, partido no poder há 45 anos e liderado pelo general João Lourenço (também Presidente da República e Titular do Poder Executivo), criticou hoje as vozes que “se levantaram precipitadamente”, entre elas a UNITA, maior partido da oposição que o próprio MPLA ainda permite que exista em Angola, para acusar as autoridades de terem cometido “um massacre contra supostos meros manifestantes”. A posição foi expressa numa declaração sobre os últimos acontecimentos ocorridos em Cafunfo, município do Cuango, província da Lunda Norte, onde em 30 de Janeiro,…

Leia mais

Presidente aguarda “ordens superiores”

UNITA, CASA-CE e PRS consideram que ministro do Interior (Eugénio Laborinho) e comandante-geral da Polícia Nacional do MPLA (Paulo de Almeida) deviam ser exonerados. Para a oposição, autoridades tiveram “comportamento pouco digno” após incidente no Cafunfo. Será que ainda ninguém percebeu que Angola não é um Estado de Direito Democrático? Num comunicado divulgado após uma reunião que decorreu hoje, em Luanda, os representantes parlamentares da UNITA, CASA-CE e PRS defenderam a demissão do ministro do Interior, Eugénio Laborinho, e do comandante-geral da Polícia Nacional (do MPLA), Paulo de Almeida, salientando…

Leia mais

Kim Laborinho Jong-un ou Kim Almeida Jong-un?

O grupo parlamentar da UNITA, maior partido da oposição que o MPLA ainda permite que exista em Angola, denunciou hoje que uma viatura com mantimentos foi impedida de os entregar aos cinco deputados e dois activistas retidos, desde quarta-feira, à entrada da vila de Cafunfo. Numa denúncia pública, o grupo parlamentar da UNITA referiu que os deputados foram impedidos pela Polícia do MPLA de receber os mantimentos que lhes foi prontamente enviado, a partir do município do Cuango. De acordo com a nota, os deputados e activistas passaram fome horas…

Leia mais

Mortes, medo e fuga em Cafunfo

Um activista denunciou hoje que uma pessoa foi baleada durante a madrugada de hoje em Cafunfo, a vila mineira onde no passado sábado várias pessoas morreram num incidente caracterizado como “ato de rebelião” pelas autoridades e “massacre” por organizações internacionais, Igreja Católica de Angola e partidos da oposição. De acordo com Jordan Muacabinza, morador em Cafunfo, o incidente aconteceu no bairro Elevação e o jovem terá sido baleado num pé. “Houve muitos disparos como se fosse um confronto entre as forças do Governo e os inimigos”, contou, deixando um apelo…

Leia mais