Mas, afinal, o que é que vai mal lá no Kimbo?

Nem tudo vai mal, dirão alguns. Direi eu, apenas, que (quase) tudo poderia ir bem melhor. Habituámo-nos (nós, o Povo) a viver “das migalhas do festim”, e a contentarmo-nos com um desempenho menos que sofrível por parte da nossa eterna “elite dirigente”, sectária e ultrapassada pelo passo da História. Por Tchockwe Tchockwe O “bode-expiatório” das crises económica, financeira, e cambial, tantas vezes invocado para “justificar o injustificável”, apenas serve para esconder uma crise muito mais grave e profunda: a crise dos valores éticos, morais e civilizacionais. Coitado do país que…

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Marginal de Luanda
ou Luanda marginal?

Uma empresa chinesa (não poderia ser de outra forma) começa este mês a construir a nova marginal sudoeste de Luanda, com oito quilómetros de extensão, após o Governo ter rescindido o contrato para a mesma obra com os brasileiros da Odebrecht. Seja qual for o governo que resulte das eleições terá de cumprir os acordos deste executivo que, recorde-se, deveria – a dois meses do acto eleitoral – apenas tomar decisões de gestão corrente. Segundo uma decisão governamental, o Governo angolano escolheu o grupo China Railway 20 (CR20) para realizar…

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Crise da Emirates aterrou na TAAG

A Economist Intelligence Unit (EIU) considera que as dificuldades financeiras da companhia aérea Emirates foram uma das razões para a redução do número de voos para Luanda, para além dos obstáculos ao repatriamento dos lucros. “D epois de anos de expansão relativamente rápida, a Emirates está a ter de se adaptar a condições de mercado mais difíceis, reflectindo factores como a redução do poder de compra regional, por causa dos preços baixos do petróleo, e as restrições nos voos para os Estados Unidos da América”, escrevem os analistas da revista…

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Culpados? Emirates, como
não poderia deixar de ser

O Governo angolano criticou hoje a “forma brusca” como a Emirates terminou a parceria de gestão da TAAG, justificando não nomear já um novo conselho de administração para a transportadora aérea de bandeira devido à proximidade das eleições gerais. A posição foi assumida, em comunicado distribuído à imprensa, pelo Ministério dos Transportes de Angola, recordando que esta parceria, envolvendo um contrato de gestão da TAAG pela Emirates em vigor desde 2015, visava dotar a companhia angolana de uma “gestão profissional de nível internacional, libertando-a de problemas de eficácia e eficiência…

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Petrolíferas movem processos à Sonangol

O Governo angolano quer “padronizar” a metodologia de recuperação de custos na produção de petróleo e fiscalidade face ao “elevado número de processos de contencioso”, em fase administrativa e judicial, entre o Estado e as petrolíferas. A informação consta de um despacho de final de Junho, assinado pelo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, aprovando, para o efeito, um protocolo interinstitucional sobre o Petróleo-Lucro (Profit oil), Trabalho em Curso (WIP-Bloco 0) e Fundos de Abandono (de explorações), envolvendo a Administração-Geral Tributária (AGT), o Ministério dos Petróleos e a concessionária do…

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Emirates abandona a TAAG
e corta voos para Luanda

A transportadora aérea Emirates anunciou hoje o “fim imediato” do contrato de concessão para gestão da companhia de bandeira angolana TAAG face “às dificuldades prolongadas que tem enfrentado no repatriamento das receitas” das vendas em Angola. Numa declaração à Imprensa, em Luanda, a transportadora refere igualmente que está a “tomar medidas no sentido de reduzir a sua presença em Angola” e que a partir de hoje reduz de cinco para três o número de frequências semanais para Luanda. Angola vive desde 2014 uma crise financeira e económica decorrente da quebra…

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“Goodbye” refinaria do Lobito

A petrolífera detida pelo regime angolano e liderada por Isabel dos Santos, filha do presidente José Eduardo dos Santos que está no poder há 38 anos, justifica a suspensão e reavaliação da construção da refinaria do Lobito com a quebra actual do preço do petróleo. O anúncio da suspensão dos trabalhos é da própria Sociedade de Combustíveis de Angola (Sonangol) no seu relatório e contas de 2016, e surge depois da suspensão do projecto, com a tomada de posse da filha do Presidente da República como Presidente do Conselho de…

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Sucesso, diz Isabel dos Santos

O Conselho de Administração da Sonangol E.P. apresentou o Relatório e Contas de 2016 onde se destaca um crescimento de 36% nos resultados operacionais. Um resultado que, de acordo com a Presidente do Conselho de Administração, Isabel dos Santos, “…é ainda mais positivo pois foi conquistado num ano em que a Sonangol enfrentou um contexto muito adverso, tanto a nível nacional como internacional.” De destacar que o ano de 2016 foi marcado por uma subida de inflação, com consequente redução de procura interna, e por uma muito acentuada quebra do…

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Avança a greve no Tribunal Supremo

Os funcionários do Tribunal Supremo de Angola pediram hoje a intervenção do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, na resolução do diferendo que os opõe à direcção daquela instituição, mantendo a greve convocada para segunda-feira. Fica, entretanto, a dúvida se o pedido (que procura uma resposta prática e em tempo útil) não deveria ter sido feito ao general Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa” que, de facto, é quem nesta altura manda no país… No comunicado divulgado a 30 de Junho, os funcionários denunciam intimidações e pressões políticas por parte…

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Diversificar não consta do emérito léxico do regime

O analista da consultora BMI Research que acompanha a economia de Angola considerou, em declarações à Lusa, que o país devia apostar na abertura ao investimento externo, já que a diversificação será um processo “extremamente lento”. Novidade? Nenhuma. O governo já conhece, há décadas, esta receita mas, certo de que só ele sabe – e é verdade – o que é melhor para o seu emérito clã, continua a esquecer os 20 milhões de pobres (escravos). “S e querem mesmo diversificar, então têm de abrir a economia aos investidores externos,…

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