A população angolana deverá duplicar a actual, passando dos actuais 27 milhões para 65 milhões, em 2050, segundo uma projecção do Governo, apresentada hoje em Luanda. Nessa altura certamente que o MPLA, que aspira a ser governo nos próximos 34 anos, terá já descoberto o que é a democracia e um Estado de Direito. Somos optimistas, é verdade! Por Óscar Cabinda A Projecção da População 2014-2050 elaborada pelo impoluto, honorável e paradigma da seriedade (veja-se as conclusões a que chegou hoje sobre a mortalidade infantil no país) Instituto Nacional de…
Leia maisEtiqueta: crescimento
Gigantes pigmeus lusófonos
As nove economias dos países da CPLP valem cerca de três biliões de dólares (2,7 biliões de euros), com Brasil e Guiné Equatorial em recessão, e Moçambique e Angola a sofrerem um forte abrandamento. Sobre Portugal, o único país europeu do grupo lusófono, as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontam para um crescimento de 1% este ano e uma ligeira aceleração para 1,1% em 2017 O FMO, na actualização deste mês ao ‘World Economic Outlook’, antecipa uma recuperação económica no Brasil em 2017, ano em que o crescimento da…
Leia maisPALOP lá vão indo devagar
ou em… marcha-atrás
Os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) vão crescer, em média, 1,3%, prejudicados sobretudo mas não só pela recessão na Guiné Equatorial, que o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima chegar praticamente a 10% este ano e 5,8% em 2017. De acordo com a edição de Outubro de 2016 do relatório sobre as Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsaariana, hoje divulgado em Washington pelo FMI, a média das outras seis economias lusófonas em África chegaria a praticamente 3%, mesmo com Angola a escapar por pouco da contracção económica. A…
Leia maisFMI: Estagnação.
Fitch: crescimento zero
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em forte baixa a previsão de crescimento de Angola e espera agora uma estagnação durante este ano e uma expansão de 1,5% em 2017. Segue a linha de outros analistas, caso da Fitch que espera que a economia cresça zero em 2016. Segundo as projecções dos economistas do FMI, Angola deverá, em 2021, registar um nível de crescimento de sensivelmente um terço face à média entre 1998 e 2007. Para este ano, o World Economic Outlook aponta uma estagnação, prevendo 1,5% em 2017. “Angola…
Leia maisPobres também são gente?
O líder do MPLA, Titular do Poder Executivo e Presidente da República, José Eduardo dos Santos, disse ainda não há muito tempo, que Angola precisa de crescer 6% ao ano para poder “reduzir significativamente a pobreza”. Por Óscar Cabinda Como o Folha 8 publicou há pouco sob o título “Crescimento? Zero, é claro!”, a Fitch calcula que a economia cresça zero em 2016, descendo dos 3% em 2015 e com a pior performance em 14 anos (desde 2002, fim da guerra civil”. Esta realidade coloca os angolanos, cuja esmagadora maioria…
Leia maisCrescimento? Zero, é claro!
O Governo de Angola recebeu da China, desde o final do ano passado, oito mil milhões de dólares em empréstimos para financiar projectos, o que vai elevar o rácio da dívida sobre o PIB para quase 60%. De acordo com a agência de notação financeira Fitch, “o Governo escolheu financiar o défice principalmente pelo aumento da dívida em vez de recorrer às almofadas orçamentais”. Só da China, dizem os analistas, “Angola recebeu 8 mil milhões de dólares, em empréstimos para projectos desde o final do ano passado, o que vai…
Leia maisInflação galopante e estagnação
Mais do que a queda do preço do petróleo, Angola defronta-se com um grave problema económico: a inflação galopante, associada à estagnação. Por Rui Verde (*) Em Agosto de 2016, o nível homólogo de inflação atingiu os 38,18% na cidade de Luanda. Esta é a informação que consta da Folha de Informação Rápida N.º 8-IPC Nacional, de Agosto 2016, do Instituto Nacional de Estatística. A inflação é a subida geral dos preços para o consumidor. Os bens e serviços consumidos pelas famílias ao longo do ano são representados por um…
Leia maisAngola “made in China”
Angola (mais propriamente o regime) foi o país africano que mais beneficiou de empréstimos concedidos pela China, ultrapassando os 12 mil milhões de dólares (10,79 mil milhões de euros), desde 2000, segundo a unidade de investigação sedeada nos EUA ChinaAid. O principal receptor das linhas de crédito abertas por Pequim foi o sector transporte e armazenagem, que absorveu 20% do montante global, detalha aquela pesquisa. Logo a seguir, surge a produção e abastecimento de energia, que recebeu 18% do crédito chinês. Governo e sociedade civil, comunicações e abastecimento de água…
Leia maisImportamos 80% dos combustíveis vendidos em 2015
Angola comprou mais de 6,241 milhões de toneladas de produtos refinados em 2015, mas a reduzida capacidade de refinação nacional obrigou a concessionária do regime Sonangol a importar cerca de 80% desse total. Os dados, compilados pela agência Lusa, constam da versão final do relatório e contas da petrolífera angolana e indicam que o consumo de combustíveis por Angola caiu 5% em 2015, na mesma proporção da importação de produtos refinados, essencialmente gasolina e gasóleo, face a 2014. Contudo, os dados da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) referem…
Leia maisMultiplicar para uns tantos
e subtrair para quase todos
O Banco Mundial (BM) reduziu hoje a previsão de crescimento económico de Angola este ano para 0,9%, o valor mais baixo de todas as previsões já avançadas pelas instituições internacionais, no seguimento da crise petrolífera. De acordo com a actualização do relatório “Perspectivas Económicas Globais”, divulgado em Washington, a terceira maior economia africana e o maior produtor de petróleo da África subsaariana vai ter um crescimento económico de 0,9% este ano e de 3,1% em 2017, o que representa uma revisão de 2,4 e de 0,7 pontos percentuais relativamente às…
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