O MPLA deixou, definitivamente, de ser uma referência polida no xadrez político angolano. Será que, depois dos pais fundadores, alguma vez voltou a ser? Não! O culto de Neto assassinou a esperança e matriz de uma organização plural e democrática. Dos Santos, em 1979, tentou uma inversão, mas acabou, 38 anos no poder, refastelado no centralismo. Por William Tonet Agora, desde 2017, João Lourenço ao invés de refinar a democracia, driblou os cidadãos, impondo o mais abjecto autoritarismo, anunciando a morte, em trilhos textuais constitucionais, da democracia, implantando a “ditadura…
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Camaleões, o inferno espera-vos
A Assembleia Nacional não tem deputados do povo, mas muitos “ideotólogos partidocratas”, que curam mais de defender as mordomias, muitas como sobejo do chefe, do que os anseios e dificuldades da maioria dos cidadãos, que vivem na penúria, 46 anos depois de proclamada a independência de Angola. Por William Tonet A maioria dos legisladores são autênticos vira-casacas, traidores, piores que Barrabás, que se aplaudem, no emborcar de fartas garrafas de “champanhe de sangue”, cada vez que fazem mal ao povo através da aprovação de leis draconianas. Agora, a nova maldade…
Leia maisMPLA não vai ganhar… mas não vai perder
A batota, a ladroagem, a fraude e as armas, são ingredientes perfeitos, de que as ditaduras se munem, para a manutenção escrupulosa do poder e domínio dos povos, durante um dado período. Por William Tonet Em Angola, o regime tem praticado um conjunto de actos políticos, económicos e sociais, que não só mostram o seu despreparo para a empreitada governativa, como ainda o desnorte político, com a manifestação de um racismo incubado, visando atingir o líder da oposição, numa clara demonstração de falta de rumo e de higiene intelectual dessa…
Leia maisÉ a lei de quem paga mais
Em Portugal são vários os casos de órgãos de informação que ajudam a lavar a imagem do regime do MPLA. É normal. Apenas os que fazem Jornalismo pautam a sua actuação tendo por base a verdade. Mas há alguns que têm lixívia perfumada, o que sempre dá um ar mais agradável à porcaria. E, claramente, a TVI foi a que mais se destacou. Agora surgem sinais opostos. Consta que o MPLA de João Lourenço mandou fechar a torneira. Será? Por Orlando Castro No dia 7 de Setembro de 2015 foi…
Leia maisTrês africanos e um europeu
“O Que Acontece com o Mundo Acontece Connosco”. Bienal de fotografia do Porto (Portugal). Na Reitoria da Universidade do Porto, a Bienal apresenta o diálogo entre “Travessia”, de Susan Meiselas, e “Muxima”, de Alfredo Jaar, sobre a herança do colonialismo português em diferentes geografias – no Porto e em Angola – evidenciando os desafios socioculturais que produzem as realidades de precariedade e resiliência das comunidades africanas e afrodescendentes nos dois continentes. Por Orlando Castro Em tempos, almocei num restaurante do Porto com mais três amigos. A simpatia do empregado levou-o…
Leia maisTudo pelo Poder, nada pela democracia
O poder. O poder. O poder! Nada mais do que o poder, as chaves dos cofres e o domínio da administração pública. Só existe essa máxima na matriz mental da autocracia dominante, ainda que transvertida de ovelha democrática, quando se lhe conhece, mesmo fora da calada da noite, o lobo mau que se esconde debaixo das vestes da bandeira tricolor. Por William Tonet Em 2022 a lógica de manutenção no poder de qualquer forma, tudo indica, com os Lussaty e companhia, será a tónica dominante. Resta agora à sociedade saber…
Leia maisNorberta, a heroína
O estado da Nação é mau e a Nação já não é um Estado em mau estado. É apenas um local muito mal frequentado. Se dúvidas existirem basta ver como uma das mais preponderantes servas (para todos os serviços) do Reino, Norberta, mostra à sociedade angolana e ao Mundo que o MPLA apenas pensa com a cabeça (do dedo) que vai puxar o gatilho da guerra. Por Orlando Castro No dia 21 de Dezembro de 2017, a Secretária para a Informação e Propaganda do Bureau Político do MPLA rejeitou a…
Leia maisSe Marcelo diz é… mentira!
O Presidente da República de Portugal defende que a “Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital” que promulgou não institui nenhuma forma de censura por parte do Estado e realçou que foi aprovada “praticamente por unanimidade”. Se Marcelo Rebelo de Sousa o diz é porque é… mentira! Por Orlando Castro (*) “Seria grave se o Estado fizesse censura, seria mesmo intolerável, e seria intolerável que, mesmo não fazendo censura prévia, fizesse censura à posteriori. Eu nunca promulgaria um diploma desses, passei toda a minha vida a defender a liberdade…
Leia maisProblema não são os “Lussaty”, mas a idolatria da ditadura
O regime já não tem voltas a dar. Corroeu, gangrenou e a sobrevivência só é possível, com o recurso ao bico das baionetas, das balas assassinas e das bombas dos canhões, que também tem os dias contados, pois os “disparadores”, tratados como carne para canhão e muitos pós desmobilização, têm como reforma, vegetar nos contentores de lixo, para sobreviver, começam a ganhar consciência de serem usados como meros assassinos, para defender um regime e casta, que não lhes tem respeito e consideração, pois usam-nos apenas em proveito umbilical, para continuarem…
Leia maisQuem fez o general prosperar, ter barriga grande?
Raramente o jornalista é notícia. Contudo, não deixa, antes e durante, de ser um cidadão que, mais do que qualquer outro, tem responsabilidades acrescidas, devendo por isso, sem pretensiosismos nem falsas modéstias, assumir junto daqueles a quem exclusivamente deve explicações, neste caso os angolanos, a verdade dos acontecimentos. Por Orlando Castro Volta a ser o caso em resultado das monumentais mentiras do General Higino Carneiro que, cobardemente, quer reescrever a História e esconder eventuais rabos-de-palha. Joseph Goebbels (1897-1945) foi um político alemão, ministro da Propaganda e da Informação Pública da…
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