O analista de Carlos Basto, office managing partner da Ernst & Young Angola, diz que a pandemia levou o sector petrolífero em Angola para a maior quebra de exportações desde 2008 (958 mil barris/dia), mas considerou que os próximos anos deverão trazer novas oportunidades. Desde 2008? Foi nesse ano que a pandemia começou? Ou, afinal, começou em 1975 quando o MPLA comprou Angola aos portugueses? Carlos Basto, Office Managing Partner da consultora EY, que falava hoje na conferência Luanda Oil&Gas and Renewable Energy, salientou que a nível global os impactos…
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Não basta (re)citar a bula
O ministro da Economia e Planeamento, Sérgio Santos, solicitou hoje, em Ndalatando, aos operadores da sector agrícola do Cuanza-Norte a organizarem-se em cooperativas vocacionadas para a produção de algodão em grande e escala. Bom. Na impossibilidade de passar das palavras às acções, o Governo opta por repetir ao longo dos anos as mesmas receitas, as mesmas soluções, as mesmas propagandas. Sérgio Santos afirmou que esta é uma forma de inverter o quadro de dependência em matéria-prima importada pela fábrica têxtil do Dondo, no quadro do Programa de Apoio a Produção,…
Leia maisSe a falta de vergonha
fosse vacina, a Covid-19
não entrava em Angola
Projectistas e consultores angolanos defenderam num estudo a separação entre o abastecimento, roboteiros e zungueiras, no combate ao novo coronavírus, medidas “muito simples” que se não forem adoptadas pode levar à morte de “muita gente”. Ao Governo (veja-se o que tem feitos nas últimas décadas) só interessam medidas complicadas pois é-lhe mais fácil arranjar desculpas para não resolver ou… resolver mal. O estudo foi elaborado pela Associação Angolana de Projectistas e Consultores (AAPC) e elenca um conjunto de cuidados e de regras para o combate ao novo coronavírus, Covid-19, em…
Leia maisVale tudo? Três meses
sem sinal da… TVCABO
As operadores de telecomunicações em Angola, principalmente, de televisão, internet e telefonia móvel, por falta de concorrência, por manifesta incúria e não raras vezes por incompetência, pouco se importam com a qualidade dos serviços prestados. “Tenho contrato com a TVCABO, que começou com uma boa campanha de aliciamento de clientes. Campanha legítima mas que, com o tempo, virou um atentado às cláusulas contratuais e desrespeito pelos serviços pelos quais é paga”. A empresa desviou muitos de outras pradarias, onde se incluiu William Tonet (Director do Folha 8). Nos últimos tempos,…
Leia maisRiscos políticos e respostas constitucionais
Para que servem as Constituições? Há respostas dos mais variados matizes legais e políticos. Alguns diriam que as Constituições servem para frear o impulso das maiorias de seus previsíveis excessos e patologias; outros diriam que servem para estimular princípios morais (v.g., a liberdade e a dignidade da pessoa humana) ou, então, para “desenhar a democracia” e estruturar os Poderes, as instituições de Estado, tais como o Judiciário, o Ministério Público, o Fisco e as Forças Armadas. Por Antonio Sepulveda, Igor de Lazari e Sérgio Dias(*) Em inovadora abordagem, Adrian Vermeule…
Leia maisReceita da CASA-CE para debelar a crise
O Conselho Presidencial da CASA-CE, considerando a crise económica (entre muitas outras) que assola Angola, propõe diversas medidas. “D escentralização política e desconcentração administrativa visando a libertação das iniciativas e criatividade dos cidadãos. Diminuição do papel do Estado na economia, particularmente nos sectores do comércio, serviços financeiros, seguros e indústria. Democratização e liberação das oportunidades. Acabar com a partidarização e exclusão nas oportunidades de financiamento das iniciativas e projectos económicos dos cidadãos. Combate sério e determinado contra a corrupção, o clientelismo, o nepotismo e o desperdício. Correcção progressiva das assimetrias…
Leia maisGuiné-Bissau: De golpe em golpe até ao golpe final
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, anunciou hoje que vai recorrer a todos os mecanismos legais para lutar contra a “intenção deliberada” do Presidente da República, José Mário Vaz, de derrubar o Governo. O s guineenses merecem melhores políticos e militares do que aqueles que têm. Isso merecem. Mas o que é que isso importa? Do ponto de vista da comunidade internacional em geral, da CPLP e de Portugal em particular, ainda não morreram guineenses suficientes para soar o alarme. Há pelo menos seis aos que Francisco Fadul dizia…
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