Apoiantes de Albel Chivukuvuku foram nesta quinta-feira detidos e agredidos em Luanda por agentes da Polícia Nacional (do MPLA), quando tentavam marchar em protesto contra a terceira rejeição na véspera pelo Tribunal Constitucional (do MPLA) de legalizar o seu projecto político PRA-JA. O Tribunal Constitucional (uma das sucursais do MPLA) chumbou definitivamente e pela terceira vez o recurso interposto para a legalização do partido PRA-JA, o projecto político lançado em 2019 por Abel Chivukuvuku, alegando que as assinaturas dos subscritores não estariam em conformidade. De facto, reconheça-se, para que é…
Leia maisEtiqueta: porrada
Não haverá chocolates e rebuçados para ninguém
O ministro do Interior, Eugénio Laborinho (que em 1973, com 18 anos, fez o curso de professores do Posto), avisou hoje que a polícia angolana vai reagir de forma adequada ao comportamento dos cidadãos, mas não vai “distribuir chocolates e rebuçados” perante os actos de desobediência ao estado de emergência. Como em Cabinda, ou Benguela, polícias e militares vão distribuir porrada e roubar os bens dos populares. Eugénio Laborinho, que falava numa conferência de imprensa em Luanda, após a primeira semana de estado de emergência, decretado em Angola para (supostamente)…
Leia maisPolícia do MPLA neutraliza manif de perigosos jovens
A polícia do MPLA, que supostamente deveria ser de Angola, dispersou hoje com gás lacrimogéneo mais de 200 estudantes e activistas que se manifestavam, em Luanda, contra a pretensão do Governo de cobrar propinas no ensino superior regular, a partir de 2020. Liberdade de expressão? Era bom se Angola fosse o que não é, um Estado de Direito. A manifestação ‘Propina Not’ ou ‘Propina Não’ juntou no Largo das Heroínas mais de duas centenas de jovens, que empunhando cartazes (provavelmente fabricados com material letal que indiciava a tentativa de um…
Leia maisEm Luanda, fiscais roubam, violam e matam zungueiras
O cidadão quando ouve falar de fiscal, em Luanda (capital de Angola), associa (por longa e dolorosa experiência) sem pestanejar a actividade deste agente público, à de um reles bandido ou delinquente comum, com a diferença do primeiro portar um colete, com insígnias Fiscalização, cartão de identificação e andar numa carrinha oficial. Por Sílvio Van Dúnem e Victória Balundo Tirando estes elementos de identificação do Estado, a prática quotidiana é de autênticos bandoleiros que actual num não-Estado, como se fizessem parte de uma ampla organização mafiosa de malandros da ladroagem…
Leia maisTolerância (é claro!) não se aplica em Angola
Assinala-se hoje, 16 de Novembro, o Dia Internacional para a Tolerância, instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação (UNESCO), em reconhecimento da Declaração de Paris (França), assinada no dia 12 deste mês, em 1995, por 185 Estados. R eunida na sua 28ª Sessão da Conferência geral, em Paris, de 25 de Outubro a 16 de Novembro de 1995, a UNESCO decidiu instituir a efeméride com base na data do seu acto constitutivo, também adoptado a 16 de Novembro, mas de 1945. A declaração de princípios da UNESCO sobre…
Leia maisPorrada forte e feia contra todos os que não são do MPLA
A Polícia de Angola, comportando-se mais uma vez como polícia do MPLA, carregou hoje forte e feio contra os manifestantes que exigiam, em Luanda, a libertação de 15 activistas detidos desde Junho. V ários feridos e muitas detenções são, para já, o saldo, de um intervenção policial e militar que mostrou como é fácil ser forte com os que, embora tendo razão, têm como única arma a liberdade de pensamento. O protesto concretizou-se pelas 16 horas, no Largo da Independência, com os jovens manifestantes gritando “liberdade” e a entrarem naquela…
Leia maisLevámos porrada e fomos despejados na mata
Os dois repórteres do Folha 8 que hoje acompanharam profissionalmente a manifestação que, em Luanda, envolvia dez movimentos contestatários reunidos no autodenominando Conselho Nacional dos Activistas de Angola, foram vítimas – como muitos outros – da sanha persecutória do regime. P ara além de ficarem sem o respectivo equipamento de trabalho, foram detidos pelas forças de segurança e abandonados numa mata para lá do Cacuaco. Isto depois de umas lições de reeducação patriótica, baseadas sobretudo na lei do cassetete – para aprimorar fisicamente estes delinquentes do Folha 8 – e…
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