Uns morrem de pé. Outros aceitam viver de joelhos!

O Presidente da República, João Lourenço, atribuiu uma das mais altas condecorações outorgadas pelo Executivo (Medalha de Bravura e do Mérito Cívico e Social, 1.ª Classe) a Bonga, colocando-o a par de personalidades políticas, culturais, militares e socais (sobretudo do MPLA), de um leque em que se destacam, ainda, Viriato Clemente Francisco da Cruz, a título póstumo, com a Ordem da Independência, 1.º Grau, e Liceu Vieira Dias (fundador do agrupamento N’gola Ritmos), também a título póstumo, com a Ordem do Mérito Civil, 1.º Grau. Por Orlando Castro Até os…

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Necessidade subjectiva ou
o “negro” complexo de JLo

Já que na justiça internacional está a perder várias batalhas, o Presidente angolano, João Lourenço, vira-se para o seu (mas que deveria ser nosso) país, onde ele é a lei, e continua a guerra contra a “família” – que até há pouco tempo também era a sua – José Eduardo dos Santos. Agora revogou, por despacho que invoca “interesse público”, um contrato de quase 30 milhões de euros, atribuído pelo anterior chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, aos egípcios da El Sewedy Power. De acordo com o despacho 93/18,…

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“Quero, posso e mando”, diz
JLo a Eduardo dos Santos…

O Ministério dos Transportes de Angola refuta os argumentos da empresa privada “Atlantic Ventures”, a propósito da polémica em torno do projecto de construção do Porto do Dande. Refutar, para além de ser um legítimo direito, não significa (pelo menos nos Estados de Direito) ter razão. O Ministério dos Transportes reagiu ao comunicado que a empresa “Atlantic Ventures” tornou público na última segunda-feira, no qual anunciava que tomaria as medidas necessárias para a protecção dos seus interesses no caso que a opõe ao Estado, sendo que no caso Estado significa…

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Ela atormenta JLo!
(Freud explicaria?)

O Presidente angolano, João Lourenço, revogou, alterou ou mudou a gestão de contratos e projectos aprovados pelo antecessor, José Eduardo dos Santos, no valor de 21.000 milhões de dólares, só nos últimos três meses. Projectos e contratos esses que mereceram a aprovação servil e, por isso, incondicional, de um dos mais emblemáticos ministros do anterior presidente. De seu nome, João Lourenço. De acordo com dados compilados pela Lusa, a primeira das alterações de fundo aconteceu com a publicação, a 2 de Abril, do despacho presidencial 37/18, através do qual o…

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Ah! Ah! O crime compensa.
Toca a repatriar o kumbu

Os cidadãos e empresas angolanas têm até final de Dezembro para repatriar voluntariamente, sem perguntas ou investigações das autoridades (impunidade total), os recursos financeiros ilicitamente retirados de Angola, podendo até receber incentivos estatais (benefícios ao infractor), segundo a legislação que já entrou em vigor. Em causa está a Lei de Repatriamento de Recursos Financeiros, publicada em Diário da República a 26 de Junho, prevendo um prazo de 180 dias, a contar daquela data, para o repatriamento voluntário desses recursos financeiros. De acordo com a lei, entre esses recursos, sem um…

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Será que alguém ouve o
que João Lourenço diz?

O Presidente angolano, João Lourenço, disse hoje, em Luanda, que pretende tornar a justiça capaz de responder aos grandes desafios do combate à corrupção e à impunidade, e assim contribuir para a moralização do sistema social, político e económico. Pelas escolhas que já fez (em matéria de justiça) torna-se inequívoco que será uma missão impossível. João Lourenço, que procedeu hoje à abertura do ano judicial 2018, disse que desta forma também se pretende tornar o mercado nacional mais competitivo para a atracção de investimento privado e estrangeiro, se a justiça…

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Liberdade na guilhotina

Ponto prévio: Na senda do que vimos defendendo, sobre a necessidade de um Pacto do Regime, capaz de garantir uma transição pacífica, é mister rememorar, não serem boas as rupturas violentas, pois estas geram excessos imprevisíveis, para os povos e países. Por William Tonet Angola já teve rupturas violentas, com resultados desoladores, primeiro no seio dos ex-movimentos de libertação (FNLA, MPLA, UNITA) onde a justiça tinha como procuradores os bajuladores, cabendo o papel de juiz ao líder, que discricionariamente, mandava prender ou assassinar, todos quantos temesse ou pensassem com a…

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