A tuberculose é desde 2015 a terceira causa de morte em Angola, depois da malária e dos acidentes de viação, com 1.373 óbitos de um total de 58.619 casos, dos quais 51.805 são novos registados em 2017. Nada de novo, portanto. São dados típicos de um país pobre que, por sinal, tem (num universo de 28 milhões de pessoas) 20 milhões de pobres. A informação foi hoje avançada pelo secretário de Estado para a Saúde Pública, José da Cunha, num seminário realizado em Luanda sobre a tuberculose, para assinalar o…
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Venda de divisas quase só para… importar comida
A venda de divisas pelo Banco Nacional de Angola (BNA) à banca comercial voltou a aumentar na última semana, face à anterior, para 261,1 milhões de euros, mas mais de 80 por cento destinaram-se à importação de alimentos. A informação consta do relatório semanal do BNA sobre a evolução dos mercados monetário e cambial, entre 13 e 17 de Novembro, e surge após os 203,7 milhões de euros e 80,1 milhões de euros disponibilizados à banca nas duas semanas anteriores. Segundo o documento, hoje divulgado, as divisas vendidas – mantêm-se…
Leia maisCólera? É claro que… sim!
O Ministério da Saúde de Angola vai enviar médicos e medicamentos para travar a propagação do surto de cólera, que já afectou 106 pessoas e matou seis, na província do Zaire. Confirma-se a notícia avançada pelo Folha 8 no dia 19 de Dezembro do ano passado. Este surto de cólera afecta as ilhas Kirusso, Mbubu, Nvindi, Kimpula e Libi, no Soyo, devido às deficientes condições de higiene, água e saneamento básico, uma situação conhecida há muito tempo mas cuja resolução tem sido – tal como noutras localidades do país –…
Leia mais“Impostos não sacrificam as pessoas e as empresas”
O ministro das Finanças de Angola afirmou hoje que a proposta de Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2017 envolve “impostos que não sacrificam as pessoas e as empresas” e que mantém a dívida pública num nível “perfeitamente sustentável”. Como? Nem o ministro sabe. Por Óscar Cabinda (*) Oministro Archer Mangueira discursava na Assembleia Nacional, em Luanda, na apresentação para votação na generalidade, pelos deputados, da proposta do OGE para 2017, que continuará em discussão parlamentar até Dezembro. Por definição, os impostos são contribuição pecuniária que o Estado impõe a…
Leia maisAjudemos o pobre governo comendo farelo e mandioca
O Governo angolano estima que a importação de produtos alimentares da cesta básica tenha caído cerca de 3% em 2015, mas ainda acima dos 3,5 mil milhões de euros, praticamente o dobro face 2013. Os números constam de um documento de suporte à estratégia do Governo para ultrapassar a crise financeira provocada pela quebra nas receitas do petróleo, e que visa reduzir a dependência das receitas com as exportações de crude com a auto-suficiência alimentar. De acordo com o documento, a importação de produtos alimentares básicos por Angola aumentou cerca…
Leia maisOGE? Apenas “funções básicas”
O Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2016 vai entrar em discussão na Assembleia Nacional ainda este mês e, segundo o ministro das Finanças, vai cumprir as “funções básicas” e tentar promover a retoma económica no país. A ngola atravessa actualmente uma forte crise financeira e económica, com reflexos também ao nível cambial, devido à queda para metade das receitas com a exportação de petróleo, tendo em conta a quebra na cotação internacional do barril de crude. A isso acresce a incompetência do governo em, durante 40 anos, não criar…
Leia maisQuando toca a mamar… todos aprovam
A comissão de Economia e Finanças da Assembleia Nacional de Angola aprovou hoje o orçamento daquele órgão de soberania (isto é como quem diz) para o exercício económico de 2015, que aumenta para mais de 272 milhões de euros. D e acordo com informação oficial do Parlamento, o projecto de resolução sobre o orçamento foi elaborado pela comissão dos Assuntos Constitucionais e Jurídicos, com base nos dados fornecidos pelo Conselho de Administração da Assembleia Nacional. O documento, agora conhecido, está orçado em 32,7 mil milhões de kwanzas (272,2 milhões de…
Leia maisAos poucos a Guiné-Bissau começa a ser um Estado
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, disse, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, que o país está a reavaliar todos os contratos celebrados pelo Estado. Ou seja, o executivo está a trabalhar num programa do contencioso, para o qual foi criada uma comissão interministerial, que visa trazer clareza aos contratos que envolvem o estado ou no qual o estado tem alguma participação. “Estamos a identificar estes casos e, em alguns vamos precisar de uma auditoria. No final, o que pretendemos é que todos os guineenses se revejam nos métodos…
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