Samakuva: “Tudo seria diferente com a UNITA”

O presidente da UNITA, Isaías Samakuva, defendeu hoje que se o seu partido tivesse sido poder em 1975, Angola não tinha entrado em guerra, denunciando como exemplo que desde a paz (2002) já morreram 85 militantes em incidentes com o MPLA. Isaías Samakuva, líder da UNITA, falava em entrevista à Lusa, a propósito dos 50 anos da fundação do partido do ‘galo negro’, que se comemoram amanhã, numa cerimónia oficial em Luanda. “Com a UNITA no poder, Angola nunca teria passado por uma guerra tão longa como a que conheceu.…

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Um filme já visto, diz Luaty Beirão

O activista Luaty Beirão, um dos acusados em tribunal de actos preparatórios para uma rebelião e golpe de Estado em Angola, desvalorizou hoje o anúncio da saída da vida política do Presidente José Eduardo dos Santos, lembrando que já viu este “filme”. “E u não me deixo entrar em momento de excitação ou de alegria porque já ouvi esse discurso em 2011 (…) Daqui a bocado está ele a voltar atrás com a sua palavra, alegando que o partido pede que não os abandone nesta altura tão complicada, porque é…

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Ele diz que sai em 2018. Chega de gozo, não acham?

José Eduardo dos Santos, Presidente de Angola (nunca nominalmente eleito e no poder desde 1979) e igualmente Presidente do MPLA e Titular do Poder Executivo, manifestou a intenção de se retirar da política activa em 2018, aos 76 anos. O anúncio foi feito em Luanda, na abertura da 11ª reunião ordinária do Comité Central do MPLA. Por Orlando Castro Manifestar a intenção é algo diferente de decidir, mas que fique o benefício da dúvida, um sentimento que aliás faz parte da vida dos angolanos desde a independência, há 40 anos.…

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MPLA vai definir com que votação ganhará as eleições

O presidente do MPLA, Titular do Poder Executivo e chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, convocou para amanhã (sexta-feira) uma reunião do comité central daquele partido que está no poder desde 1975. Faltam cinco meses para o congresso ordinário do partido. T rata-se da 11ª reunião ordinária e vai decorrer em Luanda, sob orientação do presidente do partido, sendo o comité central o órgão deliberativo máximo entre congressos. O cinco meses do congresso, esta reunião – cuja agenda de trabalhos não foi revelada – acontece também numa altura em…

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A ingenuidade da mandioca

Em Angola há coisas (in)acreditáveis. Então não é que a Oposição (social e política) reage sempre com indignação quando algum membro do partido que está no poder desde 1975 diz que o país é uma democracia e que são permitidas manifestações? Por Orlando Castro Francamente. Até parece que vivem no exílio. Se a malta dessa oposição vivesse em Angola e tivesse direito às mesmas mordomias e benesses que só o poder absoluto permite, certamente que estaria de acordo com esta tese defendida por isentos e impolutos políticos do regime, chamem-se…

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A verdade da mentida de José Eduardo dos Santos

Os políticos são uma tribo que emerge da sociedade, com o propósito de a servir, na base da voluntariedade, entrega e abnegação. Devem, quando hasteiam a bandeira partidocrata ser os melhores e os mais competentes, para liderar as ondas sonhadoras dos seguidores e dos “projectos-país”. Por William Tonet Uns são homens e mulheres honestos, aglutinadores, reconciliadores e eticamente correctos, outros o espelho da vergonha, da mentira, da vigarice e a cabeça da víbora, que fabrica e alimenta a corrupção institucional, que, infelizmente, rasga os oceanos políticos do mundo. E, o…

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Vingança dos sipaios

A instrumentalização da justiça portuguesa para lançar na lama o nome dos dirigentes angolanos e africanos, raros exemplares de honestidade, honorabilidade e tudo o mais que os vai levar a ganhar sucessivos prémios Nobel de integridade moral, de uma forma geral prossegue de forma frenética e imparável. Por Orlando Castro Depois dos artifícios fracassados da desestabilização militar e da guerra, depois de perderem no campo das eleições (de que é exemplo o facto de José Eduardo dos Santos estar no poder sem nunca ter sido nominalmente eleito) e depois de…

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Pilhagem dos bens do Estado

A Fundação Bertelsmann coloca o governo angolano nas últimas posições entre os 129 países analisados, devido à repressão e à deterioração económica. Conflitos entre Renamo e a Frelimo e desigualdades rebaixam Moçambique. As avaliações de Angola e Moçambique pioraram no Índice de Transformação Política e Económica da fundação alemã Bertelsmann, que avalia 129 países em desenvolvimento, revela a Deutsche Welle num trabalho de Karina Gomes. Prisões arbitrárias, torturas e perseguições, aliadas à má governação, arrasam a nota de Angola, levando a que a governação de José Eduardo dos Santos (no…

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Ditadura preside ao Conselho de Segurança da ONU

Angola assume, a partir de hoje (1 de Março), a Presidência rotativa do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Nada mal para um regime cujo Presidente, nunca nominalmente eleito, está no poder desde 1979. Por Orlando Castro Façamos uma reflexão. Viver em paz é algo que não agrada ao MPLA. Com o fim da guerra, em 2002, acabou o sagrado bode expiatório que o regime tinha para fazer o que quisesse sem dar explicações e, também, sem estar sujeito ao escrutínio dos angolanos. E isso foi um enorme, enormíssimo, transtorno…

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Lei da Nacionalidade respeita a Constituição?

O jornal Folha 8 solicitou-me um comentário à alteração da Lei da Nacionalidade, aprovada na Assembleia Nacional (em sessão plenária e após já anterior aprovação na especialidade), no passado dia 24, com os votos favoráveis dos 142 deputados da bancada do MPLA, face aos votos desfavoráveis das bancadas da UNITA e da CASA-CE, e a abstenção dos 4 deputados da FNLA e do PRS. Por Eugénio Costa Almeida Especialista angolano em Assuntos africanos Esta lei, ora aprovada, prevê que os angolanos nascidos antes da independência ocorrida em 11 de Novembro…

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