Aí está mais… petróleo

A petrolífera italiana ENI confirmou hoje o potencial novo e adicional de mais de dois mil milhões de barris de petróleo, identificado nas recentes descobertas exploratórias realizadas no Bloco 15/06, onde é operadora. Segundo uma nota da petrolífera italiana, que opera em Angola desde 1980, a empresa está a trabalhar para que o novo campo entre em produção a partir de Dezembro de 2019, garantindo assim um aumento da sua capacidade petrolífera, com a exploração de oito poços adicionais no Bloco 15/06. “Apenas oito meses após o sucesso exploratório, prevê-se…

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A (in)dependência das ditas redes que são (anti)sociais

O núncio apostólico em Angola e São Tomé considerou hoje, em Luanda, que a utilização das redes sociais constitui uma ocasião para “favorecer o encontro”, mas também “pode potenciar o auto-isolamento como uma teia de aranha”. Não foi bem a descoberta da pólvora mas esteve perto. Petar Rajic, que falava hoje, em Luanda, durante uma conferência de imprensa de apresentação da mensagem do Papa Francisco por ocasião da 53ª Jornada Mundial das Comunicações Sociais 2019, sublinhou que as redes sociais devem ser um instrumento para libertar e proteger. “A rede…

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Fiado de… mil milhões

O Deutsche Bank vai emprestar mil milhões de euros ao Estado angolano (MPLA), que acaba de publicar em diário da república as garantias de Estado inerentes ao empréstimo, num despacho assinado pelo Presidente, João Lourenço. As garantias são, em linguagem comum, eles entram com dinheiro e a equipa do MPLA com a experiência. No fim eles ficam com a experiência (e com o país) e os dirigentes do MPLA com o dinheiro. O empréstimo, a ser concedido pelo Deutsche Bank Espanha, é destinado ao “fomento do sector privado angolano” e…

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Crise? Claro, para sempre (mesmo que seja mentira)

O petróleo exportado por Angola já rendeu aos cofres do Estado, em cinco meses de 2018, quase tanto como em todo o ano de 2016 e metade do previsto pelo Governo angolano em receitas fiscais petrolíferas até Dezembro. A informação resulta de uma análise da agência Lusa a vários relatórios do Ministério das Finanças sobre as receitas com a venda de petróleo, que em 2018 já totalizam 231.129.103 barris exportados. No Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2018, o Governo inscreveu uma previsão de exportação, em todo o ano, 620…

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E se o tal “deus” petróleo decide exonerar Angola?

Mais de metade da dívida pública externa de Angola já é garantida desde 2016 com carregamentos de petróleo, modelo que o próprio Governo admitiu este ano estar a atingir “a exaustão”. Segundo informação governamental económica de Maio, disponibilizada aos investidores internacionais, 48,8% de toda a dívida pública angolana contraída fora do país estava garantida, no final de 2013, com pré-carregamentos de petróleo, cuja produção angolana é de mais de 1,6 milhões de barris por dia. Esse valor desceu para 43,8% em 2014 e para 39,2% em 2015, mas disparou nos…

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Inflação desce e o país cai

A taxa de inflação em Angola, a 12 meses, voltou a descer em Abril, pelo quarto mês consecutivo, fixando-se agora ligeiramente abaixo dos 35%, uma quebra de mais quase dois pontos percentuais face a Março. De acordo com o relatório mensal do Instituto Nacional de Estatística (INE) angolano sobre o comportamento da inflação, os preços subiram de Março para Abril 1,80%, em termos nacionais, contra os 1,91% e 2,30% dos dois meses anteriores e já menos de metade dos quase 4% só em Julho de 2016. Entre Janeiro e Dezembro…

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Lixo (com tendência para piorar), diz a Fitch

A agência Fitch desceu o ‘rating’ da dívida soberana de Angola para ‘B’, mantendo-se abaixo da escala de investimento, ou ‘lixo’, com perspectiva de evolução “Negativa” e prevendo em 2016 o pior desempenho económico angolano em 14 anos. Na última acção de ‘rating’ sobre Angola, em Março, a Fitch tinha já descido a Perspectiva de Evolução da avaliação da dívida soberana do país para “Negativa”, antevendo-se esta reavaliação, face ao anterior ‘B+’, agora divulgada. No relatório desta avaliação, a agência recorda que Angola continua a sofrer o “severo choque petrolífero”,…

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Crescer? Talvez em 2017

O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera que Angola só vai recuperar dos efeitos da queda do petróleo daqui a dois anos, e mesmo assim aponta riscos a esta previsão, nomeadamente uma nova descida nos preços. “A perspectiva é para uma recuperação que vai começar em 2017, mas há riscos negativos, incluindo uma descida mais acentuada nos preços do petróleo”, considerou Ricardo Velloso, que liderou a missão do FMI a Angola quando, em Agosto deste ano, o país foi avaliado ao abrigo do artigo IV, uma análise anual à economia de…

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Asfixia petrolífera

Analistas consideram que Angola precisa de aumentar o peso da parte da economia que não depende do petróleo, para não ficar vulnerável às variações de preço, quando, actualmente, vale cerca de 50% do PIB e garante um fluxo directo de receitas. Aprodução de petróleo foi multiplicada por dez na última década e Angola consegue hoje bombear quase 1,8 milhões de barris por dia, o que garante uma receita fiscal que, no ano passado, representou mais ou menos três quartos do total. O petróleo é, simultaneamente, uma enorme vantagem para o…

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Quando a China espirra Angola entra logo em coma

O Wall Street Journal (WSJ) dedica hoje um extenso artigo à influência da China em África, nomeadamente em Angola, concluindo que o abrandamento da segunda maior economia do mundo tem um forte impacto no relacionamento com os países africanos. “A s ligações económicas de Angola a Pequim ilustram um problema mais amplo em África; as nações que ligaram as suas fortunas à China encontram-se agora reféns da turbulência económica no país”, escrevem os jornalistas do WSJ, depois de lembrarem, logo no início do artigo, a visita do Presidente de Angola…

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