A Primavera anda por cá

A investigadora Rebecca Engebretsen, da Universidade de Oxford, considera que se a classe média em Angola continuar a perder poder de compra isso pode desencadear perturbações sociais e políticas como aconteceu em vários países na Primavera Árabe. “U m decréscimo no poder de compra do grupo que detém o poder em Luanda pode desencadear perturbações sociais e políticas, como aconteceu noutros países durante a Primavera Árabe”, escreveu a investigadora Rebecca Engebretsen numa análise publicada na AllAfrica Global Media. Para esta doutoranda em Oxford, o Governo angolano (do MPLA, no poder…

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Apertem (ainda mais) o cinto

A União Nacional dos Trabalhadores de Angola – Confederação Sindical (UNTA-CS) prevê uma nova redução do poder de compra dos trabalhadores angolanos em 2016, com o agravamento das políticas fiscais decididas pelo Governo. A previsão é feita pelo secretário-geral da UNTA, Manuel Viage, que disse igualmente, em declarações à agência Lusa, que 2015 foi já só por si “um ano difícil” para os trabalhadores angolanos. Manuel Viage referiu que as medidas de política fiscal, com destaque para a vertente da despesa, executadas pelo Estado para fazer face à crise económica…

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Dívida pública cresce, cresce

A agência de notação financeira Moody’s aponta Angola como o país da África subsaariana cuja dívida pública, em dólares, mais aumentou desde o início da descida do preço do petróleo, em meados do ano passado. “A ngola, Gana e Zâmbia são os países mais afectados pelo aumento da dívida denominada em moeda estrangeira, que aumentou ainda mais com a emissão de dívida pública nos mercados internacionais”, lê-se num relatório especial sobre o impacto dos preços mais baixos das matérias-primas nas economias africanas, citado pela Agência Lusa. O documento surge menos…

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É prioritário resolver a falta de dólares

Alves da Rocha, director do Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC), defende que mais do que a introdução do euro ou do yuan chinês em Angola, como alternativa aos escassos dólares, é necessário priorizar, em definitivo, o acesso a divisas. P ara Alves da Rocha, economista do CEIC, instituição da Universidade Católica de Angola, a moeda estrangeira deve “deixar de circular em paralelo” com o kwanza, como acontece actualmente, mas agravada nos últimos meses com a desvalorização de mais 30 por cento na moeda nacional face ao dólar norte-americano,…

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Transferências para o estrangeiro mantêm taxa de 10% em 2016

A contribuição é paga antes da transferência, ficando isentos o Estado angolano e os seus serviços (à excepção das empresas públicas), bem como instituições públicas de previdência e segurança social, associações de utilidade pública reconhecidas legalmente e Igrejas em situação legal no país. O s bancos angolanos venderam 656,9 milhões de dólares (620 milhões de euros) de divisas para satisfazer pedidos de clientes sobre “invisíveis correntes” em Junho, antes da aplicação da nova contribuição especial, ainda assim uma redução de 37% face ao mesmo de 2014. “Havendo necessidade de se…

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Queda de 50% nas receitas

As receitas da exportação de petróleo da estatal Sonangol deverão cair cerca de 50% este ano face a 2014, tendo em conta a evolução das contas até Outubro. D e acordo com um relatório mensal do Ministério das Finanças, citado pela agência Lusa, a Sonangol registou lucros de 819 mil milhões de kwanzas (5,7 mil milhões de euros) entre Janeiro e Outubro, com a exportação de petróleo. Recorde-se que Angola vive um ano marcado pela forte crise financeira e económica, decorrente da quebra na cotação internacional do barril de crude,…

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Namíbia deixa de aceitar kwanzas

A Namíbia vai deixar de aceitar a partir de quarta-feira o kwanza angolano como moeda de troca no norte do país, cinco meses depois de um acordo entre os bancos centrais dos dois países ter entrado em vigor. A decisão consta de um comunicado conjunto dos dois bancos centrais, em que se recorda que o acordo monetário, que entrou em vigor a 18 de Junho, abrangia moradores das cidades fronteiriças Oshikango (Namíbia) e de Santa Clara (Angola), que podiam usar as respectivas moedas nacionais no país vizinho, até 3.500 euros…

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(Mais) um ano duro

A Economist Intelligence Unit (EIU) considera que o Governo de Angola “tem um ano duro pela frente” porque vai ter de responder às expectativas da população apesar de ter menos receitas fiscais e espaço de manobra. “O Governo tem um ano duro pela frente, porque vai ter de responder às expectativas cada vez maiores, mas tem um nível de receitas mais baixo e menos espaço de manobra orçamental”, escrevem os analistas da unidade de análise económica da revista britânica ‘The Economis’. Numa análise ao Orçamento do Estado para 2016, enviada…

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Portugal sente a nossa falta

Os angolanos, que eram dos visitantes que mais estavam a aumentar os gastos em Portugal, registando uma subida em 21% no primeiro semestre, a partir de Julho reverterem completamente a tendência e até Setembro, inclusive, acumularam uma quebra em 36,1%. D ados do Banco de Portugal recolhidos pelo PressTUR mostram que, no conjunto dos primeiros nove meses deste ano, Angola continua a ser o 5º mercado emissor que mais contribui para a receita turística portuguesa (gastos de turistas estrangeiros), se bem que já em quebra de 2,7% ou 11,73 milhões…

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Logística das Forças Armadas em análise

A situação logística dos três ramos das Forças Armadas Angolanas (Exército, Força Aérea e Marinha de Guerra) está a ser analisada hoje, em Luanda, numa reunião da Direcção Principal de Logística do Estado Maior General das FAA. D urante o encontro, que termina amanhã, os participantes deverão avaliar o estado de execução dos programas de investimentos, aquisição e abastecimento de produtos, bem como proceder ao balanço das transportações efectuadas no segundo e terceiro trimestres de 2015. Ao discursar no acto de abertura, o vice-chefe do Estado Maior General das FAA…

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