Néscios querem sangue

O MPLA (partido que “só” está no poder em Angola desde 1975) está a viver o seu estertor (momento que antecede a morte, agonia) político de domínio absoluto, de único partido numa “democracia” de vários partidos. O seu órgão oficial (Jornal de Angola) é a prova provada disso. Por Orlando Castro Quando foi publicado o livro “Agostinho Neto – O Perfil de um Ditador – A História do MPLA em Carne Viva”, do historiador luso-angolano Carlos Pacheco, o MPLA disse: “A República de Angola está a ser vítima, mais uma…

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Governo do Povo (democracia) não serve ao MPLA

A democracia (aquela “coisa” que, segundo o MPLA, foi imposta a Angola e que considera contranatura por significar “governo do povo”) piorou nos países lusófonos, não existindo actualmente um único país de língua portuguesa classificado como “democracia plena”, revela o Índice da Democracia 2020. Por Orlando Castro Ou seja, tudo na mesma e com a comunidade internacional a cantar, a rir e a facturar com a desgraça dos africanos em geral e dos lusófonos em particular. Elaborado anualmente pela The Economist Intelligence Unit, ligada à publicação britânica The Economist, cuja…

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(Ex)celso excretor das ceroulas cor-de-rosa

Repensar os fantasmas é uma boa estratégia que, aliás, revela que o governo do MPLA (há quase 46 anos que Angola só conhece governos do MPLA) até da própria sombra tem medo. É que os fantasmas aparecem em vários formatos e configurações. Uns surgem na forma de Jonas Savimbi, outros na de Isabel dos Santos, outros ainda em formato de… “Folha 8”. Que o diga o “maninho” Celsinho Malavoloneke. Por Orlando Castro Enquanto secretário de Estado da Comunicação Social, Celso Malavoloneke, valorizou o ciclo de formação dirigido aos jornalistas, considerando…

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Ninguém é livre se não tiver memória

A representante de Angola junto das Nações Unidas e outras organizações internacionais, Margarida Izata, assegurou em Genebra (Suíça), que Angola está alinhada com o pensamento do Relator Especial e a Declaração feita pelo Grupo Africano que destacam a importância do «Dever de Memória». Por alguma razão, repetimos com orgulho e patriotismo, o Folha 8 tem como máxima “Jornalismo com memória desde 1995”… Por Orlando Castro A intervenção da embaixadora Margarida Izata centrou-se na temática “Reparação, Verdade e Justiça”, amplamente discutida durante a 45° Sessão do Conselho dos Direitos Humanos da…

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Doenças, fome e… dedo no gatilho

Os angolanos têm um vasto legue de alternativas para… morrerem. Da Convid-19 à malária, passando pela fome, tudo está ao dispor da esmagadora maioria dos angolanos. Por alguma razão o Povo anda a aprender a viver sem… comer. Há, no entanto, muitos (cada vez mais) que estão disposto a morrer de uma outra forma – com uma arma na mão. Isso porque tanto lhes faz a forma como morrem, apenas querem levar consigo alguns dos responsáveis. Por Orlando Castro Em Dezembro de 2017, já como Presidente, João Lourenço disse que…

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Self-service gratuito para o Povo

Se os angolanos não morrem em maior quantidade, a culpa não é de um Governo que está no poder há 45 anos e que está a fornecer-lhes todos os dias, a todas as horas, instrumentos para terem sucesso… Ao que parece o Covid-19 não teve êxito neste aspecto, ficando a longa distância da estratégia do MPLA que ensina os angolanos a viver… sem comer! Por Orlando Castro Há quem afirme que são cada vez mais as vozes que dentro do MPLA – fora já sabemos que é verdade – estão…

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Prestar contas (só do que convém!)

Bem dizia Eça de Queiroz que “os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão”. E Guerra Junqueiro referiu-se aos portugueses como: “um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante (…)”. Por Orlando Castro No dia 29 de Setembro (de…

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É a lei de quem paga mais

Em Portugal são vários os casos de órgãos de informação que ajudam a lavar a imagem do regime do MPLA. É normal. Apenas os que fazem Jornalismo pautam a sua actuação tendo por base a verdade. Mas há alguns que têm lixívia perfumada, o que sempre dá um ar mais agradável à porcaria. E, claramente, a TVI foi a que mais se destacou. Agora surgem sinais opostos. Consta que o MPLA de João Lourenço mandou fechar a torneira. Será? Por Orlando Castro No dia 7 de Setembro de 2015 foi…

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Três africanos e um europeu

“O Que Acontece com o Mundo Acontece Connosco”. Bienal de fotografia do Porto (Portugal). Na Reitoria da Universidade do Porto, a Bienal apresenta o diálogo entre “Travessia”, de Susan Meiselas, e “Muxima”, de Alfredo Jaar, sobre a herança do colonialismo português em diferentes geografias – no Porto e em Angola – evidenciando os desafios socioculturais que produzem as realidades de precariedade e resiliência das comunidades africanas e afrodescendentes nos dois continentes. Por Orlando Castro Em tempos, almocei num restaurante do Porto com mais três amigos. A simpatia do empregado levou-o…

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Norberta, a heroína

O estado da Nação é mau e a Nação já não é um Estado em mau estado. É apenas um local muito mal frequentado. Se dúvidas existirem basta ver como uma das mais preponderantes servas (para todos os serviços) do Reino, Norberta, mostra à sociedade angolana e ao Mundo que o MPLA apenas pensa com a cabeça (do dedo) que vai puxar o gatilho da guerra. Por Orlando Castro No dia 21 de Dezembro de 2017, a Secretária para a Informação e Propaganda do Bureau Político do MPLA rejeitou a…

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