A 2 de Novembro de 1992 morria Jeremias Kalandula Chitunda, braço direito de Jonas Malheiro Savimbi e vice-presidente da UNITA, perfurado por balas depois do veículo em que viajava de regresso à província do Huambo, ter capotado durante um ataque nas proximidades do actual Distrito Urbano do Sambizanga, município de Luanda, província com o mesmo nome. Por Geraldo José Letras eremias Chitunda morreu em dois de Novembro de 1992 quando viajava de regresso a província do Huambo, saindo de Luanda, onde fora enviado em representação de Jonas Savimbi para assinar…
Leia maisEtiqueta: massacre
“Zeca Mutchima” ainda está vivo…
A Procuradoria-Geral da República (PGR) angolana decidiu prorrogar por mais dois meses a prisão do líder do Movimento do Protectorado Português Lunda Tchokwe (MPPLT), José Mateus “Zeca Mutchima”, anunciou hoje o seu advogado, considerando a medida como “ilegal”. Segundo Salvador Freire, advogado do líder do MPPLT, detido em 8 de Fevereiro na sequência do assassinato pela Polícia Nacional (do MPLA) de dezenas de civis em Cafunfo, a nota da prorrogação da prisão do seu cliente foi emitida pela PGR junto do Serviço de Investigação Criminal (SIC) na Lunda Norte. “Essa…
Leia maisJacarés não falaram e os mortos também não
Um relatório da Associação Juvenil para o Desenvolvimento Comunitário de Angola (Ajudeca) sobre os incidentes de Cafunfo, província angolana da Lunda Norte, hoje divulgado, aponta que o “desaparecimento de cadáveres” nas morgues locais e o surgimento de corpos em rios e ravinas “deturparam o número exacto mortes”. O surgimento dos corpos nos rios deveu-se, presume-se, ao deficiente “trabalho” dos jacarés. Segundo o estudo, baseado na auscultação de 40 pessoas, entre efectivos da defesa e segurança, famílias afectadas e cidadãos comuns locais, aquela região viveu um clima de “terror, medo e…
Leia maisA imperiosa busca da verdade histórica
Os homens podem e desaparecem dada a lei natural da vida, mas existem aqueles que mantêm viva a sua chama pela força e convicção das ideias, como Nito Alves. E foi dentro deste espírito que um punhado de persistentes sobreviventes, no 24.07.21, no Auditório da LAASP, visando a manutenção da memória de todos quantos, no longínquo 27 de Maio de 1977, foram barbaramente encarcerados ou assassinados, decidiu lançar uma obra onde constam as “alegações de recurso” de Nito Alves, ao Comité Central do MPLA de Agostinho Neto, naquilo que ficou…
Leia maisAlgozes e traidores querem polir o genocídio de Neto
A Comissão de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos (CIVICOP), obviamente do MPLA e não republicana e independente, pretende, depois de várias peripécias em que os algozes desempenham papel, também, de vítimas, mas por serem vampiros, pretendem polir, branquear e quase desmentir o maior genocídio praticado por António Agostinho Neto, então presidente do MPLA e da República Popular de Angola, depois da II Guerra Mundial, ao mandar assassinar e, as palavras são dele, “sem perder tempo com julgamentos”, no 27 de Maio de 1977, cerca de 80.000 cidadãos…
Leia maisUm assassino que é herói… do MPLA
O Governo angolano (há 45 anos formado pelo MPLA) vai realizar pela primeira vez, em 44 anos, para assinalar o 27 de Maio de 1977, que segundo o regime foi uma tentativa de golpe de Estado, mas que de facto foi o massacre de milhares e milhares de angolanos (do MPLA) por ordem do assassino Agostinho Neto, que o MPLA considera o seu eterno e venerado herói. Por Orlando Castro (*) Segundo o programa de Homenagem às Vítimas dos Conflitos Políticos, estão previstos dois momentos no dia 27 de Maio,…
Leia maisEm Cafunfo continuam a morrer pessoas
O arcebispo de Saurimo, José Imbamba, denunciou hoje que na região de Cafunfo e em zonas de exploração diamantífera do leste de Angola “continuam a morrer pessoas”, responsabilizando os seguranças que protegem as minas, e pediu a “salvaguarda da vida”. Não mata a Polícia Nacional (do MPLA), mata a segurança (à qual o MPLA dá cobertura). É a continuação do forrobodó canibalesco dos cleptocratas. “Em Cafunfo, ainda continuam a morrer pessoas, nas zonas de exploração diamantífera ainda continuam a morrer pessoas, portanto os seguranças das empresas que defendem as minas…
Leia maisFartura de fome e de… monumentos
O ministro da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos “Liberdade”, anunciou na cidade do Lubango, província da Huíla, a inauguração, para breve, do Monumento de Cassinga. “A inauguração do Monumento de Cassinga vai traduzir, na prática, os anseios das populações pela liberdade e independência”, afirmou o ministro. Vejamos o que, sobre o Monumento aos Mártires de Cassinga, nos diz o mais credível jornal de propaganda do MPLA, o Pravda. Assim, “numa zona coberta de árvores do tipo mumue, jaracandá, figueira e eucaliptos, estão os dois túmulos…
Leia maisIsabéis “unidas” contra o MPLA
A deputada socialista portuguesa no Parlamento Europeu, Isabel Santos, questionou a posição de Bruxelas sobre a defesa dos direitos humanos em Angola, perante “actos recentes” (assassinatos em Cafunfo), em questões enviadas ao Alto Representante da União Europeia, Josep Borrell. Está a tardar a posição do Bureau Político do MPLA que, pela vez de Hidulika Kambami (nome indígena de Albino Carlos) virá apontar a empresária Isabel dos Santos (que tanto foi idolatrada pelos novos senhores do Poder) e “círculos portugueses indiciados nos crimes de corrupção em Angola” como principais promotores dessa…
Leia maisEuropa deplora massacre de Cafunfo
A delegação da União Europeia em Angola escreveu ao ministro da Justiça e dos Direitos Humanos do MPLA a deplorar os incidentes de Cafunfo e a solicitar-lhe uma reunião para “abordar a questão directamente”, revelou um porta-voz comunitário. “A delegação da União Europeia em Luanda, em nome da UE e dos Chefes de Missão, endereçou uma carta ao ministro da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola a deplorar os acontecimentos, recordando a importância das normas internacionais em matéria de direitos humanos, e a solicitar uma reunião para abordar a…
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