A UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa) prevê lançar a 6 de Maio, dia Mundial da Língua Portuguesa, o livro “Literatura e Cultura em Tempos de Pandemia”. Esta obra resulta de um desafio lançado a escritores e agentes culturais de todos os países de Língua Oficial Portuguesa, para elaborarem um texto (em prosa ou poesia) a propósito da pandemia que está a afectar, de forma traumatizante todo o mundo e, de modo especialmente profundo, o sector cultural. Este livro é assim o produto das contribuições de 75 autores,…
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Só mudou a cor do privilegiado
Jonuel Gonçalves, economista e professor angolano afirma que as elites africanas se têm aproveitado dos discursos identitários para manter a estrutura desigualitária das políticas coloniais, com consequências no desenvolvimento e no agravar das desigualdades no continente. “As elites africanas traíram os seus povos e, com base em discursos identitários, mantêm a política colonial“, agravando as desigualdades entre as suas populações, disse Jonuel Gonçalves à agência Lusa, a propósito do lançamento do seu livro “África no Mundo — Livre das Imposturas Identitárias”, que agora chega às livrarias em Portugal, numa publicação…
Leia maisA luta continua!
A corrupção mata a esperança no futuro de Portugal. O fenómeno ganhou raízes e é, infelizmente, uma das marcas distintivas do regime democrático português. Bastará estar atento às notícias para constatar que a corrupção contaminou muitas áreas da nossa sociedade, do futebol à cultura, passando pela justiça e pela política. Casos e Protagonistas de A a Z. Com este livro, Paulo de Morais apresenta um registo, para memória futura, do flagelo da corrupção. Retratam-se casos e protagonistas, essencialmente na esfera da política, para que fiquem identificadas as causas do fenómeno…
Leia maisDe derrota em derrota até
à inevitável derrota final!
O Tribunal de Lisboa – 3.ª Secção Criminal, negou provimento ao recurso interposto por Maria Eugénia Neto e Irene Alexandra da Silva Neto, por causa da publicação, em Julho de 2016, da obra de Carlos Pacheco intitulada “Agostinho Neto, O Perfil de um Ditador. A História do MPLA em Carne Viva”. A Fundação Agostinho Neto na pessoa da sua presidente, Maria Eugénia Neto, já tinha apresentado uma queixa-crime em Novembro daquele ano contra Carlos Pacheco pela mesma causa. Em Março de 2019 a queixa foi objecto de um primeiro veredicto,…
Leia maisSó o “pai” era jacaré?
Estelle Maussion, autora do livro “O Domínio de Angola, um retrato do poder de José Eduardo dos Santos”, considera que o reinado do antigo Presidente foi “autoritário e funcionou sobre a apropriação por um clã das riquezas do país”. Novidade? Nenhuma. Isso mesmo tem escrito (as palavras voam mas os escritos são eternos) o Folha 8 ao longo de mais de duas décadas. Em entrevista à Lusa a propósito do lançamento do livro, na terça-feira, Estelle Maussion considerou que o poder de que gozou José Eduardo dos Santos durante 38…
Leia maisSe os ministros morassem no muceque…
No dia 19, pelas 19H00, no Camões/Centro Cultural Português, em Luanda, será lançado o romance “Se os ministros morassem no muceque”, do escritor José Luís Mendonça. Trata-se de uma versão reformulada do romance “O Reino das Casuarinas”, lançado em 2014. Por esse facto, o autor introduziu na obra a seguinte Nota Explicativa: “Quando, em 2014, o crítico literário Rodrigues Vaz escreveu a sua recensão sobre o meu primeiro romance “O Reino das Casuarinas” e o chamou de “uma estreia ambiciosa”, disse que efectivamente, este é um romance ambicioso, talvez demasiado…
Leia maisDos Santos fez de Angola
uma empresa unipessoal
Uma antiga correspondente da agência France-Presse e da RFI – Rádio França Internacional em Angola, Estelle Maussion, descreve, num livro que será lançado amanhã, quarta-feira, que o antigo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos criou “um sistema” que tomou o país e não antecipou “a ruptura” que o seu sucessor iria fazer. “José Eduardo dos Santos é a personagem principal deste livro. Tem uma trajectória fascinante, chega ao poder aos 36 anos, quando há muitos conflitos, instaurou um sistema político e económico. Para além da conjuntura, ele é alguém muito…
Leia maisKafka e Angola
Estava eu tranquilamente a terminar de ler um livro na casa de pasto onde fui almoçar ontem, da autoria de um ex-diplomata e ex-jornalista – chamado “A Conquista do Sertão” – que retrata a colonização portuguesa inicial em Angola (a colonização a sério não a administração paliativa, vergonhosa e acanhada que desde Diogo Cão os tugas foram fazendo) já nos fins do século XIX e princípios do seguinte abarcando a I Guerra e o período entre as duas grandes guerras mundiais. Por Brandão de Pinho Seria capaz de jurar que…
Leia maisLivro de leitura obrigatória
Da minha juventude em Luanda lembro-me de conversas à volta da mesa com os meus amigos, conversas essas entremeadas de discussões de índole política, da independência de Angola que sabíamos ser inevitável, embora as opiniões quanto ao modus operandi de tal processo fossem muito discutidas (antes do 25 de Abril de 1974), de “faits-diverts” e de narrações mais ou menos épicas de familiares de alguns deles que tinham, décadas atrás, calcorreado Angola a comerciar. Por Carlos Pinho (*) Uma das histórias recorrentes era sobre o ódio que o homem negro…
Leia mais(Bio)diversidade ímpar, garante João Lourenço
Angola conta a partir desta terça-feira com um livro sobre biodiversidade, com informações dos últimos dois séculos sobre a flora e fauna angolana, editado por especialistas africanos, europeus e norte americanos e com prefácio do Presidente angolano, João Lourenço. “A ngola continua a ser um dos países menos bem documentados do mundo em termos da sua biodiversidade. Esta situação está prestes a mudar. Cientistas angolanos colaboraram com mais de 40 colegas de 10 países para produzir uma síntese de conhecimento sobre a biodiversidade ímpar de Angola”, escreveu João Lourenço, acrescentando…
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