A Lusa (Agência de Notícias de Portugal) assinou, em Luanda, três protocolos de cooperação com a televisão e rádio públicas de Angola, devendo, ainda esta semana, ser rubricados mais dois com outros órgãos de comunicação social de Angola. Será que, agora, o Jornal de Angola deixará de se referir a Nicolau Santos como fez no artigo publicado em 7 de Janeiro de 2016, sob o título “Vómito de luso-angolano”, em que se referia a ele como “homem nascido em Luanda e hoje serviçal do milionário Francisco Pinto Balsemão”? Os acordos…
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Narcisismo matumbo
Nos últimos meses temos assistido à reciclagem das hipérboles laudatórias com que os órgãos oficiais de informação beatificavam José Eduardo dos Santos, adaptando-as na tentativa de caírem nas boas graças do novo dono da Re(i)pública da Angola do MPLA, João Lourenço. Por Domingos Kambunji O jornal da Angola do MPLA, parasita do Orçamento Geral do Estado e, por essa via, do bolso dos angolanos, é um forte exemplo disso. Multiplica-se em iniciativas no sentido de “harmonizar os interesses jornalísticos” para promover um só partido. É por isso que não deixa…
Leia maisExiste crise nos meios de propaganda do Estado?
O Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) exige a suspensão imediata das “reformas compulsivas” e cortes salariais nos órgãos de comunicação detidos pelo Estado, atribuindo a situação financeira dessas empresas à sua utilização passada como “instrumentos de luta política”. Se fosse passada… A posição consta das conclusões da assembleia de auscultação realizada em Luanda pelo SJA, convocada expressamente “para abordar as medidas em curso nos órgãos de comunicação social públicos”. “Os jornalistas não são responsáveis pelo estado actual deficitário das empresas de comunicação social”, lembrou, na leitura das conclusões, o presidente…
Leia mais99.6% de cata-ventos
Os cata-ventos oportunistas têm memória curta e, por conveniência, sofrem de amnésia selectiva. Ainda não há muito tempo, em Agosto de 2016, no congresso do MPLA, José Eduardo dos Santos recebeu uma aprovação de 99.6% pelas suas políticas, atitudes, comportamentos e visão para o país. Por Domingos Kambunji Nada mais, nada menos: 99.6%! Dizem que a polícia secreta estava bastante decidida a investigar quem foram os 0.4% de traidores que não apoiaram o “Querido Líder”, o “Arquitecto da Paz”, o “Grande Mártir” que se “sacrificou” a estar no poder quase…
Leia maisSó o MPLA existe
A Human Rights Watch considera (já se perdem a conta às vezes que o fez) como “deveras preocupante” a forma como está a ser vedado à oposição em Angola o acesso aos meios de comunicação públicos (leia-se do regime/MPLA) do país, a duas semanas das eleições gerais de 23 de Agosto. “O acesso aos meios estatais públicos de informação por parte dos partidos políticos angolanos é deveras preocupante”, disse em declarações à agência Lusa Zenaida Machado, delegada da Human Rights Watch em Joanesburgo, na África do Sul, responsável na organização…
Leia maisMudam os “manaças”
mas a … essa é a mesma
Em Agosto de 2012 o então director adjunto do Pravda (Jornal de Angola), Filomeno Manaças, garantia que “o eleitor já sabia em quem votar”. Hoje, o sipaio que o substituiu, Victor de Carvalho, pode e deve dizer o mesmo. Quer queira, quer não, o eleitor vai votar no MPLA mesmo que ponha o X noutro partido. Por Veríssimo Kambiote Num compreensível panegírico ao patrão, Filomeno Manaças (hoje Director Nacional de Publicidade) explicava – como se isso fosse necessário – que Angola é o MPLA e o MPLA é Angola, relegando…
Leia maisO candidato da batota
Por toda a Luanda vêem-se cartazes publicitários a apresentar João Lourenço como o candidato do MPLA a presidente da República de Angola. Todos os dias, a Televisão Pública de Angola (TPA), que pertence a todos os angolanos, mais parece a conta pessoal de YouTube de João Lourenço. Por Rafael Marques de Morais (*) É a televisão do candidato do MPLA a anunciá-lo como a segunda reencarnação de José Eduardo dos Santos. A Rádio Nacional de Angola (RNA), que também pertence a todos os angolanos, está rouca de tanto gritar João…
Leia maisA “enraização” do MPLA
O secretário de Estado da Comunicação Social de Angola, Manuel da Conceição, apelou hoje à “promoção do civismo” da comunicação social, face ao aproximar das eleições gerais previstas para Agosto, para que os cidadãos possam “decidir em consciência”. A tradução das afirmações de Manuel da Conceição diz-nos que a “promoção do civismo” pela comunicação social deve pautar-se pelos exemplos que nos são dados pela TPA e pelo Jornal de Angola. O governante esquece-se que a TPA e o Pravda, entre outros, não são órgãos de comunicação social. São, apenas, órgãos…
Leia maisTPA e JA são do MPLA e não
do Estado (que não existe)
A UNITA apresentou um protesto formal ao Conselho Nacional de Comunicação Social em que acusa os media estatais de “tratamento diferenciado”. Tudo como habitual, portanto. O regime põe, dispõe, parte e reparte e fica com tudo. Para disfarçar, de quando em vez, dá umas migalhas à oposição. É a democracia “made in MPLA”. Em causa está, segundo a UNITA, a não cobertura noticiosa da pré-campanha para as eleições gerais feita pela Televisão Pública de Angola e pelo Jornal de Angola. Quando será que o Galo Negro compreende que o JA…
Leia maisDentro de ti ó reino, o MPLA é o único que ordena
O ministro da Comunicação Social de Angola, José Luís de Matos, garantiu hoje, terça-feira, na cidade do Sumbe, Cuanza Sul, a melhoria das condições de trabalho aos órgãos do sector na província. Órgãos públicos, entenda-se. Órgãos ao serviço do regime (MPLA), compreenda-se. Por Orlando Castro O governante, que falava num encontro com os membros do governo local e directores de diferentes órgãos da Comunicação Social, adiantou que o seu pelouro está a trabalhar no sentido de oferecer melhores condições de trabalho aos órgãos de informação. Órgãos públicos, entenda-se. Órgãos ao…
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