Analistas consideram que Angola precisa de aumentar o peso da parte da economia que não depende do petróleo, para não ficar vulnerável às variações de preço, quando, actualmente, vale cerca de 50% do PIB e garante um fluxo directo de receitas. Aprodução de petróleo foi multiplicada por dez na última década e Angola consegue hoje bombear quase 1,8 milhões de barris por dia, o que garante uma receita fiscal que, no ano passado, representou mais ou menos três quartos do total. O petróleo é, simultaneamente, uma enorme vantagem para o…
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Sonangol oié! Sonangol oié!
O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um “aumento significativo” da dívida pública angolana em 2015, especialmente através da petrolífera estatal Sonangol, esta com um peso equivalente a 14,7% do Produto Interno Bruto (PIB). A informação consta da análise regular realizada pelo FMI à economia e contas públicas angolanas, concluída a 28 de Outubro, hoje divulgada, na qual é estimada para este ano uma inflação de 14% (variação dos preços entre Janeiro e Dezembro), muito além do intervalo de 7 a 9% projectado pelo Governo para 2015. Desde o segundo semestre…
Leia maisDéfice, mais défice, mais défice
As contas públicas angolanas deverão apresentar um novo buraco em 2016, na previsão do Governo, elevando o défice acumulado em três anos para 2,4 biliões de kwanzas, o equivalente a 16,3 mil milhões de euros. O s indicadores, compilados pela agência Lusa, resultam da análise ao relatório de fundamentação do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2016, um ano em que o Estado vai voltar a fazer com que os angolanos apertem o cinto da austeridade, devido à crise da cotação do petróleo, prevendo um défice nas contas públicas de…
Leia maisCrédito aumenta 7%
O crédito concedido pelos bancos angolanos já aumentou mais de 7% desde o início do ano, tendo renovado em Setembro máximos de 2015, fixando-se em cerca de 23,1 mil milhões de euros. S egundo relatórios mensais, sobre a actividade, do Banco Nacional de Angola (BNA), trata-se ainda de um aumento superior a 3% face ao mês anterior, de Agosto, num ano marcado por várias oscilações no total de crédito concedido. Esse total atingiu em Setembro o máximo de ano, cifrando-se em 3,335 biliões de kwanzas (22,3 mil milhões de euros),…
Leia maisReceber mais, gastar menos
O Estado angolano registou mais receitas do que despesas no mês de Agosto, contrariando ligeiramente uma tendência de vários meses, mantendo-se assim a forte contenção financeira devido à quebra da cotação do petróleo no mercado internacional. O s dados constam do relatório de execução orçamental do Ministério das Finanças, indicando que entre receitas totais correntes e de capital (empréstimos contraídos) entraram nos cofres públicos, em Agosto, 210 mil milhões de kwanzas (1,4 mil milhões de euros). Trata-se de uma quebra de 54% face às receitas obtidas pelo Estado no mesmo…
Leia mais“Tempo urge” para a Guiné-Bissau
O “tempo urge” para a Guiné-Bissau após dois meses sem governação e agora a enfrentar insegurança com a formação do novo Governo recém-empossado, afirmou Raul de Melo Cabral, chefe de coordenação do Assessor Especial para África da ONU. “O tempo urge. Temos vindo de crise em crise e, por vezes, dá a impressão que vivemos um mal crónico, que é o mal da crise permanente”, disse à Lusa o guineense, que chefia a coordenação do Programa de Desenvolvimento do Gabinete do Assessor Especial para África das Nações Unidas (OSAA, na…
Leia maisQueda na produção de diamantes
A produção de diamantes em Angola caiu quase 20% em Setembro, face a 2014, rendendo, em termos brutos, 90 milhões de euros, segundo um relatório do Ministério da Geologia e Minas. A De acordo com o documento, durante o mês de Setembro foram produzidos e comercializados por Angola um total de 794.358,49 quilates de diamantes, vendidos a um preço médio de 125 dólares por quilate. Trata-se de um recuo de 7,68% face a Setembro de 2014, em termos de quantidade, e uma quebra de 18,61% no valor global, que se…
Leia maisMais economia precisa-se
O analista da Standard & Poor’s que segue Angola considera que o maior desafio do país é construir uma economia que seja mais diversificada e menos dependente das receitas do petróleo. É quase, dir-se-ia, a descoberta do ovo de Colombo. E m entrevista à Lusa a propósito da celebração dos 40 anos de independência de Angola, Gardner Rusike afirma que “o maior desafio do país é diversificar a economia e reduzir o peso do petróleo, o que baixaria a vulnerabilidade aos choques externos”. Para Rusike, as crises de 2008 e…
Leia maisPortugueses vêm abanar a árvore dos dólares
O perfil da emigração portuguesa para Angola e Moçambique revela uma maioria de adultos masculinos com mais de 30 anos, com lógica empresarial e forte ligação a Portugal, indicam as conclusões de um projecto hoje apresentado em Lisboa. “A emigração para Angola e Moçambique” foi um dos painéis da Conferência Internacional “Regresso ao futuro: a nova emigração e a relação com a sociedade portuguesa” que hoje decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian. “Há algumas diferenças em relação a Angola e Moçambique, mas nos dois casos é uma emigração de pessoas com…
Leia maisEmpresários privados reivindicam
As associações representativas das várias áreas do sector privado angolano defendem a criação de um Conselho de Concertação Económica e Empresarial para apoiar a relação entre empresários e o Estado. A posição, subscrita por 17 associações empresariais, consta de um documento enviado aos jornalistas, após reunião, em Luanda, destes representantes do empresariado privado angolano, que se destinou a analisar o discurso sobre o estado da nação do chefe de Estado. Lido a 15 de Outubro na Assembleia Nacional pelo vice-Presidente, Manuel Vicente, esse discurso ficou marcado pela crise económica, financeira…
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