INTIMIDAÇÃO? PERSEGUIÇÃO? AGRESSÃO? ONDE?

Organizações cívicas angolanas (à revelia das ordens superiores institucionalizadas há 46 anos pelo MPLA) alertam para o “ambiente de intimidação, perseguição e agressão” protagonizados alegadamente pela Polícia Nacional (do MPLA) contra taxistas promotores da greve de segunda-feira e reprovam os actos de vandalismo e a “parcialidade e manipulação” dos órgãos públicos. “Parcialidade”? Quem diria, não é? Taxistas paralisaram os seus serviços na segunda-feira, 10 de Janeiro, em Luanda, para reivindicar direitos sociais e económicos, mas verificaram-se actos de vandalismo, com a destruição de um autocarro público e de um edifício…

Leia mais

COMO SEMPRE, ATÉ PROVA EM CONTRÁRIO A CULPA É DA UNITA

Luanda regressou esta manhã, lentamente, à normalidade, um dia depois dos incidentes durante uma paralisação de taxistas, que rejeitam intenções políticas e pedem às autoridades para encontrar os “verdadeiros culpados” dos actos de vandalismo de segunda-feira na capital angolana. O MPLA, pela voz do seu dirigente Bento Bento, já encontrou o culpado: a UNITA. Numa ronda feita em várias zonas da cidade, a Lusa constatou que os táxis, transportes colectivos privados que levam até 15 passageiros, também conhecidos como “azuis e brancos” ou “candongueiros”, estão hoje a circular e a…

Leia mais

RECOLHA DE INFORMAÇÕES GENÉTICAS EM PORTUGAL

A comissão criada em memória das vítimas dos conflitos políticos em Angola vai recolher informações genéticas de familiares em Portugal para compará-las com as amostras de ADN existentes. A decisão foi tomada após uma reunião da Coordenação da Comissão para a Implementação do Plano de Reconciliação em Memórias das Vítimas dos Conflitos Políticos (Civicop) que vai integrar o contacto directo com as famílias e a recolha de informações genéticas a partir de uma base de dados de parentes sobrevivos em Angola e no exterior no seu plano de actuação em…

Leia mais

HISTÓRIA(S) DA REVOLTA DE CASSANGE

Assinala-se a 4 de Janeiro a revolta da Baixa do Cassange, em Angola, um trágico acontecimento que ocorreu (até quanto à data não há certezas) no dia 4 ou 6 de Janeiro de 1961 e que na sua essência resultou da sublevação dos trabalhadores da cultura do algodão. Por Orlando Castro O tenente-coronel António Lopes Pires Nunes, no livro “Angola 61 – Da Baixa de Cassange a Nambuangongo” (Editora Prefácio) conta que “durante as operações de pacificação da Baixa do Cassange, o major Rebocho Vaz, comandante do Batalhão Eventual constituído…

Leia mais

QUANDO POLÍCIA MATA POLÍCIAS…

O ministro do Interior de Angola, Eugénio Laborinho, pediu hoje uma “profunda averiguação” às causas do duplo homicídio seguido de suicídio que envolveu três polícias e anunciou a criação de uma comissão para prestar apoio às famílias enlutadas. Segundo uma publicação partilhada na página do Facebook do Ministério do Interior, Eugénio Laborinho convocou hoje as mais altas chefias policiais de Angola para fazer um balanço da passagem do ano e analisar o incidente para evitar a repetição destas situações. No dia 1 de Janeiro, por volta das 06:00, um polícia…

Leia mais

QUANDO MORRE UM JORNALISTA, MORRE UMA PARTE DA LIBERDADE

O Serviço de Investigação Criminal (SIC) de Angola anunciou estar a investigar a morte do jornalista angolano Salgueiro Vicente, encontrado sem vida na sua residência na quarta-feira, referindo que o cadáver será submetido a perícia médico-legal. Salgueiro Vicente, 35 anos, jornalista da Rádio da Ecclesia – Emissora Católica de Angola, foi encontrado morto no interior da sua residência, em Luanda, na madrugada de quarta-feira. Uma fonte familiar admitiu tratar-se de “morte súbita”. O SIC, que manifesta a sua consternação, afirma numa nota que o corpo “será submetido à perícia médico-legal…

Leia mais

FURTADO PROMETE ACABAR COM OS FURTOS

O ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado, disse hoje, em Luanda, que vão ser orientadas medidas concretas para fazer face aos actos de vandalização de bens públicos que se verifica no país. Vamos ver por aí os mísseis intercontinentais do Comandante da Polícia, Paulo de Almeida? Francisco Furtado liderou uma delegação composta por dirigentes do Ministério da Energia e Águas, do governo da província de Luanda e da Polícia Nacional numa visita a ruas da capital angolana, com o objectivo de avaliar…

Leia mais

MANGAIS DE OURO PARA O MPLA

Angola (mais exactamente o MPLA) plantou este ano um milhão de mangues, no quadro de uma campanha de reflorestamento das zonas de mangais em toda a orla costeira do país, divulgou hoje o Governo. E, louvado seja Deus!, já aprendemos a plantar com as raízes para baixo… De acordo com um comunicado de imprensa da vice-presidência de Angola, foram plantados cerca de 50.000 mangues, na comunidade do Quilómetro 26, comuna do Ramiro, tendo assim o país atingido a meta de plantação um milhão de mangues. O desafio para a plantação…

Leia mais

25% SIGNIFICA 25 EM 100. OBRIGADO SR.ª MINISTRA!

A ministra da Saúde angolana, Sílvia Lutucuta, manifestou-se hoje preocupada com o resultado da testagem em massa à Covid-19, em curso na província de Luanda, que aponta para a infecção de 25 pessoas em cada 100 indivíduos. Isto numa altura em que o Presidente João Lourenço autorizou admissão excepcional de 7.350 profissionais de saúde. Sílvia Lutucuta falava no mercado do quilómetro 30, município de Viana, onde se regista pelo segundo dia uma testagem massiva de cidadãos para aferir a real situação da pandemia no país, caracterizada desde 15 de Dezembro…

Leia mais

TUTU, MUGABE E OS BARRICAS DO MPLA

José Marcos Barrica, então embaixador de Angola em Portugal, chefiou em Março de 2008 os observadores eleitorais da África Austral nas “eleições” presidenciais do Zimbabué, país dirigido por Robert Mugabe, querido amigo do MPLA, a quem Desmond Tutu chamou “Frankenstein do povo” e que Mandela responsabilizou pela desgraça do Povo do Zimbabué. Na altura, certamente com toda a legitimidade e correspondendo ao seu conceito de ditadura e de democracia, mas contra todas as informações independentes que chegavam do Zimbabué, José Marcos Barrica afirmou que as “eleições foram uma expressão pacífica…

Leia mais