Petróleo arrasa receitas

A exportação de petróleo rendeu a Angola, em Janeiro, 102,5 mil milhões de kwanzas (568,1 milhões de euros), menos de um terço face ao mesmo mês de 2014, antes da crise da cotação internacional do barril de crude. Em causa está a crise provocada pela cotação internacional do crude que se faz sentir há cerca de um ano e meio, cuja quebra agravou as contas de Angola, o segundo maior exportador da África subsaariana, caindo de um preço médio de 100,41 dólares (2014) para 51,77 dólares no final de 2015.…

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Queda de 50% nas receitas

As receitas da exportação de petróleo da estatal Sonangol deverão cair cerca de 50% este ano face a 2014, tendo em conta a evolução das contas até Outubro. D e acordo com um relatório mensal do Ministério das Finanças, citado pela agência Lusa, a Sonangol registou lucros de 819 mil milhões de kwanzas (5,7 mil milhões de euros) entre Janeiro e Outubro, com a exportação de petróleo. Recorde-se que Angola vive um ano marcado pela forte crise financeira e económica, decorrente da quebra na cotação internacional do barril de crude,…

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Portugal sente a nossa falta

Os angolanos, que eram dos visitantes que mais estavam a aumentar os gastos em Portugal, registando uma subida em 21% no primeiro semestre, a partir de Julho reverterem completamente a tendência e até Setembro, inclusive, acumularam uma quebra em 36,1%. D ados do Banco de Portugal recolhidos pelo PressTUR mostram que, no conjunto dos primeiros nove meses deste ano, Angola continua a ser o 5º mercado emissor que mais contribui para a receita turística portuguesa (gastos de turistas estrangeiros), se bem que já em quebra de 2,7% ou 11,73 milhões…

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Défice, mais défice, mais défice

As contas públicas angolanas deverão apresentar um novo buraco em 2016, na previsão do Governo, elevando o défice acumulado em três anos para 2,4 biliões de kwanzas, o equivalente a 16,3 mil milhões de euros. O s indicadores, compilados pela agência Lusa, resultam da análise ao relatório de fundamentação do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2016, um ano em que o Estado vai voltar a fazer com que os angolanos apertem o cinto da austeridade, devido à crise da cotação do petróleo, prevendo um défice nas contas públicas de…

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Riqueza vai crescer… 48%

O Governo angolano prevê um crescimento de 48% na riqueza criada pelo petróleo no país em 2016, para mais de 22,4 mil milhões de euros, segundo a proposta do Orçamento Geral do Estado (OGE). D e acordo com o documento, que começa a ser discutido na Assembleia Nacional a 15 de Novembro, o Produto Interno Bruto (PIB) – toda a riqueza produzida no país – deverá subir em 2016 mais de 23,2%, face ao ano em curso, atingindo os 14,218 biliões de kwanzas (96,6 mil milhões de euros). Deste total,…

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Receber mais, gastar menos

O Estado angolano registou mais receitas do que despesas no mês de Agosto, contrariando ligeiramente uma tendência de vários meses, mantendo-se assim a forte contenção financeira devido à quebra da cotação do petróleo no mercado internacional. O s dados constam do relatório de execução orçamental do Ministério das Finanças, indicando que entre receitas totais correntes e de capital (empréstimos contraídos) entraram nos cofres públicos, em Agosto, 210 mil milhões de kwanzas (1,4 mil milhões de euros). Trata-se de uma quebra de 54% face às receitas obtidas pelo Estado no mesmo…

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Governo rectifica OGE

O Orçamento Geral do Estado (OGE) angolano para 2016, orçado em 6,3 triliões de kwanzas (42,4 mil milhões de euros) e prevendo uma taxa de crescimento de 3,3%, foi hoje entregue pelo Governo na Assembleia Nacional, em Luanda. A entrega do documento, em que o Governo já admite um défice de 5,5% nas contas públicas do próximo ano e a continuação das medidas de contenção devido à quebra das receitas com a exportação de petróleo, foi feita por uma delegação liderada pelo ministro de Estado e chefe da Casa Civil…

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Estamos a crescer para… baixo

A Economist Intelligence Unit (EIU) reviu hoje em baixa a previsão de crescimento da economia de Angola para 2,7% este ano, prevendo uma recuperação de 4,3% em 2016 e uma expansão média de 6,3% até 2019. “D ado o continuado ambiente de preços do petróleo baixos, prevemos um crescimento de 2,7% em 2015, reflectindo uma despesa pública mais baixa que a esperada, e um declínio ainda maior nos preços do petróleo este ano, de cerca de 46%, e ainda constrangimentos técnicos na produção local”, escrevem os analistas da unidade de…

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De quebra em quebra até…

A receita fiscal angolana com a exportação de petróleo caiu 51,9% até Setembro, face a 2014, apesar do aumento da quantidade exportada, devido à crise da queda da cotação do crude no mercado internacional. A informação resulta de relatórios mensais do Ministério das Finanças sobre a arrecadação de receita fiscal com a exportação de crude entre Janeiro e Setembro, período em que entraram nos cofres angolanos 1,102 biliões de kwanzas (cerca de 7,1 mil milhões de euros). Já nos primeiros nove meses de 2014, e apesar de uma quebra de…

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Solução? Mais impostos

O Governo angolano prepara-se para agravar o Imposto de Consumo sobre alguns produtos, nomeadamente bens de luxo e derivados do petróleo, segundo uma autorização legislativa sobre as taxas em vigor aprovada pela Assembleia Nacional. D e acordo com o documento, que entrou em vigor a 21 de Agosto e que permite ao titular do poder executivo, presidente do MPLA e presidente da República, José Eduardo dos Santos, legislar sobre a matéria no prazo de 90 dias, esta autorização visa alterar as taxas do Imposto de Consumo para “tributar” produtos petrolíferos…

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