O Investimento Directo Estrangeiro em Angola caiu quase 70% entre 2013 e 2017, para 5.700 milhões de dólares (4.860 milhões de euros), de acordo com dados oficiais do Governo angolano. Culpado? A crise, obviamente. Mas João Lourenço e a sua equipa promete exonerar a crise. Veremos se ela aceita ser… exonerada. Segundo a mesma informação governamental deste mês, o Investimento Directo Estrangeiro em 2013, antes do início da crise que afectou Angola, devido à quebra na cotação internacional do barril de crude, foi de 18.300 milhões de dólares (15.600 milhões…
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Trocar a Kalashnikov por
uma enxada. É isso mesmo?
O Governo angolano aprovou um crédito adicional ao Orçamento Geral do Estado (OGE) deste ano de mais de 36 milhões de euros para garantir despesas logísticas nas Forças Armadas Angolanas. Ontem foi noticiado que o Banco Angolano de Investimentos (BAI) vai financiar com 15 mil milhões de kwanzas (54,8 milhões de euros) a aquisição de alimentos para os polícias e militares angolanos, segundo uma autorização presidencial. A autorização consta de um decreto presidencial de 14 de Maio, e que visa especificamente o Pacote Logístico, nomeadamente vestuário, calçado, meios de aquartelamento…
Leia maisMilhões para importar combustíveis refinados
Angola vai gastar mais de 4.000 milhões de dólares durante um ano para importar combustíveis refinados, segundo uma autorização para o negócio, envolvendo o grupo da petrolífera estatal Sonangol. Em causa está o despacho presidencial n.º 61/18, de 24 de Maio, em que o Presidente João Lourenço autoriza a abertura do procedimento de contratação simplificada para o fornecimento de derivados do petróleo, nomeadamente gasolina, gasóleo e gasóleo de marinha, à Sonangol Logística. O contrato é referente ao período de 1 de Abril de 2018 a 31 de Março de 2019…
Leia maisVenha daí a ajuda do FMI!
O Governo angolano anunciou hoje ter solicitado um programa de apoio ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para coordenação de políticas económicas, sem prever qualquer envelope financeiro associado. Sabendo-se o que, por cá, significa a palavra “prever”… Em comunicado, o Ministério das Finanças, numa altura em que decorrem em Washington os Encontros da Primavera, promovido pelo FMI, nos quais a comitiva angolana é liderada pelo ministro das Finanças, Archer Mangueira, esclarece que o programa em causa é instrumento de Coordenação de Políticas Económicas (Policy Coordination Instrument – PCI). “Que é um…
Leia maisFartura (de promessas)
enfarta (quem tem fome)
Sessenta e oito mil famílias angolanas vão beneficiar de dois projectos agrícolas, avaliados em 45,8 milhões de dólares (37,1 milhões de euros), lançados hoje, para recuperação agrícola em zonas afectadas pela seca e aumento da produção e comercialização. Num dos projectos, de Recuperação da Agricultura (ARP), avaliado em 7,6 milhões de dólares (6,2 milhões de euros) vão beneficiar 8.000 famílias de agricultores e pastores de baixa renda, afectadas, desde 2011, pela seca. O ARP é co-financiado pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), com um empréstimo de cinco milhões de…
Leia maisReceitas do petróleo enchem cofre do Estado
O Estado angolano encaixou mais de 850 milhões de euros em receitas fiscais com a exportação de petróleo no mês de Fevereiro, renovando o melhor registo desde Outubro de 2014, que marcou o início da crise em Angola. A informação resulta de uma análise ao relatório de Fevereiro de 2018 do Ministério das Finanças, sobre as receitas com a venda de petróleo, bem como dos anos anteriores, sendo que no segundo mês do ano Angola exportou 44.668.971 barris de petróleo (menos quase 3,8 milhões de barris face a Janeiro), a…
Leia maisArroz. 50 mil toneladas em
2018. Em 1973 foram 270 mil!
A maior província de Angola espera produzir este ano 50.000 toneladas de arroz, através das 100 famílias que no Moxico ainda se dedicam à cultura, mas o objectivo passa por envolver 30.000 a médio prazo. Antes da independência chegaram a ser… 270.000 toneladas. Os números são do próprio Governo Provincial do Moxico, um território que na última fase do período colonial português em Angola garantia 270.000 toneladas anuais de arroz, cultura que se perdeu com a guerra civil que se seguiu a 1975, com o êxodo da população. “As populações…
Leia maisArroz? A incompetência dos governos do MPLA
O Governo de João Lourenço volta a passar um atestado de criminosa incompetência ao Governo de Eduardo dos Santos (do qual fez, aliás, parte) ao desafiar as autoridades e empresários japoneses a assumirem as unidades de produção de arroz que estão paralisadas em Angola, de forma a aumentar o actual volume produtivo, inferior a 30.000 toneladas anuais. O repto foi lançado hoje, em Luanda, pelo secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Alberto Jaime Pinto, durante a quarta reunião do comité de coordenação conjunta do projecto de desenvolvimento de…
Leia maisMPLA sustenta a bomba atómica da corrupção
A consultora BMI Research prevê que a produção de petróleo em Angola “cresça fortemente” no próximo ano, mas abrande até ao final da década devido aos poços esgotados e ao mau relacionamento entre a petrolífera do regime (sob o comando de Isabel dos Santos, filha do actual presidente, José Eduardo dos Santos) Sonangol e as companhias internacionais. “A produção petrolífera em Angola estará estagnada em 2017, crescendo fortemente em 2018 com muitos projectos a entrar em funcionamento mas a partir de 2018 vai cair devido a um forte declínio dos…
Leia maisDiamantes de todos para benefício (só) de alguns…
As receitas fiscais angolanas com a venda de diamantes aumentaram quase quatro por cento, o equivalente a 280 milhões de kwanzas (1,5 milhões de euros), no primeiro semestre, face ao mesmo período de 2016. A informação resulta de dados do Ministério das Finanças sobre a arrecadação de receitas diamantíferas entre Janeiro e Junho de 2017, apontando que Angola vendeu em seis meses 4.712.584 quilates, que renderam 7.566 milhões de kwanzas (39,6 milhões de euros) em receitas fiscais, como Imposto Industrial e “royalties” pagos pelas empresas mineiras. As vendas globais no…
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