A dívida de Angola a Israel já representa cerca de oito por cento da dívida externa, com quase 2.600 milhões de euros, indicam dados recentes do Governo angolano, mas que a Embaixada israelita em Luanda desconhece. Segundo informação disponibilizada aos investidores internacionais em Maio, o executivo de João Lourenço reconhece que o Governo de Israel, através da Companhia de Seguros de Risco de Comércio Exterior de Israel (ASHRA) tem vindo a assegurar alguns dos fornecedores daquele país a projectos angolanos. Esse seguro envolve nomeadamente “riscos políticos”, permitindo assim que os…
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Oito por cento da nossa
Previsões económicas
à medida e por medida
A unidade de análise económica do Standard Bank considera que a economia de Angola vai crescer 1,2% este ano e 2,4% em 2019, depois de dois anos de recessão acumulada acima de 5%. Análises para todos os gostos (e necessidades) é coisa que não falta. “V emos um aumento no crescimento do Produto Interno Bruto este ano e no próximo, chegando a 1,2% em 2018 e 2,4% em 2019, alicerçado na melhoria dos preços do petróleo, que devem melhorar a liquidez de moeda externa e potenciar a procura interna”, escrevem…
Leia maisTeremos (com sorte) um crescimento fraquinho
As Nações Unidas reviram em baixa a previsão de crescimento de Angola para este ano, de 2,7% para 2%, devido à dependência da economia do petróleo, cuja subida de preço não deverá compensar a descida da produção. Ou seja, tudo como dantes. Falta apenas levar em conta a versão do MPLA/Estado que, como habitualmente, vai apresentar números mais aliciantes. “O Produto Interno Bruto (PIB) de 2018 em Angola foi revisto em baixa para 2% nesta edição do relatório sobre a Situação Económica Mundial, comparando com 2,7% anteriormente, no seguimento de…
Leia maisVamos de fiado em fiado
até à (in)evitável falência
A agência de notação financeira Standard & Poor’s (S&P) considera que Angola vai ser, este ano, o segundo maior emissor de dívida na África subsariana, endividando-se em 15,9 mil milhões de dólares. De acordo com o relatório sobre o endividamento dos países africanos, enviado aos investidores, Angola vai emitir 15,9 mil milhões de dólares este ano, o que representa uma subida de 26,5% face aos valores emitidos no ano passado e é o valor mais alto desde 2014, ano em que Angola recorreu aos mercados para angariar 17,3 mil milhões…
Leia maisDívida pública aumentará 18% em 2018
O Governo angolano prevê captar 6,721 biliões de kwanzas (23.800 milhões de euros) de dívida pública em 2018, totalizando 54.500 milhões de euros de endividamento até final, segundo prevê o Plano Anual de Endividamento (PAE). De acordo com o documento, elaborado pelo Ministério das Finanças, estas necessidades repartidas por 4,762 biliões de kwanzas (18.100 milhões de euros) a captar em dívida emitida internamente e 1,959 biliões de kwanzas (7.400 milhões de euros) em desembolsos externos, visam “colmatar as necessidades de financiamento” do Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2018. “O…
Leia maisDívida pública nos 70% do PIB estrangula o Estado
A agência de notação financeira Moody’s prevê que a dívida pública de Angola suba para mais de 70% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano, crescendo 10 pontos percentuais só desde Outubro. “A dívida global de Angola face ao PIB já subiu 10 pontos percentuais para além do nível que a Moody’s antecipava em Outubro de 2017″, quando a agência de notação financeira desceu o ‘rating’ do país para B2, ainda mais abaixo na recomendação de não investimento, escrevem os analistas na nota que acompanha a decisão…
Leia mais(Fala)ciosas contas do OGE
O gabinete de estudos económicos do Standard Bank considera que o Orçamento Geral de Angola para 2018 comporta “riscos substanciais”, nomeadamente se o crescimento económico e as receitas do petróleo ficarem aquém do estimado pelo Governo. Mais uma entidade a confirmar o que o Folha 8 tem escrito. “A pesar de o orçamento para 2018 indicar a continuação do esforço de consolidação orçamental, a nossa primeira análise indica a presença de riscos orçamentais substanciais, especialmente se as ambições de crescimento não se materializarem ou se as receitas do petróleo ficarem…
Leia maisSem o FMI mas com o… FMI
O recurso a financiamento do Fundo Monetário Internacional (FMI) “não faz parte da agenda” de Angola, garante o ministro das Finanças, Archer Mangueira (foto). “Não faz parte da nossa agenda. O nosso plano de endividamento foi aprovado, divulgado e é público”, disse o ministro. Até Março, Angola já tinha angariado 1.000 milhões de euros em dívida pública emitida em 2017, com juros de 24% a um ano. Recorrer a financiamento do FMI permitiria ter acesso a taxas de juro mais baixas, mas implicaria um maior controlo do organismo internacional sobre…
Leia maisCrescer? Talvez em 2017
O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera que Angola só vai recuperar dos efeitos da queda do petróleo daqui a dois anos, e mesmo assim aponta riscos a esta previsão, nomeadamente uma nova descida nos preços. “A perspectiva é para uma recuperação que vai começar em 2017, mas há riscos negativos, incluindo uma descida mais acentuada nos preços do petróleo”, considerou Ricardo Velloso, que liderou a missão do FMI a Angola quando, em Agosto deste ano, o país foi avaliado ao abrigo do artigo IV, uma análise anual à economia de…
Leia maisSonangol oié! Sonangol oié!
O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um “aumento significativo” da dívida pública angolana em 2015, especialmente através da petrolífera estatal Sonangol, esta com um peso equivalente a 14,7% do Produto Interno Bruto (PIB). A informação consta da análise regular realizada pelo FMI à economia e contas públicas angolanas, concluída a 28 de Outubro, hoje divulgada, na qual é estimada para este ano uma inflação de 14% (variação dos preços entre Janeiro e Dezembro), muito além do intervalo de 7 a 9% projectado pelo Governo para 2015. Desde o segundo semestre…
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