A economia angolana gerou, no período 2009 a 2015, 1.544.417 postos de trabalho, segundo dados do relatório de suporte ao debate mensal da Assembleia Nacional que levou à discussão “Indicadores do Crescimento Económico e a Distribuição da Renda Nacional em Angola”. Tudo, é claro, graças à divina visão de sua majestade o rei José Eduardo dos Santos. Deste número de empregos, 1.360.562 foram gerados pelo sector empresarial público e privado, enquanto 183.855 foram criados pelos serviços da administração pública. Na apresentação do relatório de suporte ao debate, destaca-se que Angola…
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Regime vence a crise
Tudo por Kabila, nada pelo Povo
O ministro das Relações Exteriores de Angola reiterou hoje o claro, inequívoco e musculado empenho do Governo angolano no apoio à República Democrática do Congo (RDCongo) para resolver o conflito político que se prolonga há vários meses. “P ensamos que tem que haver o fim da crise na RDCongo, que passa pelo respeito da Constituição tanto pelos diferentes partidos da oposição como pelo Governo”, disse Georges Chikoti à margem de um encontro que manteve hoje com a missão do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que se deslocou a Angola,…
Leia maisNada muda sem ousadia
O tempo, infelizmente, corre contra os sonhos e aspirações da maioria autóctone, primeiro por falta de ousadia patriótica de quem dirige, segundo, pela persistência casmurra em políticas sócio-económicas erradas. Por William Tonet Os auto-denominados revolucionários que, unilateralmente, proclamaram a independência nacional, em 1975, converteram-se de proletários em proprietários, mais vorazes que os próprios capitalistas que diziam combater. Nunca o fizeram! Daí que de 1991 a esta parte, pese a adopção da economia de mercado e democracia multipartidária, o regime não se desprendeu da lógica do controlo absoluto da sociedade e…
Leia maisUrge derrotar o colonialismo do MPLA
Os partidos políticos angolanos desde 1992 que se têm queixado da lei eleitoral que permite a fraude, por parte do MPLA. Mas o que têm feito para inverter tal situação? Pouco. Muito pouco. Lagosta sempre foi melhor do que a mandioca. Por Orlando Castro A Oposição sabe que a democracia assim não vai lá, sabem que assim nunca seremos um Estado de Direito. Mas, alegam, não é possível alterar este estado quando o regime se está nas tintas para a força da razão e, o que é verdade, põe em…
Leia maisVelha conhecida, velhos hábitos
As bocas de aluguer do regime têm papagueado mais uma grande novidade que assegura a independência do processo eleitoral que vai acontecer em 2017. Por Rui Verde (*) Trata-se da contratação da Sinfic, uma empresa tecnológica portuguesa que irá apoiar tecnicamente e fornecer equipamentos ao processo do registo eleitoral, contra o pagamento de 275 milhões de euros. Segundo os mesmos papagaios, a credibilidade está assegurada, por se tratar de uma empresa portuguesa. Quer isto dizer que, quando criticam o regime angolano, os portugueses estão a meter-se onde não são chamados,…
Leia maisBatota eleitoral está no ADN do regime
O clima está ao rubro, com as “cavalgadas batoteiras” do regime, legitimadas pela ingenuidade (sejamos benevolentes) dos partidos da oposição, acreditarem na força do voto dos cidadãos para lhes garantir o alcance do poder em 2017. Por William Tonet Enorme embuste, pelo menos. Daí que, na apatia dos líderes dos partidos políticos e cientes de Angola só se realizar de forma plena, se os métodos das instituições, que se dizem democráticas, forem credíveis, transparentes e imparciais, um grupo de comissários da Comissão Nacional Eleitoral, maioritariamente ligados aos partidos da oposição,…
Leia maisDomínio do MPLA no registo eleitoral
O registo Eleitoral Oficioso arrancou na quinta-feira, 25, suscitando várias denúncias por parte dos partidos políticos da oposição que viram os seus fiscais rejeitados ao credenciamento, reduzidos em alguns postos, cidadãos a serem impedidos de registar, e brigadistas do registo trajados com camisolas que ostentam símbolos do partido no poder, MPLA. Por Pedrowski Teca O processo de actualização do registo eleitoral oficioso, que pretende assistir os cerca de 9 milhões de eleitores que já se registaram de 2007 a 2012, foi inaugurado pelo presidente José Eduardo dos Santos que efectuou…
Leia maisA seita dos 99,6%
O presidente do MPLA, José Eduardo dos Santos, reconduzido no cargo com 99,6% dos votos, reiterou hoje no encerramento do VII congresso do seu partido o pedido de disciplina aos militantes do partido no poder em Angola desde 1975 para o cumprimento do programa de governação. Por Orlando Castro “E continuarmos a ser coerentes e levarmos à prática aquilo que prometemos: sermos responsáveis e sempre honestos no cumprimento dos compromissos que assumimos diante do povo angolano”, disse José Eduardo dos Santos numa anedota que, como sempre, foi aplaudida por uma…
Leia maisA confusão do regime
Em política, os aproveitamentos e oportunismos são, via de regra, sempre perigosos, razão pela qual mais do que fazer vingar a regra do vale tudo é importante ponderar também as suas implicações. Mas o regime de sua majestade o rei de Angola, José Eduardo dos Santos, está-se nas tintas para isso. Por Óscar Cabinda Trata-se de actos que em vez de repararem um mal ou proporcionar alguma vantagem acabam por produzir efeitos nefastos para o jogo democrático (isto nas democracias), além de revelarem pobreza e fraqueza dos seus proponentes. Estar…
Leia maisOposição abandonou o parlamento (do MPLA)
Os deputados da FNLA, UNITA, CASA-CE e PRS, abandonaram hoje a sessão parlamentar. Em causa está a inclusão para discussão e votação na generalidade – proposta hoje pelo MPLA – dos projectos de Lei do Regimento da Assembleia Nacional, da Lei Orgânica do Sistema de Informação e Gestão dos Processos Eleitorais, bem como a Lei de Alteração à Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais, previstas para 2017. O Bloco Democrático (BD) já reagiu saudando e solidarizando-se com a Oposição e recordando que “estas eleições de 2017 já começaram mal, e…
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