“Conteúdos patrocinados”
e jornalismo são opostos!

Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) de Portugal emitiu uma recomendação sobre “conteúdos patrocinados” que os jornalistas angolanos, bem como as entidades ligadas ao sector, devem levar em conta se, de facto, quiserem dignificar esta actividade profissional. A CCPJ é um organismo independente de direito público ao qual incumbe assegurar o funcionamento do sistema de acreditação profissional dos jornalistas, equiparados a jornalistas, correspondentes e colaboradores da área informativa dos órgãos de comunicação social, bem como o cumprimento dos respectivos deveres profissionais. A CCPJ é composta por oito elementos com…

Leia mais

Ordens superiores a quanto obrigam…

O Presidente angolano, João Lourenço, deu uma entrevista à RTP. O enviado da televisão pública portuguesa perguntou o que todos já perguntaram e ouviu as respostas que todos já ouviram. Ora, isso não é Jornalismo. É propaganda. Jornalismo é perguntar o que o entrevistado, neste caso, não quer que seja perguntado. Tudo o resto (como foi o caso) é apenas e só publicidade. Nessa acção de propaganda da RTP (fazendo lembrar os tempos de Paulo Catarro), João Lourenço afirmou hoje que as relações entre Angola e Portugal estão neste momento…

Leia mais

A luta continua,
a vitória é certa

Agora sim. É desta que se o Governo do MPLA vai dar o seu Grito do Ipiranga. O Ministério da Comunicação Social pretende estabelecer parcerias com as associações empresariais das províncias do Namibe, Cunene e Huíla, no sentido de – diz a Angop – “encorajá-las a investir no mercado publicitário, visando engrandecer as despesas do sector na região sul do país”. Por Orlando Castro A intenção foi manifestada hoje, segunda-feira, à Angop, no Lubango, pelo secretário de Estado da Comunicação Social, Celso Malavoloneke, no quadro da sua visita aos órgãos…

Leia mais

Majestade, enforque-nos que nós (até) gostamos

A Proposta de Lei Geral da Publicidade, aprovada hoje pelos deputados, em Luanda, e que em breve será remetida ao plenário do Parlamento para a sua aprovação global final, proíbe a publicidade que atente contra a Constituição de República de Angola ou a dignidade da pessoa humana. Será que tal proibição se aplica ao cidadão que mais atenta contra a Constituição, ou seja, sua majestade o rei José Eduardo dos Santos? Por Orlando Castro O texto, que comporta seis capítulos e 48 artigos, prevê uma série de deveres e proibições,…

Leia mais