A Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) louvou (como não poderia deixar de ser e é uma tradição há décadas) os esforços das autoridades angolanas para acudir “às graves necessidades do momento”, evidenciadas pela Covid-19, e que representam também as fragilidades do sistema de governação do país. E, afinal, quem são os pais das fragilidades? O pai é o MPLA e a mãe é o… MPLA. Numa nota pastoral, os bispos da CEAST referiram que o estado de emergência que o país cumpre há cerca de dois meses,…
Leia maisEtiqueta: MPLA
Golpe de Kung Fu
A empresária Isabel dos Santos pretende contestar junto do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos a decisão de arresto de bens pela justiça portuguesa, tomada com base num atabalhoado, incorrecto e coxo processo da Procuradoria-Geral da República de Angola, disse hoje um dos seus advogados. “D evido aos tratados existentes entre os dois países, e aos laços históricos, o tribunal português aceitou a decisão angolana que se baseou em provas falsas. E foi aplicada automaticamente em Portugal. Isabel [dos Santos] e a lei portuguesa não têm capacidade de mudar [a acção],…
Leia maisCo(n)vid(ado) de honra
É pouco provável que as eleições autárquicas em Angola se realizem este ano como programado, mas associações cívicas alertam que não se deve responsabilizar a epidemia do coronavírus por um eventual atraso do processo. Sejamos realistas. A Covid-19 é responsável por tudo, até mesmo – sem se saber – pelos 45 anos de criminosa governação do MPLA, pelos 20 milhões de pobres e por João Lourenço querer um terceiro, um quarto ou até um quinto mandato como Presidente. Sérgio Calundungo, responsável do Observatório Político e Social (OPSA), e Luís Jimbo,…
Leia maisNegociatas pandémicas
O empreendimento que vai ser adquirido pelo Estado angolano para servir de futuro, hipotético e mirífico centro de pandemias, um negócio polémico (como quase todos os que o MPLA protagonizou ao longo dos últimos 45 anos) de 25 milhões de dólares, é composto por um conjunto de casas degradadas que estão rodeadas de capim. A rupestre e rural paisagem deve enquadrar-se nos objectivos do Governo. A Lusa constatou no local que o imóvel infra-estruturado, localizado na comuna de Calumbo, município de Viana, em Luanda, está em aparente estado de abandono…
Leia maisA interferência que (nos) trouxe a paz
O General Mackenzie foi o oficial das FALA com a patente de Brigadeiro e chefe das comunicações da Operação Gana II (cujo objectivo era a tomada do Luena) e que interferiu na manhã do dia 14.05.1991, na comunicação do jornalista William Tonet (WT) para a VOA. Por Mabiala Ndalui (*) A troca de palavras incluiu a intervenção do General Ben Ben com William Tonet que o convidou a vir até a área sob controlo das FALA para constatar, in loco, a real situação militar, desde que o jornalista tivesse a…
Leia maisÉ hora de emergir, 29 anos depois, a verdade
15 ou 19 de Maio de 1991, impõe um Ponto Prévio: Antes de entrar na abordagem vale lembrar que há imprecisões de dados na recente revelação de Gonçalves Cahilo segundo as quais foi ao seu pai , o malogrado jornalista Paulo Cahilo a quem a UNITA interceptou via rádio transmitir e não a William Tonet, dando lugar ao primeiro encontro no Alto Kauango, entre FALA e FAPLA, em Maio de 1991. Por José Gama Jornalista O oficial das extintas FALA que fez a intercepção na altura, confirmou ao autor destas…
Leia maisGeneral Banza afirma:
«Papel de William Tonet foi determinante para a paz»
Ao que parece, fazendo fé na verdade oficial do regime, continua a ser crime (talvez contra a segurança do Estado) o facto de o Acordo do Alto Kauango (ou Cauango) ter sido mediado, em 1991, por um autóctone angolano, William Tonet. Vinte e nove anos depois da assinatura, o Folha 8 publica a opinião de um dos principais protagonistas, o General Marques Correia “Banza” (foto). Factos são factos. E um deles, o de ter sido um angolano a mediar pela primeira vez o conflito entre angolanos, deveria ser motivo de…
Leia maisSó quem for cego, surdo e mudo poderá ser jornalista
O secretário provincial do Namibe do Sindicato de Jornalistas Angolano (SJA), Armando Chicoca, foi constituído arguido por indícios de violação dos limites ao exercício da liberdade de imprensa. Depois venham falar-nos de liberdade de imprensa, de democracia e de estado de direito, ok? O jornalista respondeu na Procuradoria-Geral da República (PGR) ao primeiro interrogatório no processo no qual é também indiciado do crime de injúria contra agentes da autoridade ou força pública, mais propriamente à escolta do governador da província. Segundo o advogado do jornalista, Celestino Fernandes, o seu constituinte…
Leia maisSe “isto” não é ditadura jacarés são vegetarianos
O “governo-sombra” da UNITA condena o que considera ser (e que é de facto) um uso excessivo e desproporcionado de força das autoridades angolanas (Polícias e Forças Armadas) contra os cidadãos, que fez até agora cinco vítimas, contra as duas associadas à pandemia da Covid-19. Enquanto o Povo sé está armado com a força da razão, o Governo de João Lourenço dispõe de uma letal razão da força. Num comunicado hoje divulgado, o “governo-sombra” do principal partido da oposição que o MPLA ainda permite que exista em Angola tece diversas…
Leia maisCrise mostra alternativas
à incompetência do MPLA
A consultora Economist Intelligence Unit (EIU) reviu em baixa a previsão de evolução da economia de Angola, antevendo um crescimento negativo de 4,1% este ano devido à descida no preço do petróleo e à pandemia da Covid-19. É claro que as raízes do problema são outras, têm décadas, e devem-se à incompetência dos sucessivos governos, todos do MPLA. “A s perspectivas económicas de Angola continuam fracas, com a recessão a dever prolongar-se pelo quinto ano consecutivo em 2020″, lê-se na análise que os peritos da unidade de análise da revista…
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