O texto que se segue foi publicado pelo Jornalista Paulo F. Silva no seu http://colinadecristal.blogspot.com em 10 de Outubro de 2007. Do muito que temos lido sobre o assunto este é, sem qualquer dúvida, o melhor texto. Devemos, aliás, acrescentar que o mesmo merecia ser divulgado em todos os media, tal é a sua pertinência analítica ou, até, premonitória. Cremos até que quando se fizer a análise histórica deste período da vida de Angola, os historiadores terão obrigatoriamente de fazer referência a este trabalho do Paulo F. Silva. «Notas relevantes…
Leia maisEtiqueta: memória
A arte de ser sipaio paca(tolo)
Atento e com memória, o jornalista Nelson Sul d’Angola escreveu na sua página do Facebook: “Carlos Pacatolo, militante do MPLA, ex-assessor do administrador e responsável da Área Social da Administração Municipal do Lobito, e um conhecidíssimo analista da Rádio Nacional de Angola/Benguela, uma espécie de uma mistura de Tito Canbanje e Gildo Matias, quando se trata de avaliar a acção governativa de JES, é o coordenador da dita sondagem, que dá a maioria absoluta ao MPLA e a descida da UNITA para o terceiro lugar”. Por Orlando Castro Nelson Sul…
Leia maisMemória para quê?
Será a memória uma arma importante para os jornalistas manterem viva a força da razão, derrotando a cada vez mais poderosa razão da força? É. Mas, também é verdade, há cada vez mais gente a tentar apagá-la. Está a ser uma sobrevivência complicada. Por Orlando Castro E se é assim nos países que são, de facto e de jure, Estados de Direito Democráticos, o que se poderá dizer dos que são, como Angola, um feudo esclavagista apaparicado por todos aqueles que entendem que há terroristas bons e maus, e não…
Leia maisPresidente, temos memória
17 de Setembro, dia do herói nacional do regime, Agostinho Neto. 27 de Maio de 1977, dia dos milhares e milhares de angolanos mandados assassinar pelo herói nacional do MPLA, Agostinho Neto. Por Orlando Castro Nos tempos que correm em que, cada vez mais, o regime continua a impor a regra de que o MPLA é Angola e Angola é o MPLA, sabemos que ter memória é mais de meio caminho andado para levar um tiro. Alguém disse que quem estiver sempre a falar do passado deve perder um olho.…
Leia maisKiev ou Luanda?
Ao que parece, na óptica dos diferentes governos portugueses o melhor para defender a Lusofonia é enterrá-la. Houve um interregno nessa tese enquanto, por exemplo, Angola funcionava como uma frondosa árvore das patacas. Por Orlando Castro Longe vai o tempo, foi no dia 9 de Julho de 2004, em que o então presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia (norte de Portugal), Luís Filipe Menezes, defendia a criação de um Ministério para a Lusofonia, independente do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Depois, pela mão eleitoral do PS, do PSD/CDS…
Leia mais“Angola é um país muito… frio”
O músico Paulo Flores disse, na cidade da Praia, que Angola se tornou num país muito frio, onde as pessoas não se preocupam umas com as outras, considerando que é preciso apostar em coisas importantes como a educação. “A cho que institucionalmente ainda há muito a fazer (em Angola). Tornamo-nos num país muito frio, onde as pessoas não se preocupam com os outros e é isso que nós queremos mudar”, disse o músico e compositor angolano na cidade da Praia, após actuar no Kriol Jazz Festival (KJF). Para o músico,…
Leia maisTambém em Portugal mentir dá (quase) sempre votos
“Aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos”. Quem disse tal coisa? Nada mais nada menos do que o ainda primeiro-ministro de Portugal, Passos Coelho. Por Orlando Castro P assos Coelho desde há muito que adoptou a técnica de José Sócrates, que tanto criticou, de dizer às segundas, quartas e sextas uma coisa. e às terças, quintas e sábados outra. Sendo que ao domingo, como convém, vai tomar a hóstia que tira todos os pecados do mundo. Ao que parece,…
Leia maisNão vivo preso ao passado, mas aprendi muito com ele
Hoje é daqueles dias que resolvi escrever sem utilizar os “ismos” habituais de eduardismo, dikotismo, trambiquismo, racismo, amiguismo, familiarismo, bajulismo etc., etc. até porque existe tanta coisa para escrever sem utilizar essas palavras que infelizmente continuarão fazendo parte do nosso vocabulário. Por Fernando Vumby Q uando escrevo coisas que aconteceram no passado que vi com os meus próprios olhos, ou que me contaram por pessoas que me merecem credibilidade, faço apenas por me sentir moral e patrioticamente obrigado a não fazer daquilo que sei um monopólio privado. Não sou de…
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