O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos do MPLA, Francisco Queiroz, não quer o uso das expressões “alegadas vítimas ou o 27 de Maio na perspectiva das vítimas” para evitar polémicas à volta do processo de perdão e reconciliação dos angolanos. Alegado perdão e alegada reconciliação, entenda-se. Francisco Queiroz discursava hoje, na qualidade de coordenador da Comissão para Reconciliação em Memória das Vítimas de Conflitos Políticos, na abertura da reunião de balanço das actividades desenvolvidas pelo Grupo Técnico e Científico desta comissão. Segundo o ministro, o grupo técnico trabalha…
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Com mais um jeitinho
Asco
Tenho nos últimos dias acordado com um gosto amargo na boca. Um asco que me veio depois de ler a entrevista do Ministro Francisco Queiroz publicada no Jornal de Angola do passado dia 28 de Maio de 2020. Todo o texto da entrevista se desenvolve segundo uma estratégia cheia de rodeios, a velha retórica tão ao gosto dos juristas, para mais uma vez tentar limpar o nome dos algozes e facínoras que levaram a cabo os abusos, torturas e matanças que foram despoletados pelos acontecimentos de 27 de Maio de…
Leia maisCamaradas. Comandante
Eu vos louvo! Nós vos louvamos! Camaradas…. Eu me vergo à vossa memória! Nós nos vergamos! E, nesta intercepção, de Maio de 2020, tenho a grata honra de dizer, ter a maioria, dos camaradas sobreviventes resistido, a contínua perseguição institucional dos mesmos algozes (nossos ex-camaradas), alcandorados no poder, aqueles que, para nossa tristeza colectiva, roubaram o melhor de cada um de vocês, naqueles fatídicos dias de Maio 1977: o sorriso, a lágrima, a potencialidade de pensar Angola, a vida! Por William Tonet Mas pese a transição e mudança dos métodos…
Leia maisMaio genocídio. Maio Sempre!
Em memória das vítimas do 27 de Maio de 1977, aquelas sem a sublime voz de indignação, mas com história, dignidade e exemplos de verticalidade, nacionalismo e patriotismo, recuso-me consciente e determinadamente a engrossar, mesmo no aplauso, a comissão criada pelo ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, para analisar os conflitos armados. Por William Tonet Primeiro, em se tratando da vida humana, a verdade impõe rigor, respeito e imparcialidade, ao que parece, ausente da partidocracia mental do proponente. O 27 de Maio de 1977, não foi um conflito armado!…
Leia mais27 de Maio é sempre
que o MPLA… quiser
Três associações de sobreviventes e órfãos dos massacres de 27 de Maio de 1977, que vitimaram milhares e milhares de angolanos por ordem de Agostinho Neto (entretanto considerado pelo MPLA como herói nacional), criaram a Plataforma 27 de Maio para exigirem uma “verdadeira investigação” e uma “efectiva reparação” com a homenagem às vítimas, foi hoje anunciado. Em comunicado, o Grupo de Sobreviventes do 27 de Maio, a M27 (associação de órfãos) e a Associação 27 de Maio, que reúne sobreviventes e familiares das vítimas, consideram que só com as suas…
Leia maisUm genocida deve ser abraçado e perdoado?
A comissão liderada pelo Ministério da Justiça e Direitos Humanos de Angola para homenagear as vítimas do conflito político entre 1975 e 2002 aprovou hoje dois projectos de despacho e decreto presidencial, para emitir certidões de óbito. A informação foi avançada no final do sexto encontro da Comissão para a Implementação do Plano de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos, no qual participou também o ministro da Comunicação Social, João Melo, e representantes dos partidos UNITA, FNLA, PRS e MPLA e organizações da sociedade civil. Segundo o porta-voz…
Leia maisMais uma anedota ambulante
AVISO: Informamos o Departamento de Informação e Propaganda e Informação do “Burrou” Político do Comité Central do MPLA de que não temos livro de reclamações na nossa cubata. Também pretendemos informar, à priori, que somos totalmente insensíveis aos vómitos hipócritas das ruminações que pretendam efectuar acusando-nos de ofender a mulher angolana e de descriminação de género. Por Domingos Kambunji O que se segue é uma observação crítica sobre a espécie de demagogos, mais concretamente sobre a subespécie parasitária das contradições que está instalada na cultura imposta na Re(i)pública da Angola…
Leia maisConivência consciente e criminosa do Presidente
do MPLA, João Lourenço
O Dia do Herói Nacional (do MPLA) é uma comemoração partidária transformada, por força da ditadura, em nacional angolana, em memória do nosso maior genocida, do nosso maior assassino, António Agostinho Neto. No próximo dia 17, na Huila, lá vamos assistir o cortejo em louvor de quem mandou assassinar milhares e milhares de angolanos nos massacres do 27 de Maio de 1977. João Lourenço e a sua apologia de um criminoso. Estávamos a 17 de Setembro de 2016. O então ministro da Defesa de Angola e vice-presidente do MPLA, João…
Leia maisMPLA não tem vergonha, moral, respeito ou honra
A Fundação 27 de Maio, que representa vítimas dos massacres de milhares e milhares de angolanos levados a cabo pelo MPLA em 1977, em Angola, manifestou-se hoje contra a construção de um monumento único para todas as vítimas do conflito político no período pós-independência. A edificação do monumento será (assim determina o MPLA que está no Governo desde 1975 e que, por isso, continua a dizer que o MPLA é Angola e Angola é o MPLA) o culminar da barbaridade a que o Governo chama de implementação do Plano de…
Leia maisNagasaki e Hiroshima? Sim!
E então o nosso 27 de Maio?
O embaixador de Angola no Japão, Rui Xavier (foto), em representação do Corpo Diplomático Africano naquele país, depositou uma coroa de flores no Parque da Paz de Nagasaki, erguido em homenagem às vítimas da bomba atómica “Flat Man”, no culminar da Segunda Guerra Mundial, há 74 anos. Em contrapartida o genocídio de milhares de angolanos, em Angola, o 27 de Maio de 1977 não passam de… “excessos”. O embaixador, a sua esposa, Fátima Xavier, o agente consular Hélder Congo e os restantes membros do corpo diplomático acreditado no Japão participaram…
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