João Lourenço tentou esconder o despotismo
mas a máscara… caiu

O ministro das Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto, avisou esta quarta-feira que enquanto o caso que envolve a Justiça portuguesa e Manuel Vicente não tiver um desfecho, Angola “não se moverá nas acções de cooperação com Portugal”. A ditadura e a impunidade estão no ADN do MPLA e João Lourenço tem nos genes essas características. E nquanto o caso não tiver um desfecho, o Estado angolano não se moverá nas acções, que todos precisamos, de colaboração com Portugal”, disse Manuel Augusto, em entrevista à Lusa e à rádio francesa…

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Um general(íssimo) PGR

Na recta final do seu mandato, o Procurador-Geral da República (PGR) de Angola, general João Maria de Sousa, continua a mostrar a razão pela qual foi escolhido para ser o PGR do MPLA. Ao mesmo tempo em que é acusado nos EUA, garante que não recebeu qualquer carta rogatória proveniente do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa pedindo que o ex-vice-Presidente angolano Manuel Vicente seja constituído arguido. Em causa está a “Operação Fizz”, na qual Manuel Vicente é acusado de ter presumivelmente corrompido o procurador português Orlando Figueira para que…

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Não gozem com os angolanos

O vice-Presidente de Angola, Manuel Vicente, exortou hoje, em Luanda, no lançamento da Bolsa de Solidariedade Social, ao apoio da sociedade angolana às populações mais carenciadas e em situação de vulnerabilidade. Nada melhor do que haver eleições para o regime se lembrar de quem precisa. Como no passado, depois da votação a memória volta a hibernar. Esta bolsa resulta da iniciativa do Governo angolano, em parceria com as organizações da sociedade civil que se propõem acudir às camadas da população mais necessitadas, sobretudo em tempo de crise como o que…

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Da bajulação jessiana
à imérita justificativa

Os arautos da bajulação têm-se desdobrado em maratonas justificativas e explicativas, na media governamental e afins, quanto a mais uma violação da CRA (Constituição da República de Angola), no caso, dos artigos 120.º, 129.º, 130.º, 131.º, 132.º, por parte do Titular do Poder Executivo, José Eduardo dos Santos elevado, partidocrata e legislativamente, a imérito, perdão quiseram que fora emérito. Por William Tonet Uma ou outra não careciam, face aos danos causados à imagem do próprio bajulado. O imerismo é um adjectivo abjecto, originário do latim “immeritus”, que servia para rotular…

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Usurpação da Presidência

Um Despacho Presidencial, com o n.º 147/17, datado de 26 de Junho e apenas divulgado na semana passada. No documento, José Eduardo dos Santos, o ainda presidente de Angola, determinou que o general Manuel Hélder Vieira Dias Júnior «Kopelipa», ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, passa a “responder pelos assuntos do Gabinete do Vice-Presidente da República enquanto durar a ausência daquela entidade”. Por Sedrick de Carvalho A entidade é Manuel Vicente, que, segundo o despacho, anda ausente do país numa visita privada mas…

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Chama-se Kopelipa e quem manda (neste reino) é… ele

O general Manuel Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa”, ministro de Estado e chefe da Segurança da Presidência da República, emerge da clandestinidade e assume à luz do dia o que nos bastidores, corredores do poder e da sociedade civil, há muito se cogitava. Ou seja, quem manda em Angola é (mesmo) ele. “Golpe de Estado constitucional”, chama-lhe Isaías Samakuva. “K opelipa” desempenha, de facto, alternadamente, quer o papel de Presidente, quer o de vice-presidente da República. Ele escolhe e determina em que vestes actua. O reino está a ficar lindo……

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“Kopelipa” toma conta da “casa” de Manuel Vicente

O general Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa” foi designado pelo chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, para “responder pelo gabinete” do vice-Presidente da República, Manuel Vicente, que se vai “ausentar temporariamente” de Angola. A indicação consta de um despacho presidencial de 26 de Junho em que José Eduardo dos Santos designa aquele general, ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, “para responder pelos assuntos do gabinete” de Manuel Vicente, “enquanto durar a ausência daquela entidade”. O despacho 147/17 não refere motivos para…

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Tribunal leva Manuel Vicente a julgamento

O Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa decidiu hoje levar a julgamento os arguidos do processo “Operação Fizz”, no qual constam Manuel Vicente, vice-Presidente de Angola, e o procurador do Ministério Público português, Orlando Figueira. No processo, que investigou crimes económico-financeiros, o vice-Presidente angolano é suspeito de ter corrompido Orlando Figueira para que o procurador arquivasse dois inquéritos, um deles o caso Portmill, relacionado com a alegada aquisição de um imóvel de luxo no Estoril. Em causa na “Operação Fizz” estão alegados pagamentos de Manuel Vicente, no valor de 760…

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Mangueira reproduz recado de sua majestade

O ministro da Justiça angolano admitiu hoje reequacionar a cooperação judiciária com Portugal, mostrando-se “estupefacto” por o Ministério Público português ter avançando para a fase Instrução no processo envolvendo o vice-Presidente Manuel Vicente, sem esperar pela resposta de Angola. Rui Mangueira, como o MPLA, entende que o seu umbigo é o centro do mundo. E já não tem cura. Por Norberto Hossi (*) “E u fico estupefacto e até incrédulo, na medida em que são situações que demonstram um certo desrespeito pelas nossas autoridades judiciárias, e em especial pelo Tribunal…

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Defesa de Manuel Vicente
fala de mentiras repetidas

Os advogados de Manuel Vicente, vice-presidente de Angola, apresentaram um requerimento ao Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, como reacção ao recente despacho do Ministério Público que na semana passada enviou o caso do antigo homem-forte da Sonangol para o Tribunal de Instrução Criminal. A defesa de Manuel Vicente critica a actuação do Ministério Público português no processo que envolve o Vice-Presidente de Angola (num requerimento enviado ao Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa ao qual o Folha 8 teve acesso), apelidando-a de “única”, no sentido em que “alguém mais…

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