Criminosa segurança dos diamantes dos generais

A empresa Kadyapemba é responsável pela segurança das instalações da Sociedade Mineira do Cuango, na Lunda-Norte. A firma tem a sua sede legal em Ndalatando, Kwanza-Norte, e é uma daquelas empresas tipicamente angolana: faz tudo, “desde que os sócios acordem e seja permitido por lei”. É o que diz o seu registo, feito em Agosto de 1999. Por Sedrick de Carvalho Esta é a empresa substituta da macabra Teleservice, pertencente a oito generais e amplamente descrita por Rafael Marques no livro «Diamantes de Sangue: Corrupção e Tortura em Angola» (Tinta-da-China,…

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Processo de Vicente não deveria ser manuscrito?

O processo em papel, presume-se que devidamente embalado e autografado, da Operação Fizz, envolvendo o então Presidente da Sonangol e depois ex-vice-Presidente angolano, Manuel Vicente, já chegou a Luanda, condição necessária para decidir o itinerário a seguir até ao arquivo morto do MPLA, onde se juntará a outros, possivelmente tendo a seu lado o do 27 de Maio de 1977. Por Orlando Castro A informação foi avançada à Lusa por fonte oficial da PGR do MPLA, confirmando a recepção, esta semana, em Luanda, de todo o processo físico, proveniente da…

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JLo demonstra submissa pequenez do regime

Foi. Foi. E, foi… Primeiro. Para quê? A resposta ficará incrustada na incógnita do tempo. Os “sequitistas” rejubilam com a fracção numérica. Nem mais. Ter sido o primeiro Presidente angolano a discursar no Parlamento Europeu, como se isso fosse, por si só, hoje como ontem ou amanhã, para os 20 milhões de pobres, alguma “mais-valia”. Por William Tonet Não passa de ambição mosquito. A maioria autóctone gostaria ver o Presidente da República, Titular do Poder Executivo, Chefe de Estado, João Manuel Gonçalves Lourenço, erecto, livre, responsável e de cara levantada,…

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Os jovens como futuro da sociedade Santomense

A sociedade hodierna está marcada por uma crise sociopolítica onde no centro não se encontra a defesa do bem-comum e da justiça. Uma sociedade onde os jovens, os idosos, as famílias estão com o seu futuro comprometido devido à corrupção que, paulatinamente, destrói a estrutura social e institucional do país. Por Vicente Coelho (*) Uma comunidade humana em que a política não é capaz de romper com uma lógica perversa, ou seja, onde a estratégia de governação não é competente para superar os discursos inconsistentes que não enfrentam os grandes…

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Servos de qualquer patrão

Nos últimos meses, angolanos e portugueses assistem, uns mais cépticos, outros indiferentes e quase todos conformados à contínua e acelerada peregrinação de políticos portugueses a Angola, nomeadamente ao MPLA. É um exaustivo, mas consciente, exercício de bajulação ao poder. Mas nem todos se conformam. Há sempre quem resista, quem ainda tenha capacidade para se indignar. O Folha 8 publica hoje a opinião de Paulo de Morais, Presidente da Frente Cívica. Em pouco meses de presidência em Angola, João Lourenço já conseguiu a subserviência da quase totalidade dos políticos portugueses. João…

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… E a procissão recomeçou

Está-se a pedir demais ao governo da Angola do MPLA quando se deseja que seja fiel e coerente nas amizades. Ele é incapaz de ter um relacionamento próximo com a verdade, a sinceridade, a honestidade e a competência próprias de um país normal. Por José Filipe Rodrigues As primeiras e principais vítimas dessas atitudes e comportamentos são os angolanos em geral que vêem o país situado no lugar número 141, a nível mundial, entre os países mais atrasados do mundo. O relacionamento entre os governos de Angola e de Portugal…

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Pontes devem ser erguidas

A propósito da contínua e acelerada peregrinação de políticos portugueses a Angola, o Folha 8 está a publicar a opinião de alguns reputados especialistas. O autor do presente texto, José Marcos Mavungo, é filósofo, economista e activista dos Direitos Humanos. «Há mais 500 anos, em 1482, quando Diogo Cão chega ao estuário do rio Congo, Angola entrava no projecto da ponte Angola-Portugal. Mesmo se hoje este facto revela mais uma ideia assimilacionista que independentista, a verdade é que gerou a possibilidade da lusofonia, e acabou por forçar os povos português…

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De volta ao anormal

João Paulo Batalha, Presidente da Direcção da Transparência e Integridade, apresenta a sua opinião a propósito da contínua e acelerada peregrinação de políticos portugueses a Angola. Sobre o mesmo tema o Folha 8 já publicou a opinião de outros reputados especialistas, casos de Raul Tati e Eugénio Costa Almeida. Por João Paulo Batalha “Tudo está bem quando acaba bem” é a mensagem que os políticos portugueses (do Presidente da República ao primeiro-ministro, passando pelo líder da oposição e incluindo muitos “comentadores” interessados – ou interesseiros) se apressam a dirigir a…

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A política externa de
São Tomé e Príncipe

Tendo granjeado a sua independência a 12 de Julho de 1975, deu-se a emergência de um Estado totalmente novo e inexperiente em matérias de política interna e externa, uma situação que exigia sensibilidade por parte dos seus protagonistas. Por António Viegas Bexigas Na jovem história da diplomacia de São Tomé e Príncipe, e pela sua dimensão geográfica, o país sempre se assumiu como um “micro-Estado” que, entre recuos e avanços, vem dando passos significativos no seu processo de desenvolvimento. É evidente que para tal processo de desenvolvimento, a estratégia de…

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Há (mesmo) muito mais vida
para lá do tal… “irritante”

A propósito da contínua e acelerada peregrinação de políticos portugueses a Angola, o Folha 8 está a publicar a opinião de alguns reputados especialistas. Depois do Professor Universitário e Deputado da UNITA eleito pelo Círculo Eleitoral Provincial de Cabinda, Raul Tati, segue-se a de Eugénio Costa Almeida, Investigador angolano do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL(CEI-IUL). «O Jornal Folha 8, convidou-me a elaborar uma análise àquilo que denomina de «correria de políticos portugueses a Angola», recordando, por certo, as recentes viagens dos dois líderes oposicionistas portugueses, em contraponto a, até…

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