Constitucional “admite” PRA-JA

O Tribunal Constitucional, pese os avanços e recuos e a tendência congénita de torcer para o lado partidocrata, parece começar a querer redimir-se de uma visão contrária ao Direito. Admite-se que seja difícil acreditar numa inversão, mas ao menos está a tentar dar um ar de abertura a alegações contrárias. Veremos se é para inglês ver ou se, de facto, o primado do Direito é superior (ver notícia anterior).

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Constitucional “admite” PRA-JA

O Tribunal Constitucional, pese os avanços e recuos e a tendência congénita de torcer para o lado partidocrata, parece começar a querer redimir-se de uma visão contrária ao Direito. Admite-se que seja difícil acreditar numa inversão, mas ao menos está a tentar dar um ar de abertura a alegações contrárias. Veremos se é para inglês ver ou se, de facto, o primado do Direito é superior. Positivo ou negativo a verdade é a de ter aceite a última interposição de recurso interposto pela equipa de advogados do PRA-JA, que pela…

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Nem os animais escapam

O número de mamíferos selvagens na principal reserva natural de Angola, na Quiçama, registou um declínio de 77 por cento durante os 27 anos da guerra civil, revela um estudo publicado hoje na revista Nature Scientific Reports. Tendo como caso de estudo a principal área protegida de Angola, o Parque Nacional e a Reserva de Caça da Quiçama, a investigação analisa, de forma abrangente, o impacto das guerras civis na vida selvagem em países afectados por conflitos em África. Os investigadores da Universidade de East Anglia (Reino Unido), Universidade Federal…

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Proteger e servir os dirigentes do MPLA

Os eufemismos da comunicação social do Estado, propriedade do MPLA, são demasiadamente hipócritas, porque não acreditamos que seja ingénua, na tentativa de lavagem da imagem da polícia nacional da Re(i)pública da Angola do MPLA. Ela diz que o dever da polícia é “proteger e servir” os cidadãos. Quererá dizer que é proteger e servir os cidadãos que são dirigente do MPLA? Por Domingos Kambunji Os sobas da polícia, que transitaram da anterior gerência do país e ocupam posições de topo na actual gerência ficaram famosos a reprimir, espancar selvaticamente, prender…

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No clã Neto são todos impolutos

Não sabemos se a Luísa Damião, vice-presidente do MPLA, que tanto elogia o assassino Agostinho Neto, o “Pai da Nação”, saberá explicar porque é que a filha do Agostinho Neto, a que se casou com o dos 900 milhões caçados na Suíça, dizem, está a viver no Reino Unido, não em Angola, e a neta do Neto estuda numa universidade do Reino Unido e não na Universidade Assassino Agostinho Neto?

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Ler é ser… livre

Um gesto altruísta de dois jovens angolanos revelou que há, em Luanda, “verdadeiros papões de livros”, que diariamente acorrem a uma biblioteca livre, criada debaixo de uma via pedonal, no município de Viana. Só um Povo culto consegue ser livre e ter capacidade para pensar pela própria cabeça, agir em vez de reagir, pôr o poder das ideias acima das ideias de Poder, pôr a força da razão acima da razão da força. Em matéria de cultura, João Lourenço vendeu-nos a ideia de que iria revitalizar o sector, nomeadamente no…

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Cérebro nos intestinos

A Luísa Damião está a transformar-se numa anedota ambulante, tentando copiar muitas caricaturas matumbas do MPLA que se destacam nos esforços para normalizar os disparates demagógicos, procurando fomentar a incompetência e a falta de inteligência dos donos do poder, manipuladores de mentalidades. Por Domingos Kambunji A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, a que dá carinho e solidariedade aos familiares das zungueiras que a polícia do MPLA mata, “alertou para a tentativa de desvalorização de Agostinho Neto”? A Luísa não tem a noção da realidade, não abandona essa mania das grandezas…

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De (suposto) herói a (confirmado) vilão

A história, este irreversível movimento do tempo, não mente, dados, factos, feitos e defeitos, ainda que, por vezes, regimes, ditadores e fascistas a tentem adulterar. Em todas as épocas assiste-se ao percurso de homens com carisma, retórica ou capacidade de liderança, na mobilização dos povos, para a libertação do jugo colonial ou da tirania fascista, que, chegados ao poder, uns, se transformam, pela negativa. Alguns, até ousam, deixar obras faraónicas, outros carimbos de sangue, como marcas do consulado. Por William Tonet O MPLA, partido que sem eleições deveriam realizar-se ao…

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