Desviados 4 milhões de dólares do combate à malária

A Organização Não-Governamental (ONG) internacional The Global Fund concluiu que cerca de 4,3 milhões de dólares em fundos destinados ao programa de combate à malária em Angola foram desviados por dois responsáveis locais. Confirma-se a notícia avançada pelo Folha 8. Sendo a situação a regra, o estranho seria se houvesse alguma excepção. Dito de outra forma, trata-se de apenas mais um caso em que regime é useiro e vezeiro. É pois natural que se siga o exemplo que vem dos donos do país. A conclusão consta do relatório de investigação…

Leia mais

Pai da ladroagem do regime

A decisão do Presidente José Eduardo dos Santos de abandonar a vida política activa em 2018 é daqueles acontecimentos da dimensão dos grandes criminosos mundiais. São importantes porque têm um grande significado e um efeito transformador na lavagem da sua conspurcada imagem. Por Orlando Castro Omaior significado deste acontecimento é que Angola consolidou o caminho da instabilidade. Melhor do que ninguém, o Presidente sabe disso e essa foi a razão por que decidiu que é altura de entregar o lugar a outro da mesma estirpe. A suposta abertura e as…

Leia mais

O Manel Vilsente (uma história de ficção)

Brevemente será anunciado, talvez em conferência de imprensa, pelo Manel Vilsente, Vice-Presidente de um reino africano, que o apartamento comprado e depois vendido, no Estoril, em Portugal, por cerca de quatro milhões de dólares, para lavagem de kumbu, pelo Manuel Vilsente, Vice-Presidente de de um reino africano, não foi comprado e vendido pelo Manel Vilsente, Vice-Presidente de um reino africano. Por Domingos Kambunji Ainda não temos a certeza se o Manel Vilsente, Vice-Presidente de um reino africano, irá acusar, como traficante, na lavagem de kumbu, um dos criados de limpeza…

Leia mais

Somos covardes, somos todos cobardes

Hoje, não tenho moral para preencher esta coluna. Me desculpem. Admito a condição de cobarde! Por William Tonet Mas gostaria, se tivesse de ser, como a maioria dos políticos da oposição, eternos submissos e cúmplices, das “borradas” opressoras do regime actual, que desgoverna o país, covarde! Talvez a dicotomia entre as duas palavras, enquanto substantivos comuns ou adjectivos não seja muita, melhor, não é nenhuma, salvo de covarde, aparentemente, ser mais chique, devido a origem francesa: couard. OS POLÍTICOS SÃO COBARDES! OS DE PODER COVARDES! Os da oposição, de Angola,…

Leia mais

Fantasmas do MPLA: golpe de Estado e democracia

O país está a ser irresponsavelmente levado para o pico de saturação social, fruto das más políticas económicas, empreendidas pelo titular do poder executivo. Se é certo que a crise mundial tem alguma influência, ela não pode servir de manga justificativa para o desnorte total da actual situação financeira. Por William Tonet O s cofres da banca central estão quase vazios e depois da saída do ex-ministro das Finanças, Carlos Lopes, a reserva financeira do Estado, então avaliada em mais de 31 mil milhões de dólares, foi “selvaticamente” delapidada, a…

Leia mais

Roubar é um dever revolucionário

Roubar é um dever revolucionário - Folha 8

Em Angola, com o actual governo, parece não haver limites para o cometimento de ilícitos, quer patrimoniais como financeiros. D e proletários, que eram e se regozijam aquando da proclamação da independência, em 11 de Novembro de 1975, converteram-se em proprietários vorazes, superando todos capitalistas, no mundo, calcinados na economia de mercado. Hoje para se ser rico e milionário, em Angola, basta ser bajulador e militante do MPLA ou com ele trabalhar e, também, filho do presidente da República ou seu familiar. Com este status, as portas e cofres dos…

Leia mais