O Ministério das Finanças de Angola justificou hoje o pedido de ajuda externa ao Fundo Monetário Internacional (FMI) com a necessidade de aplicar políticas macroeconómicas e reformas estruturais que diversifiquem a economia e respondam às necessidades financeiras do país. Em Fevereiro do ano passado, o FMI dizia que não via necessidade de um apoio financeiro a Angola, devido à quebra na cotação do barril do petróleo, mas advertia que, para ultrapassar as dificuldades, seria necessária uma distribuição dos sacrifícios. Por outras palavras, o FMI dia a todos nós que o…
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À procura de novas fontes de financiamento
O Governo angolano está agora a dizer que vai fazer o que devia ter feito há muitos anos. Ou seja, diz que vai avaliar novas fontes de financiamento a infra-estruturas, nomeadamente o recurso a fundos de investimento, mercado de capitais e parcerias com privados. Numa intervenção de abertura da conferência sobre o tema das infra-estruturas na África Subsaariana realizada pelo Instituto Real de Relações Internacionais/Chatham House que se realiza em Londres, o ministro das Fianças, Armando Manuel, reconheceu ser necessário “alargar a janela de soluções criativas”. No Ministério da Economia,…
Leia maisFMI ajoelha e só… recomenda
O Fundo Monetário Internacional (FMI) recomendou ao Governo angolano a criação de um Fundo de Estabilização Fiscal para poupar parte dos recursos gerados com a exportação de petróleo e assim acomodar futuras flutuações e novas crises. Boa. O FMI presta-se a cada coisa. Então quer ensinar o padre nosso ao… vigário? Esse fundo sempre existiu, embora com outro nome. Chama-se fundo privado para o investimento do clã presidencial. A posição foi hoje assumida pelo chefe da missão de assistência técnica do FMI a Angola, Ricardo Velloso, em declarações à imprensa,…
Leia maisCaixa Geral Angola financia o Estado
O banco Caixa Geral Angola, detido maioritariamente pelo grupo público português Caixa Geral de Depósitos, vai financiar o Estado angolano com mais de 91 milhões de euros, segundo um despacho assinado pelo Presidente José Eduardo dos Santos. De acordo com o documento, com data de hoje, em causa está um contrato para abertura de uma linha de crédito, envolvendo o Ministério das Finanças de Angola, em representação do Estado angolano, e o banco Caixa Geral Angola. O financiamento está fixado em 16 mil milhões de kwanzas (91,3 milhões de euros),…
Leia maisPetróleo arrasa receitas
A exportação de petróleo rendeu a Angola, em Janeiro, 102,5 mil milhões de kwanzas (568,1 milhões de euros), menos de um terço face ao mesmo mês de 2014, antes da crise da cotação internacional do barril de crude. Em causa está a crise provocada pela cotação internacional do crude que se faz sentir há cerca de um ano e meio, cuja quebra agravou as contas de Angola, o segundo maior exportador da África subsaariana, caindo de um preço médio de 100,41 dólares (2014) para 51,77 dólares no final de 2015.…
Leia maisAbençoados diamantes!
Angola iniciou contactos com os diversos produtores de diamantes do mundo defendendo um equilíbrio na oferta desta pedra preciosa no mercado, na perspectiva da duplicação da sua produção nos próximos cinco anos. OPresidente do Conselho de Administração da Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama), Carlos Sumbula, disse hoje em conferência de imprensa, em Luanda, que a descoberta do kimberlito (filão de rochas que contêm diamantes) Luaxe, superior ao de Catoca – o quarto maior do mundo -, poderá aumentar a produção angolana em mais de oito milhões de quilates…
Leia maisSão pretos. Serão gente?
Pelo menos 40 mil pessoas estão a ser deixadas a morrer à fome nas zonas de guerra do Sudão do Sul. Quem o diz é ONU num relatório hoje publicado. Relatórios não faltam. Falta é tudo o resto. Além disso, cerca de 2,8 milhões de pessoas já precisam de ajuda, perto de um quarto da população do Sudão do Sul. Por Orlando Castro Os dados divulgados no relatório da ONU revelam que a situação nunca esteve pior em dois anos de guerra civil, marcada por atrocidades e acusações de crimes…
Leia maisCrise? Crise foi a guerra
O ministro da Defesa de Angola, João Lourenço, lembrou hoje que a “pior crise” foi a da guerra e que as actuais dificuldades financeiras provocadas pela quebra com as receitas do petróleo “não podem vergar” o país. O governante falava em Menongue, capital do Cuando Cubango, em representação do Presidente José Eduardo dos Santos, no acto central nacional comemorativo do 4 de Fevereiro de 1961, alusivo à revolta popular contra instituições do poder colonial em Luanda. “Hoje fala-se de crise, mas não existe crise pior do que situação de guerra.…
Leia maisPai, quero o dinheiro do petróleo que está na Sonangol
Com grande descontracção e à-vontade, o presidente José Eduardo dos Santos tem vindo a oficializar a entrega do país aos seus filhos. Por Rafael Marques de Morais (*) N os últimos dias, a sua primogénita Isabel dos Santos foi-nos apresentada como líder de três grandes projectos públicos: o Plano Director Geral Metropolitano (PDGM) de Luanda, que visa reconfigurar a capital; a restruturação da Sonangol, a maior empresa pública do país; e, finalmente, a Comissão de Reajustamento da Organização do Sector dos Petróleos. Isabel dos Santos é bilionária e tem mais…
Leia maisPetróleo “rouba” os dólares
O director do Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC) estima que a economia angolana terá perdido 555 milhões de dólares nos primeiros 20 dias do ano, devido à quebra da cotação do barril de crude no mercado internacional. E m declarações à Lusa, Alves da Rocha, economista do CEIC, instituição da Universidade Católica de Angola, explicou que esta estimativa resulta nomeadamente da previsão que consta do Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2016 para a exportação do barril de crude, 45 dólares, quando a cotação já esteve abaixo dos…
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