Petróleo incendeia o país

O Governo angolano vai lançar um programa de resposta à quebra das receitas associada à venda do petróleo, prevendo cortar nas importações de bens e serviços, além de medidas nos domínios fiscal e monetário. Enquanto isso, a UNITA quer saber o paradeiro dos mais de 160 mil milhões de dólares provenientes do petróleo desde 2011. O anúncio consta do comunicado da reunião conjunta das comissões Económica e para a Economia Real do Conselho de Ministros, realizada na quinta-feira, em Luanda, sob orientação do Presidente angolano, também Titular do Poder Executivo…

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Diamantes, é claro!

O Governo angolano prevê um crescimento de 1,5% da produção nacional de diamantes em 2016, para quase nove milhões de quilates, depois do recorde registado no último ano. S egundo a mais recente projecção do Ministério da Geologia e Minas, a perspectiva para 2016 passa por alcançar a produção de 8,962 milhões de quilates, entre as componentes industrial e artesanal (garimpo individual ou em cooperativas, sob licença do Estado), esta última estimando uma produção superior a 860 mil quilates. “Dentro de cinco anos, com os novos projectos que estamos a…

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Chineses dizem-se os melhores

Duas herdades geridas pelo consórcio estatal chinês CITIC em Angola “estão a funcionar como vitrinas da agricultura moderna no país”. Q uem diria. Os chineses são, aliás, uma vitrina de tudo e mais alguma coisa. No caso, a revelação é de agência oficial Xinhua, citando o responsável da empresa para as operações em África, Liu Guigen. “O Governo angolano quer que a CITIC estabeleça mais herdades modernas noutras províncias”, salientou o empresário, assegurando que a cooperação entre os dois países naquele sector “encontra-se numa fase preliminar”. Pedras Negras, uma das…

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O mais vulnerável sistema financeiro de África

Um estudo da agência de notação financeira Moody’s diz, certamente sem auscultar quem sabe da matéria (o Titular do Poder Executivo), que o sistema financeiro angolano é o mais vulnerável em África. A análise da agência de notação financeira Moody’s à banca africana leva em conta o que se passa e as perspectivas em 32 país avaliados. No estudo ao sistema financeiro de Angola, a Moody’s considera que o cenário em cinco das seis alíneas analisadas vai degradar-se em 2016: o ambiente das operações, o risco dos activos, o lucro,…

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Apertem (ainda mais) o cinto

A União Nacional dos Trabalhadores de Angola – Confederação Sindical (UNTA-CS) prevê uma nova redução do poder de compra dos trabalhadores angolanos em 2016, com o agravamento das políticas fiscais decididas pelo Governo. A previsão é feita pelo secretário-geral da UNTA, Manuel Viage, que disse igualmente, em declarações à agência Lusa, que 2015 foi já só por si “um ano difícil” para os trabalhadores angolanos. Manuel Viage referiu que as medidas de política fiscal, com destaque para a vertente da despesa, executadas pelo Estado para fazer face à crise económica…

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É prioritário resolver a falta de dólares

Alves da Rocha, director do Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC), defende que mais do que a introdução do euro ou do yuan chinês em Angola, como alternativa aos escassos dólares, é necessário priorizar, em definitivo, o acesso a divisas. P ara Alves da Rocha, economista do CEIC, instituição da Universidade Católica de Angola, a moeda estrangeira deve “deixar de circular em paralelo” com o kwanza, como acontece actualmente, mas agravada nos últimos meses com a desvalorização de mais 30 por cento na moeda nacional face ao dólar norte-americano,…

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(Mais) um ano duro

A Economist Intelligence Unit (EIU) considera que o Governo de Angola “tem um ano duro pela frente” porque vai ter de responder às expectativas da população apesar de ter menos receitas fiscais e espaço de manobra. “O Governo tem um ano duro pela frente, porque vai ter de responder às expectativas cada vez maiores, mas tem um nível de receitas mais baixo e menos espaço de manobra orçamental”, escrevem os analistas da unidade de análise económica da revista britânica ‘The Economis’. Numa análise ao Orçamento do Estado para 2016, enviada…

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Com que então… o café!

O director do Instituto Nacional do Café defendeu hoje – qual navegador que descobriu a pedra filosofal – a aposta de Angola no modelo agro-exportador, nomeadamente do café, que considera o único neste momento com hipótese de competir rapidamente no mercado internacional, tal como aconteceu no passado. A inda hoje o embaixador da missão permanente de observação da União Africana junto da ONU, angolano Téte António, disse que “todos os dirigentes africanos estão cientes de que é preciso diversificar as economias”, explicando que o atraso se deve aos resquícios do…

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A força da economia paralela

O peso da economia paralela em Angola é de 60%, valor que coloca o país na lista dos que registam os níveis mais elevados na África subsaariana, disse hoje em Luanda fonte governamental. S egundo a secretária de Estado das Finanças, Valentina Filipe, que discursava na abertura da Conferência Internacional sobre Tributação, importa inverter a situação, para o que é necessário reforçar as iniciativas de formalização da economia nacional em curso. A governante sublinhou o papel preponderante da Administração Geral Tributária para a formalização da economia, destacando o aumento em…

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Téte explica (quase) tudo

O embaixador da missão permanente de observação da União Africana junto da ONU, angolano Téte António, descobriu o pólvora para justificar a razão pela qual a economia angolana está dominada pelo petróleo. D iz ele que pouco mais de uma década livre de guerras é pouco para um país como Angola se industrializar e diminuir a sua dependência do petróleo. “Ninguém é condenado ao subdesenvolvimento. O subdesenvolvimento não é uma doença crónica. Todos nós vamos chegar ao desenvolvimento”, disse, em entrevista à Lusa, o embaixador angolano Téte António, em Nova…

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