Aquilo que mais próximo estará (embora ainda a muitas léguas) de eleições livres e democráticas em Angola terá lugar dia 23. Tirando a previsível confirmação de que até os mortos vão votar (no MPLA), e de que haverá em algumas secções mais votos do que inscritos, tudo vai ser normal. É para isso que o regime e os seus parceiros, nomeadamente a sucursal do MPLA que dá pelo nome de CNE, tanto investiram. Nas eleições anteriores (2008 e 2012) a afluência em alguns círculos eleitorais ultrapassou os 100%. Em Agosto…
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Observadores europeus?
MPLA não os quer por cá
A missão exploratória da União Europeia afirma haver um interesse das autoridades angolanas em evitar observadores internacionais nas eleições marcadas para o dia 23 de Agosto. A UE confirma assim o que o Folha 8 escreveu no passado dia 2: “MPLA já ordenou à Europa servil e canina bajulação”. Em declarações à Voz da América, o chefe da delegação da União Europeia em Angola, Thomas Ulicny, admite mesmo que, apesar das conversações que têm tido com as instituições que conduzem o processo eleitoral, parece haver interesse, por parte do governo…
Leia maisA mesmice de sempre
A CASA-CE defendeu hoje, em Luanda, que esteja presente nas eleições gerais de 23 de Agosto uma missão de observação da União Europeia (UE), para se “dissiparem suspeitas”. Divina ingenuidade ou a mesmice de sempre? Aposição da CASA-CE foi hoje expressa pelo vice-presidente da segunda maior força da oposição angolana, André Mendes de Carvalho “Miau”, no final de um encontro com uma delegação da Missão Exploratória da União Europeia, que se encontra em Luanda, para contactos com autoridades governamentais, partidos políticos e coligações de partidos e sociedade civil. Num encontro…
Leia maisAprovação prévia do relatório sobre as eleições
Consta, veremos se é mesmo verdade, que haverá eleições em Angola em Agosto. Pelo andar da carruagem, o melhor é – para mão se perder tempo – a União Africana, a CPLP e a União Europeia fazerem já o relatório sobre as eleições de 2017 e mandá-lo, a tempo e horas, para ser aprovado pelo MPLA. É que as verdades em Angola têm prazo de validade e, se ultrapassado, constituem crime contra a segurança do Estado e até mesmo tentativa de golpe de Estado. Recordam-se, por exemplo, que o então…
Leia maisEuropa ajuda no combate à febre-amarela
Peritos médicos da União Europeia (UE) estão em Angola para “compreender” a epidemia de febre-amarela que em cinco meses matou – segundo as pouco credíveis informações oficiais – quase 300 pessoas, sobretudo em Luanda, nomeadamente para “avaliar as implicações para a Europa”. Recorde-se que é esta mesma União Europeia que o Governo de sua majestade o rei de Angola, José Eduardo dos Santos, acusa de fomentar actos contra o poder instituído. A informação foi divulgada hoje pela delegação da UE em Luanda, acrescentando, em nota enviada à comunicação social, que…
Leia maisO Chicoty do rei
Nós, na nossa sanzala, fartámo-nos de rir quando o George Chicoty foi à América, na máxima velocidade, com os motores do avião a funcionarem a todo o vapor, para encontrar-se com o Secretário de Estado americano, John Kerry. Quando lá chegou, o John Kerry não estava em casa, tinha ido tratar de assuntos importantes, estava indisponível para conceder uma audiência ao George Chicoty. Por Domingos Kambunji É este o Chicoty que diz ter informações de que a UE (União Europeia) quer criar distúrbios em Angola. Será que para combater esses…
Leia maisUE e UNICEF juntos no abastecimento de água
O Governo moçambicano, UE e UNICEF encontraram num projecto de abastecimento de água que dessa forma evita que as crianças da província de Inhambane, sul de Moçambique, tenham de percorrer quilómetros para buscar água, mantendo-as mais tempo na escola. D esignado AGUASANI, para captar as duas componentes da iniciativa (Água e Saneamento), com o empreendimento, as autoridades moçambicanas, a União Europeia (UE) e a UNICEF pretendem que cerca de 50 mil pessoas das vilas de Jangamo, Homoíne e Morrumbe, na província de Inhambane, passem, até 2017, a ter torneira em…
Leia maisObservatório de direitos humanos na Guiné-Bissau
A União Europeia (UE) e o instituto Camões vão financiar um observatório de direitos humanos na Guiné-Bissau cujo lançamento está marcado para terça-feira, anunciou a delegação da UE no país. O projecto tem a duração de 36 meses e pretende contribuir para “desenvolver uma cultura de respeito pelos direitos humanos no país com base numa iniciativa cidadã de advocacia e monitorização” da vida pública, refere a UE em comunicado. O financiamento é atribuído através do Instrumento Europeu para a Democracia e os Direitos Humanos com cerca de 300 mil euros e…
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