O Governo declarou o fim da pior epidemia de febre-amarela do mundo em uma geração, depois de uma campanha de vacinação de 25 milhões de pessoas apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU) graças à qual não surgiu nenhum caso novo em seis meses. Pelos vistos o final de 2016 está recheado de boas notícias. Será resultado se estar a aproximar 2017 e, talvez, a realização de eleições? Só acredita quem quer e, sobretudo, quem não vive em Angola onde a realidade é bem diferente. Há poucos dias o Governo…
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Em 2050 o MPLA terá mais de 60 milhões de militantes
A população angolana deverá duplicar a actual, passando dos actuais 27 milhões para 65 milhões, em 2050, segundo uma projecção do Governo, apresentada hoje em Luanda. Nessa altura certamente que o MPLA, que aspira a ser governo nos próximos 34 anos, terá já descoberto o que é a democracia e um Estado de Direito. Somos optimistas, é verdade! Por Óscar Cabinda A Projecção da População 2014-2050 elaborada pelo impoluto, honorável e paradigma da seriedade (veja-se as conclusões a que chegou hoje sobre a mortalidade infantil no país) Instituto Nacional de…
Leia maisCriminosa mentira do regime angolano
VEJA O VÍDEO. O governo do MPLA reitera a mentira, uma das muitas com que alimenta a sua máquina repressora. Ajudado por alguma comunicação social que pensa com o umbigo, procura que a mentira dita muitas vezes acabe por se tornar verdade. Por Orlando Castro Os dados da mortalidade infantil são a mais cabal prova dessa monstruosa mentira. No passado dia 16 escrevemos que “O ministro da saúde mente” e, hoje, perante a conivência criminosa dos media que confundem a propaganda com informação, voltamos a reafirmar que o ministro da…
Leia maisNada se move sem corrupção
Tem um “padrinho na cozinha”? Se não, convém sempre ter um pouco de “gasosa” à mão, para pagar a quem possa facilitar o acesso a serviços públicos ou privados. Muitas vezes, a vida em Angola só funciona com corrupção. “P adrinho na cozinha” é uma expressão corriqueira em Angola. O termo significa ter uma pessoa conhecida num determinado órgão da administração pública ou em instituições privadas, que possa ajudar o cidadão que tem que recorrer aos bens e serviços do Estado. O “padrinho”, a pessoa com o desejado grau de…
Leia maisIsabel ataca de novo
Ontem o pai José Eduardo dos Santos disse que era necessário, 41 anos depois de independência e ao fim de 37 anos da sua presidência unipessoal, instituir a “cultura do mérito”. E nós perguntámos também ontem se ele não deveria dar os dois maiores exemplos que Angola tem nessa matéria. Os seus filhos Isabel dos Santos e José Filomeno de Sousa dos Santos. Eis que, hoje, Isabel dos Santos respondeu em vez do paizinho. Na sua qualidade, entre muitas outras, de Presidente do Conselho de Administração da Sonangol, empresa do…
Leia maisA cobiça de Isabel e a culpa do pai
Com as costas largas que tem, Isabel dos Santos diz o que lhe vai na alma sem temer qualquer represália. É por causa desse conforto nas costas que ela não tem pejo em qualificar os seus antecessores na direcção da Sonangol como autênticos “bananas” em gestão, mas verdadeiros catedráticos em rapinagem. Por Graça Campos (*) Na última conferência de imprensa da nova administração da Sonangol, Isabel dos Santos imputou aos seus antecessores práticas que configuram verdadeiros crimes. De acordo com ela, uma avaliação efectuada pela nova administração detectou práticas de…
Leia maisÀs escuras não se vê o lixo
A crise em Angola tem origem na incompetência, amamentada pelo nepotismo, do regime. Afinal 41 anos de independência e 14 de paz total não chegaram para o país ser uma democracia, um Estado de Direito, sendo apenas um reino onde a classe dirigente tem tudo e o Povo nada tem. É claro que, do ponto de vista oficial, a culpa é sempre da crise financeira. Essa coisa básica a que chamamos electricidade nem na capital é garantida. O lixo está em todas as esquinas. A miséria também. Temos 20 milhões…
Leia maisAs perguntas dos putos à doutora Francisca
A doutora Francisca, governadora provincial em Angola, foi a uma escola conversar com as criancinhas, acompanhada de uma comitiva de alto nível patriótico. Depois de apresentar todas as maravilhosas propostas que o seu governo (MPLA) tem para os angolanos, disse às criancinhas que iria responder a perguntas. Uma das crianças levantou a mão e a doutora Francisca perguntou: – Qual é o teu nome, meu filho? – Paulinho. – E qual é a tua pergunta? – Eu tenho três perguntas. A primeira é “Onde estão os milhões de empregos e…
Leia maisDiscurso vazio, guerreiro e
(é claro!) discriminatório
A maioria dos angolanos esperava um discurso ousado, inovador, diferente, mas foi surpreendido quando João Lourenço, o candidato a candidato de alguma liderança, abriu a boca. Debitou palavras, frases descontínuas, atrasadas no tempo, embrulhadas no vermelho e preto da mentira “sessentista”. Por William Tonet e Orlando Castro 60 anos de um ente, sem pai, mãe, nem documento de nascimento. Tudo batota! Vergonhosa batota histórica. Por esta razão, ouvir João Lourenço foi como escutar o “mama dji” de Nagrelha: NADA! Não conseguiu mostrar desenvoltura intelectual, capaz de galvanizar as bases, tão…
Leia maisDos Santos, a partida, o caos e o dilúvio
Um verdadeiro político deve, na hora da partida, agir como o pescador que, convivendo ao longo da vida dividido entre a imprevisibilidade da tempestade e da geografia indefinida das margens dos rios, tem a capacidade e a serenidade blindadas de prever como e onde melhor acostar o barco. Por William Tonet A hora da reforma, em democracia, não pode ser um acaso, pelo contrário, é uma acção planificada, previsível de domínio público. Infelizmente, em Angola 2016, José Eduardo dos Santos faz segredo o que é público e público o que…
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