Assassinato de menino de 14 anos verga as FAA

O Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas viu-se comprometido após o assassinato de uma criança de 14 anos de idade no Zango II por soldados da Região Militar de Luanda, sob o comando do tenente general Simão Carlitos Wala. Por Pedrowski Teca Uma onda de descontentamento de cidadãos angolanos (com estrondosa multiplicação internacional) de vários estratos sociais, que exigem justiça sobre o assassinato, obrigou a instância máxima das Forças Armadas a tomar posição quanto às ocorrências que designou como “circunstâncias trágicas”. “Sendo que as Forças Armadas Angolanas têm como…

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Carta aberta para João Melo

João de Melo, o nome Rufino António diz-te alguma coisa? Eu posso relembrar. Foi mais uma criança fuzilada pelos kapangas que defendem o teu “socialismo democrático” de Angola, aquele miúdo que questionou as “ordens superiores” dos donos das metralhadoras e dos canhões pelo facto de estarem a demolir a muito pobre residência dos seus pais. Por Domingos Kambunji Por onde andas João, tu que és o defensor da contra-manifestação, quando a oposição reclama por justiça, liberdade, pão?… O João talvez ande a tentar inventar factores externos para explicar a paranóia…

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No reino de sua majestade
militares estão acima da lei

A Human Rights Watch (HRW) pediu hoje uma investigação “imediata e imparcial” à morte de um rapaz de 14 anos (Rufino Marciano António), atingido a tiro em Luanda, Zango, por militares durante um “protesto pacífico” contra a demolição de centenas de casas. Em comunicado, aquela organização internacional de defesa dos direitos humanos afirma que “as autoridades angolanas devem investigar pronta e imparcialmente a morte a tiro de um rapaz de 14 anos durante uma manifestação pacífica em Luanda, a 5 de Agosto”. Daniel Bekele, director da HRW para áfrica, afirma…

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Regime já morreu. Só falta
chegar a certidão de óbito

Este humilde texto é uma singela homenagem ao jovem (13 ou 14 anos) que foi assassinado a tiro, por militares, em Luanda, por ter questionado a razão pela qual demoliram a “casa” dos seus pais. José Eduardo dos Santos e o seu regime já estão mortos. Só que ainda não sabem. Por Orlando Castro O Presidente da República, nunca nominalmente eleito e no poder desde 1979, José Eduardo dos Santos, assume o seu papel de autocrata e “escolhido de Deus” e dá lições (aos angolanos) daquilo que desconhece: ética, democracia,…

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Vítimas do Zango desabafam:
“JES governa só para ele”

“O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, está a dar a sensação clara de governar somente para ele e seus próximos”, desabafou ao F8, um número incalculável de cidadãos desalojados das suas residências nos Zangos I, II, III e 4, que acorreram hoje ao Governo da Província de Luanda para exigir a reparação dos danos. Por António Zacarias Os referidos autóctones que viram suas residências deitadas abaixo por homens e máquinas, desceram à baixa da capital logo às primeiras horas da manhã, mantiveram-se frente ao Governo da Província de…

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Zango – Militares, tractores e casas abaixo

“No sábado dia 30/07/2016, no Zango 3 apareceram 5 carros da casa Militar, cheios de homens armados e acompanhado com dois tractores. Os militares cercaram a área e os tractores começaram a destruir todas casas. Eu cheguei no local as 6 da manhã e encontrei mas de 100 casas destruídas e pânico na área, porque os militares prendiam toda a gente que tentava filmar. Dois jornalistas da Rádio Ecclesia foram detidos por mas de 12 horas, a TV Zimbo também apareceu com a equipa de reportagem e não conseguiram fazer…

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Regime nega acções militares noutros países

O ministro das Relações Exteriores de Angola negou hoje, em Luanda, que tropas angolanas tenham intervindo em conflitos em países africanos, como a República Democrática do Congo (RDCongo), ou o Congo, ou a Costa do Marfim, ou a Líbia. Georges Chikoti respondia a uma declaração expressa no parlamento pelo deputado da UNITA, Raul Danda, durante o debate do projecto de resolução que aprova a ratificação, pelo Presidente de Angola, do Pacto de Não-Agressão e Defesa Comum da União Africana. O projecto de resolução foi aprovado por unanimidade pela Assembleia Nacional…

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Regime obrigado a falar da FLEC

O Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas de Angola, general Geraldo Sachipengo Nunda, considerou “completamente falso” o comunicado da Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC), que anunciou a morte de 47 soldados do Exército angolano. Por Orlando Castro Ogeneral Geraldo Sachipengo Nunda disse que a situação em Cabinda é estável e “quem quiser comprovar” pode deslocar-se à “província”, onde “a população realiza as suas actividades com normalidade”. Também pode constatar, se não for uma visita enquadrada pelo regime de sua majestade o rei de Angola, José Eduardo…

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Guerra em Cabinda sobe de intensidade

A FLEC/FAC, afirma, em comunicado enviado à Redacção do Folha 8, “que o 14° aniversário da paz que a Angola festeja sumptuosamente não se refere ao território de Cabinda”. “O governo angolano quer fazer acreditar que há paz efectiva em Cabinda, mas realmente a paz não existe em Cabinda, e o presidente angolano José Eduardo dos Santos, impõe injustamente a guerra em Cabinda”, diz a FLEC no comunicado assinado pelo seu porta-voz, Jean-Claude Nzita. A situação em Cabinda, segundo a FLEC, “permanece muito preocupante e muito tensa desde o início…

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Quem tem armas de guerra que levante a mão

As Forças Armadas Angolanas (FAA) querem criar uma base de dados e controlar as armas de guerra nas mãos de particulares, empresas privadas de segurança e as utilizadas pela polícia, face à falta de informação actual. Armas de guerra nas mãos de populares? Finalmente, dirão alguns. Outros pensarão que a ideia é outra e que, com esta medida, as FAA estão a ajudar o regime a encontrar razões para voltar ao fantasma da guerra, forma típica de perpetuar no poder os mesmos de sempre, os mesmos que lá estão desde…

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