Ajudemos o pobre governo comendo farelo e mandioca

O Governo angolano estima que a importação de produtos alimentares da cesta básica tenha caído cerca de 3% em 2015, mas ainda acima dos 3,5 mil milhões de euros, praticamente o dobro face 2013. Os números constam de um documento de suporte à estratégia do Governo para ultrapassar a crise financeira provocada pela quebra nas receitas do petróleo, e que visa reduzir a dependência das receitas com as exportações de crude com a auto-suficiência alimentar. De acordo com o documento, a importação de produtos alimentares básicos por Angola aumentou cerca…

Leia mais

Mantém-se a proibição de importação de cimento

O Governo angolano decidiu manter a proibição de importação de cimento em 2016, alegando que a capacidade instalada no país ultrapassa largamente as necessidades internas, mas três províncias fronteiriças continuarão a ser excepção a esta regra. S egundo um decreto executivo conjunto, de 26 de Janeiro, apenas as províncias de Cabinda, Cunene e Cuando Cubango, a título excepcional e obrigando a pedidos devidamente fundamentados, mantém este ano uma quota de importação individual de 150 mil toneladas. O mesmo decreto, assinado em conjunto pelos ministros da Economia, Abraão Gourgel, da Indústria,…

Leia mais

Crise? Importação de vinho alentejano cresce 14%

A exportação de vinhos do Alentejo (Portugal) para o nosso país cresceu 14% no último ano, até final de Agosto, mas os produtores lusos já assumem preocupação com a evolução do mercado, face à crise que, como se vê, é só para alguns. D e acordo com números divulgados pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), à margem de acções de promoção dos vinhos daquela região portuguesa realizadas nos últimos dias em Luanda e no Lubango, Angola representa o principal mercado de exportação fora da União Europeia, actualmente com uma facturação…

Leia mais

A política do cimento e a continuação da roubalheira

Há neste momento em Angola uma questão que nos faz abrir a boca de espanto: por que é que um país que está em processo de construção acelerada de infra-estruturas (que se fazem com cimento) proíbe a importação de cimento, quando não tem capacidade de o produzir? Por Rui Verde (*) E sta questão surgiu a propósito da recente investigação de Rafael Marques de Morais acerca das venturas e desventuras da FCKS (Fábrica de Cimentos do Kwanza Sul). Na realidade, Angola necessita de cerca de sete milhões de toneladas anuais…

Leia mais

290 milhões para importar comida, só no mês de Agosto

O Banco Nacional de Angola (BNA) disponibilizou em Agosto mais de 290 milhões de dólares em divisas para garantir o pagamento de bens alimentares em compras ao exterior do país, que absorveram 40,6% das reservas consideradas prioritárias. A informação consta do relatório mensal sobre a venda de divisas (dólares) no mês passado aos bancos comercias e casas de câmbio, com o banco central a reconhecer que continua a priorizar vendas para alguns sectores face à necessidade de “assumir a responsabilidade de intervenção no mercado, para satisfazer as operações definidas como…

Leia mais

Produzimos petróleo e importamos combustíveis

Angola gasta mais de cinco milhões de euros por dia na importação de combustíveis, devido à reduzida capacidade de refinação do país, que é – apenas – o segundo maior produtor de crude da África subsaariana. A conclusão resulta do mais recente relatório mensal sobre o sector do Petróleo e Gás do país e que indicam que Angola importou em Julho mais de 189 milhões de dólares em derivados do petróleo. Em todo o mês foram importados cerca de 278,91 mil toneladas de produtos refinados, sobretudo gasóleo (75%) e gasolina…

Leia mais

Zâmbia quer importar petróleo e derivados

A Zâmbia manifestou hoje a intenção de importar petróleo angolano e seus derivados, para redução dos actuais custos com a importação a partir do Médio Oriente. A intenção foi hoje abordada pelo vice-ministro junto da presidência da Zâmbia, Mulenga Sata, na audiência que lhe concedeu o Presidente da República, líder do Governo e do partido (MPLA) no poder desde 1975, José Eduardo dos Santos. De acordo com o governante zambiano, o encontro visou o reforço da cooperação entre os dois países, com destaque para a possível importação de petróleo bruto,…

Leia mais

Destruídos onze milhões de ovos importados

O Ministério da Agricultura informou que serão destruídos onze milhões de ovos apreendidos no país por terem sido importados ilegalmente, prevendo-se ainda a responsabilização dos agentes importadores. A informação consta de uma nota do Ministério tutelado por Afonso Pedro Canga, aludindo à entrada ilegal de ovos no mercado angolano “nos últimos meses”, sem licenciamento dessa importação, pelo Ministério do Comércio. Além disso, refere a mesma informação, citando o ministro da Agricultura, estas quantidades de ovos terão entrado em Angola sem o “competente certificado de sanidade do país de origem”. Por…

Leia mais

Uma mina chamada gado

O Governo angolano prevê um investimento de 90,5 mil milhões de kwanzas (668 milhões de euros) até 2018 para aumentar a produção nacional de carne bovina e reduzir as importações, que asseguram 79 por cento das necessidades do país. D e acordo com o conteúdo do Programa Dirigido à Produção de Carne Bovina, aprovado por decreto presidencial de 18 de Junho, os investimentos no aumento da produção de carne, que prevêem a importação de 340.509 animais para reprodução e de 1.010.152 animais para recria e engorda – das raças Bonsmara,…

Leia mais

Pauta aduaneira pode baixar os preços a… longo prazo

A actualização da pauta aduaneira de Angola deverá levar a uma descida dos preços “no longo prazo” e a um aumento do consumo privado, consideram os fiscalistas da RFF Advogados num livro hoje lançado em Portugal. “O aumento das taxas sobre a importação de certos bens levará, em princípio, a que os importadores, retraídos pelo montante dos encargos aduaneiros associados à importação, se convertam em produtores, o que levará, naturalmente, a um aumento do investimento, a um aumento de postos de trabalho e à diversificação da economia”, afirmam os autores,…

Leia mais