Antes de perguntarmos se a sociedade angolana está preparada para ter uma mulher como presidente da República, é crucial perguntar o seguinte: Quantas mulheres são, de facto, generais de topo no exército angolano? Actualmente, Angola conta com um número muito reduzido de generais do sexo feminino. Esta questão revela muito sobre as barreiras que as mulheres enfrentam ao tentar ascender em áreas tradicionalmente dominadas pelos homens. Por Malundo Kudiqueba Paca ara que Angola tenha uma presidente mulher, seria necessário uma transformação profunda e abrangente nos valores, atitudes e normas que…
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QUEM NÃO SE RESPEITA A SI PRÓPRIO…
Os teus pais têm motivos de sobra para serem respeitados, independentemente do que te tiverem feito de errado ou do tipo de pessoa (de más atitudes) que tenham demonstrado ser nos últimos tempos da tua história de vida. Eles são, acima de serem teus pais, seres humanos, portanto, por natureza, falíveis. Por Fernando Kawendimba Psicólogo e escritor Devemos respeitar alguém pelo que é, mas também pelo que devia ter sido. Há aqueles que não assumem a paternidade, não oferecem assistência socio-económica, não transmitem valores, para além dos contra-valores que deles…
Leia maisSAÚDE EM SISTEMA MINÚSCULO
As políticas da saúde reflectem a saúde dos políticos que dirigem os povos, com os seus poderes e nos seus espaços; e vice-versa, para começo de conversa. Sempre que os níveis de bem-estar espiritual, físico e mental dos governantes não se pautam pelo equilíbrio, atingindo, acima de tudo, baixas pontuações, recusando-se a reflectir sobre as saúdes alheias e próprias, ostentam um inquietante diagnóstico. Por Fernando Kawendimba Escritor Passe a redundância subsequente: as políticas da saúde têm de ser saudáveis. Os governantes adoecem a saúde pública, descuidando dos mais desiguais perante…
Leia maisSejamos (todos) feministas
Nem uma única mulher em escritórios, universidades ou escolas. Nenhuma nas ruas ou nos transportes públicos. Nem em lojas, restaurantes ou locais de entretenimento. Por um dia, o México tem que ser um país sem mulheres. Esta é a proposta de um colectivo de associações feministas para o próximo dia 9 de Março. Por Magdalena Sepúlveda (*) Sob o slogan #UNDÍASINNOSOTRAS, elas convocam uma greve nacional contra a violência de género, a desigualdade e a cultura do machismo. O apoio que conseguiram surpreendeu, ultrapassando as barreiras das classes sociais ou…
Leia maisMulheres
Um minuto de silêncio é observado hoje, às 13 horas, em Angola, em homenagem a todas as mulheres vítimas de violência. É tempo de dizer basta à violência contra a mulher. Recordemos um artigo do Folha 8, publicado em 25 de Novembro de 2017, intitulado “Estamos juntos na luta à violência contra mulheres” «V árias dezenas de angolanos saíram hoje à rua em Luanda numa marcha de “repúdio” pela violência contra as mulheres, perante estimativas que apontam para 170 casos registados por dia em 2016. A marcha, realizada no âmbito…
Leia mais“Trilhamos o caminho certo”… só para alguns
A primeira-dama de Angola, Ana Dias Lourenço, afirmou em Nova Iorque que Angola ainda tem um longo caminho a percorrer para alcançar níveis de igualdade de género, mas que está a “trilhar o caminho certo rumo ao futuro auspicioso”. Registe-se. Para memória futura porque se a presente é o que é, a passada há muito que se esfumou. Ao discursar na reunião do Grupo de Mulheres Líderes pela Igualdade de Género, numa iniciativa da presidente da 73ª sessão da Assembleia Geral da ONU, Ana Dias Lourenço disse ser preciso “garantir…
Leia maisQuem guarda as guardiãs?
Nunca me esqueci das palavras de um cavalheiro aqui há uma boa meia-dúzia de anos queixando-se do facto de em Portugal, segundo ele, se verificar que quer juízes quer procuradores do Ministério Público serem, e cito: ”…cada vez mais mulheres e cada vez mais novas…” Por Brandão de Pinho Naturalmente que achei essa afirmação prenhe de preconceito mesmo quando esse meu interlocutor me retorquiu: “…qualquer macaco velho e batido…” – reportava-se a um eventual advogado – “…dá meia dúzia de berros e tangas e a juíza nem sabe se há-de…
Leia maisHomens e mulheres,
mulheres e homens
A ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher de Angola, Vitória da Conceição, considerou hoje a “discriminação e a violência” como “algumas lacunas” que limitam as oportunidades das mulheres na afirmação dos seus direitos fundamentais. Bem visto, reconheça-se. É o mesmo que acontece com os 20 milhões de angolanos pobres. São vítimas de “discriminação e violência” por parte dos sucessivos governos do MPLA que, por sinal, só está no Poder há quase 43 anos… Discursando hoje na cerimónia de abertura da Campanha de Sensibilização Comunitária sobre Igualdade de…
Leia mais“Os Monólogos da Vagina”
estão de regresso a Luanda
Depois do êxito de 2011, onde durante três dias, a capital luandense foi brindada com este manifesto em prol da defesa do género feminino, a Bu’cos Produções e o Projecto Mukange, decidem celebrar o mês de Março-Mulher, trazendo mais uma vez “Os Monólogos da Vagina” à cena. Com o apadrinhamento da ”Casa das Artes”, com o patrocínio da “Saudabel”, da “Angonabeiros” e do “Espaço Luanda, este espectáculo teatral poderá ser visto nos dias 14, 15, 16, 17 e 18 de Março no Auditório Manuel Rui Monteiro na Casa das Artes…
Leia maisEstamos juntos na luta à violência contra mulheres
Várias dezenas de angolanos saíram hoje à rua em Luanda numa marcha de “repúdio” pela violência contra as mulheres, perante estimativas que apontam para 170 casos registados por dia em 2016. A marcha, realizada no âmbito do Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, juntou na capital angolana homens e mulheres de diferentes origens, desde as tradicionais zungueiras a políticos e activistas cívicos. “Mulher não é um saco de pancada”, “Maternidade não é um matadouro”, ou “Quero ser respeitada” foram algumas palavras de ordem dos manifestantes, que…
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