A reestruturação da dívida alivia a pressão sobre as contas angolanas, mas “é preciso pagar este empréstimo” e não se sabe exactamente em que condições, disse o economista Carlos Rosado de Carvalho, mostrando-se preocupado com a (monstruosa) divida à China. Como está “escrito” no ADN no partido que nos (des)governa há 45anos (o MPLA), o importante é pedir fiado para encher do bom e do melhor as “Lojas dos Dirigentes”, deixando a dívida para ser paga pelos autóctones, habituados que estão a frequentar as vazias “Lojas do Povo”. A ministra…
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Com o adubo “MPLA” tudo
(o que não deve) cresce
A agência de notação financeira Moody’s estima que Angola enfrente uma recessão de 3,3% do Produto Interno Bruto e que a dívida pública suba para 120% este ano, com as métricas de crédito a deverem deteriorar-se significativamente. Nada de novo. O MPLA responde: siga a farra que alguém há-de dar-nos… fiado. De acordo com a análise económica ao país governado há 45 anos pelo MPLA, divulgada no seguimento da descida do ‘rating’, na semana passada, os analistas escrevem que “o perfil de crédito de Angola é prejudicado pela moldura institucional…
Leia maisChina “compra” o MPLA
O economista Carlos Rosado de Carvalho considera que Angola não tem margem para pagar a dívida à China e que sem um acordo com o gigante asiático terá de haver “cortes muito violentos” na despesa. Pequim poderá assim alterar um paradigma com 45 anos. Desde 1975 que se dizia que o MPLA é Angola e que Angola é (d)o MPLA. Agora vai, talvez, acrescentar-se que o MPLA é da China. Em declarações à Lusa na sequência do anúncio de um acordo entre a China e vários países emergentes para uma…
Leia maisNo não pagar é que está o ganho
Zahabia Gupta, analista da Standard & Poor’s, agência que manteve o rating de Angola em CCC+ (terceiro nível mais baixo da escala de avaliação), disse à Lusa que a previsão de crescimento de 3% da economia angolana para 2021 assenta em preços mais elevados do petróleo e mais investimento. Como há avaliações para todos os gostos… “A nossa previsão de crescimento de 3% para 2021 leva em conta os efeitos de uma contração de 5,5% que antevemos para este ano”, respondeu Zahabia Gupta, quando questionado sobre o facto de a…
Leia maisQuem (nos) perdoa nosso amigo é
Angola poderá deixar de pagar 2,6 mil milhões de dólares (2,2 mil milhões de euros) em pagamentos de dívida só este ano, o que corresponde a 3,1% do Produto Interno Bruto do ano passado. A Fitch Ratings considera que Angola será o país mais beneficiado com uma possível extensão da Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida (DSSI) do G20, podendo “poupar” 4,3% do PIB só este ano. “D e acordo com os dados dos pagamentos devidos, publicados pelo Banco Mundial, só cinco dos 22 países que a Fitch avalia…
Leia maisQueda livre e catastrófica
Nestes últimos seis meses, a degradação da economia atinge níveis sem precedentes. O executivo angolano dá preferência à China, mobiliza para rever o orçamento e prevê 45,5% de financiamento com receitas fiscais. É preciso coragem, sacrifício e criatividade para recuperar, instaurar uma era de investimentos sustentáveis, de crescimento para durar… Por José Marcos Mavungo (*) Está a causar uma certa agitação em Angola as consequências do surto da pandemia do coronavírus e da recente decisão da Arábia Saudita, no dia 11 de Março de 2020, sobre o aumento da produção…
Leia maisSer caloteiro compensa?
O director de políticas públicas da organização não-governamental Comité para o Jubileu da Dívida (CJD), Tim Jones, defende que o Fundo Monetário Internacional devia ajudar Angola na reestruturação da dívida e criticou a utilização da ajuda das multilaterais para pagar aos privados. “A ngola tem um enorme peso da dívida, incluindo a credores privados internacionais, e precisa de reestruturar significativamente essa dívida, mas receio que só vai fazer o mínimo dos mínimos para conseguir continuar a fazer os pagamentos”, disse Tim Jones em declarações à Lusa, na véspera da reunião…
Leia maisCrescer para… baixo
O presidente do Banco Mundial, David Malpass, defendeu um aumento da transparência sobre a dívida pública a nível mundial e deu como (mau) exemplo (só podia!) Angola, um país onde aferir a totalidade dos compromissos financeiros “é um grande desafio”. “P recisamos que os credores e os devedores evitem violações da cláusula de não compromisso nas nossas relações; por exemplo em Angola estamos a aliviar as hipotecas, libertar colateral e reparar a fissura aberta na cláusula de não compromisso relativa ao Banco Mundial [impossibilidade de contrair nova dívida que diminua…
Leia maisMelhor do que o MPLA só mesmo (pudera!) o… MPLA
Diz o órgão oficioso do MPLA (Jornal de Angola) que, de acordo com o chefe da Missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) para país, Mário de Zamaróczy, a luta contra a corrupção em Angola está a produzir resultados depois do Governo a ter adoptado como um dos pilares da sua política. Mário de Zamaróczy apontou como evidência dos resultados, numa entrevista publicada no site do FMI, a retoma do controlo dos activos do Fundo Soberano de Angola (FSDEA) pelo Governo, assim como a adopção de um plano anticorrupção que levou…
Leia mais(Mais) fiado procura-se!
A consultora FocusEconomics voltou a descer a previsão económica de Angola. Mas será que esta gente não entende que antes de falar da realidade angolana deve ouvir os melhores especialistas do mundo que, por sinal, estão todos no MPLA? A recessão da economia angolana deve-se à diminuição do preço do crude e à desvalorização do kwanza. “A economia continuou numa forte recessão no segundo trimestre, com o Produto Interno Bruto (PIB) a contrair-se 7,4% em termos anuais, uma acentuada deterioração face aos resultados do primeiro trimestre (-4,7% face ao período…
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