O banco Caixa Geral Angola, detido maioritariamente pelo grupo público português Caixa Geral de Depósitos, vai financiar o Estado angolano com mais de 91 milhões de euros, segundo um despacho assinado pelo Presidente José Eduardo dos Santos. De acordo com o documento, com data de hoje, em causa está um contrato para abertura de uma linha de crédito, envolvendo o Ministério das Finanças de Angola, em representação do Estado angolano, e o banco Caixa Geral Angola. O financiamento está fixado em 16 mil milhões de kwanzas (91,3 milhões de euros),…
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Petróleo arrasa receitas
A exportação de petróleo rendeu a Angola, em Janeiro, 102,5 mil milhões de kwanzas (568,1 milhões de euros), menos de um terço face ao mesmo mês de 2014, antes da crise da cotação internacional do barril de crude. Em causa está a crise provocada pela cotação internacional do crude que se faz sentir há cerca de um ano e meio, cuja quebra agravou as contas de Angola, o segundo maior exportador da África subsaariana, caindo de um preço médio de 100,41 dólares (2014) para 51,77 dólares no final de 2015.…
Leia maisCarta aberta ao Presidente de Angola
“Caro Presidente, escrevo esta carta com intuito de expor a minha opinião em relação às restrições financeiras em Angola, concretamente à proibição de mandar dinheiro para o exterior. Antes de prosseguir irei apresentar-me. Sou um jovem angolano de 25 anos, não tenho nenhuma filiação política e não escrevo esta carta com o intuito de crítica, mas sim para expor a sua Excelência as dificuldades que os angolanos que estão no exterior estão a passar e propor alguma solução. Sua Excelência Presidente José Eduardo dos Santos, nós estudantes angolanos no exterior…
Leia maisAgora é só… diamantes
Quatro consórcios de empresas, envolvendo a estatal angolana Endiama e privados, vão investir 36 milhões de euros na prospecção de jazigos secundários de diamantes em Angola, ao longo de quase 9.500 quilómetros quadrados. Em causa estão investimentos aprovados por quatro despachos assinados pelo ministro da Geologia e Minas, Francisco Queiroz, do final de Janeiro, aos quais a Lusa teve hoje acesso. Têm a particularidade de avançar com a prospecção fora das zonas que concentra a produção angolana de diamantes, no interior norte no país. Este alargamento leva em conta a…
Leia maisA casa pode vir abaixo
Angola vai contar com um Conselho Nacional de Preços, presidido pelo ministro das Finanças e integrando outros cinco ministros, de acordo com a nova legislação, que entrou em vigor a 15 de Fevereiro. Executivo tenta tapar o Sol com uma peneira. T rata-se de um órgão consultivo da autoridade de preços e a regulamentação do seu funcionamento, através de decreto executivo assinado pelo ministro das Finanças, Armando Manuel, surge numa altura de forte inflação no país – mais de 17% no último ano – e escassez de produtos, devido à…
Leia maisA ponta de um iceberg no mal-estar na crise?
«Algo vai mal na banda e tudo começa a ser tomado como génese do triângulo de um certo mal-estar social, político e económico a crise petrolífera e a falta de kumbu. Por Eugénio Costa Almeida Investigador e especialista em assuntos africanos (*) Mas será que estes dois genomas da crise justificam tudo o que se vai passando? Senão vejamos: – A persistente falta de fundos cambiais, de início para pagamentos ao exterior e transferências de vencimentos de expatriados contratados e, agora, para permitir a compra de produtos da cesta básica…
Leia maisAbençoados diamantes!
Angola iniciou contactos com os diversos produtores de diamantes do mundo defendendo um equilíbrio na oferta desta pedra preciosa no mercado, na perspectiva da duplicação da sua produção nos próximos cinco anos. OPresidente do Conselho de Administração da Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama), Carlos Sumbula, disse hoje em conferência de imprensa, em Luanda, que a descoberta do kimberlito (filão de rochas que contêm diamantes) Luaxe, superior ao de Catoca – o quarto maior do mundo -, poderá aumentar a produção angolana em mais de oito milhões de quilates…
Leia maisPorco também come bifes?
A oposição angolana, com toda a legitimidade e razão, responsabiliza a má governação do MPLA (no poder desde 1975, relembre-se) pela crise económica. Do outro lado, o regime manda os seus sipaios dizer que é tudo passageiro e que, talvez com mais 30 anos no poder, o MPLA consiga fazer o que não foi capaz nos últimos 40. Por Orlando Castro Nos últimos dias, e com clara tendência de agravamento, os preços dos produtos e serviços em Angola não param de subir o que deixa uma grande maioria da população…
Leia maisReceita da CASA-CE para debelar a crise
O Conselho Presidencial da CASA-CE, considerando a crise económica (entre muitas outras) que assola Angola, propõe diversas medidas. “D escentralização política e desconcentração administrativa visando a libertação das iniciativas e criatividade dos cidadãos. Diminuição do papel do Estado na economia, particularmente nos sectores do comércio, serviços financeiros, seguros e indústria. Democratização e liberação das oportunidades. Acabar com a partidarização e exclusão nas oportunidades de financiamento das iniciativas e projectos económicos dos cidadãos. Combate sério e determinado contra a corrupção, o clientelismo, o nepotismo e o desperdício. Correcção progressiva das assimetrias…
Leia maisCrise? Crise foi a guerra
O ministro da Defesa de Angola, João Lourenço, lembrou hoje que a “pior crise” foi a da guerra e que as actuais dificuldades financeiras provocadas pela quebra com as receitas do petróleo “não podem vergar” o país. O governante falava em Menongue, capital do Cuando Cubango, em representação do Presidente José Eduardo dos Santos, no acto central nacional comemorativo do 4 de Fevereiro de 1961, alusivo à revolta popular contra instituições do poder colonial em Luanda. “Hoje fala-se de crise, mas não existe crise pior do que situação de guerra.…
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