O MPLA, partido que está no poder há, “apenas”, 40 anos, criticou hoje a “pressão” estrangeira sobre as autoridades angolanas no caso dos 15 activistas detidos desde Junho, dizendo que é tempo de “cerrar fileiras” em torno do Presidente angolano. P residente que, aliás, só está no poder há, “apenas”, 36 anos. Estranha-se que o MPLA não tenha ordenado para “cerrar fileiras” também em torno do Presidente do MPLA e do Chefe do Governo. Vá lá entender-se, não é? A posição surge num comunicado do ‘bureau’ político do Comité Central…
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Luaty quer regressar para junto dos restantes activistas detidos
Luaty Beirão passou a realizar uma alimentação sólida por dia, depois de ter terminado uma greve de fome de 36 dias, e quer reencontrar os restantes 14 colegas activistas no hospital-prisão de São Paulo, em Luanda. A informação foi prestada hoje, em Luanda, pela mulher, Mónica Almeida, fazendo o balanço de uma semana no processo de realimentação do activista, que permanece internado numa clínica privada da capital, sob detenção, para onde foi transferido a 15 de Outubro devido ao estado de saúde. “Ele só veio para aqui, para a clínica,…
Leia maisJovens de Moçambique querem Filipe Nyusi solidário com activistas… angolanos
O Parlamento Juvenil de Moçambique apelou hoje ao Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, para “ser solidário com os jovens angolanos” detidos, exortando às autoridades angolanas para “acabarem com a prática de prisões, perseguição e intimidação arbitrárias de activistas”. E m nota enviada à Imprensa, o Parlamento Juvenil moçambicano lembra ao Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, que “Pensar não é Crime!”, e ao chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, a organização recorda que “ser solidário é ocupar-se dos outros e respeitá-los; ajudá-los como se fossem membros da mesma família”. “Presidente Nyusi,…
Leia maisOposição unida na defesa da justiça
Os presidentes dos seis principais partidos políticos da oposição angolana apelaram, em posição conjunta, à libertação dos 15 activistas detidos em Luanda desde Junho e à “completa independência” dos tribunais para garantir “julgamentos justos” em Angola. A posição surge num comunicado enviado à comunicação social, assinado pelos líderes da UNITA, Isaías Samakuva, da CASA-CE, Abel Chivukuvuku, do PRS, Eduardo Kwangana, e da FNLA, Lucas Ngonda, todos com assento parlamentar, juntamente com o Bloco Democrático, Justino Pinto de Andrade, após reunião com carácter de “urgência”, realizada quarta-feira em Luanda para análise…
Leia maisActivistas presos dão a outra face
“São passados mais de 120 dias, isto é, quatro meses desde que, no dia 20 de Junho, fomos detidos na Vila Alice, na sala de aula no instituto Luandense de línguas e informática (ILULA). C umpria-mos então com mais uma secção de debate no quadro do curso do activismo regido pela filosofia política consubstanciada no livro de “From dictatorship to democracy” (Da ditadura à democracia), de autoria do filósofo e activista Gene Sharp. Desde o dia da nossa detenção até hoje as acusações transformaram-se diversas vezes (de “preparação do golpe…
Leia maisFeito (mais do que) histórico
Rafael Marques diz que a acção de Luaty Beirão é um “feito histórico” que despertou consciências sobre Angola cumprindo um dia de greve de fome por cada ano do Presidente José Eduardo dos Santos no poder. “O Luaty, rebelde como sempre, terminou os 36 dias que significam também os 36 anos de poder do Presidente da República. É simbólico e é também uma declaração, uma prova de resistência do Luaty. Foi um dia de greve por cada ano no poder do Presidente José Eduardo dos Santos”, recorda Rafael Marques. Para…
Leia maisPortugal tem medo de Angola
José Eduardo Agualusa, escritor angolano e um dos maiores da Lusofonia, considerou hoje que o objectivo da greve de fome de Luaty Beirão “não foi cumprido”, mas “chamou a atenção” para a questão dos presos políticos em Angola. “O objectivo a que se propunha não foi conseguido, que era o de esperar em liberdade pelo julgamento. Mas, na realidade, aquilo que mais importava, que era chamar a atenção para os presos políticos, foi conseguido completamente. Gerou-se um movimento de solidariedade dentro e fora do país, que gerou uma dimensão que…
Leia maisFim da greve. A luta continua
Luaty Beirão, internado sob detenção numa clínica de Luanda, terminou a greve de fome de protesto, mas avisou que não vai desistir de lutar pelo fim da “greve humanitária e de Justiça” em Angola. “E stou inocente do que nos acusam e assumo o fim da minha greve. Sem resposta quanto ao meu pedido para aguardamos o julgamento em liberdade, só posso esperar que os responsáveis do nosso país também parem a sua greve humanitária e de justiça”, afirma Luaty Beirão, na carta divulgada pela família e na qual anuncia…
Leia maisLuanda põe Cabo Verde em sentido
O primeiro-ministro de Cabo Verde garantiu hoje que as relações com Angola são boas e normais e que não ficarão beliscadas por causa de decisões de órgãos de soberania do país em relação aos activistas detidos. “A s relações são entre Estados, são normais, boas e, portando, não ficarão beliscadas por causa de decisões de órgão de soberania de Angola”, garantiu José Maria Neves à margem do debate sobre a situação da justiça que arrancou hoje no Parlamento cabo-verdiano. O chefe do Governo cabo-verdiano disse que se trata de uma…
Leia maisLuaty Beirão: Comovido, agradecido mas… firme
Luaty Beirão mostrou-se hoje “comovido” pelo apoio internacional à libertação dos activistas detidos em Luanda sob acusação de preparem um golpe de estado em Angola, mas garante que a greve de fome é para continuar. O activista angolano está em greve de fome há 34 dias, exigindo aguardar julgamento em liberdade por entender (e bem, se Angola fosse um Estado de Direito) que, tal como os restantes 14 arguidos no mesmo processo, está detido ilegalmente, protesto que tem merecido forte mobilização internacional, reclamando a libertação de todos. “Ele está bastante…
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