Já não me choca, nunca me chocou, ao ver o João Pinto chocado com a voz do bom senso. A sua evolução na indústria do disparate é tão acelerada, vasta e anedótica que quase nos parece ter como principal objectivo que o seu pensamento bacoco se transforme em epidemia ou pandemia, com a ambição de assim poder proteger e beneficiar o Reigime parasitário angolano. Por António Kaquarta F elizmente, ao que parece, usando uma linguagem da Economia, a propensão marginal para o consumo aparenta ser, cada vez mais, decrescente, no…
Leia maisCategoria: Opinião
Há sempre alguém que resiste
Exclusivo Folha 8. O regime de Eduardo dos Santos está decrépito, já tem medo da própria sombra. A oligarquia dominante em Luanda persegue agora ferozmente todos aqueles que se lhe opõem. Por Paulo de Morais (*) A perseguição do regime a Luaty Beirão e aos seus companheiros activistas é inadmissível e, sobretudo, desproporcionada. Numa aparente demonstração de força, o regime revela a sua fraqueza. Um regime assente numa estrutura de poder com décadas, dispondo de forças armadas das mais bem equipadas do mundo – revela medo perante um pequeno grupo…
Leia maisO cheiro da queda do regime
O cheiro de queda do regime está no ar em Angola. Este cheiro sente-se em todos os lugares, de Cabinda ao Cunene. Hoje, 2015/10/20, vários amigos em Luanda confirmaram-me que há em toda parte um movimento massivo de tropas e implantação de forças de segurança. Por Emanuel Matondo (*) P articularmente na capital angolana, vemos em toda parte multidões de polícias. “Na verdade há nos últimos dias muita polícia nova e estão em todos os cantos. Estão agrupados em grupos de três e quatro polícias em cada canto da cidade…
Leia maisCoincidências? Talvez sim, talvez não. Talvez…
Tudo o que se passa num país que deu o nome a uma das mais sinistras prisões dos Estados Unidos da América e onde estarão alguns dos mais perversos prisioneiros – ou considerados como tais – fez-me recordar um livro de Irving Wallace – O Documento R – sobre as coincidências de factos que, de tanto repetidos, deixam de poder serem considerados como meras coincidências. O enredo passa nos EUA. Por Eugénio Costa Almeida Investigador académico (*) U ma das referidas coincidências está na repetição de detenções de pessoas que,…
Leia maisUm por todos e Luaty Beirão
Ao chegar a Luanda para dar um curso de mestrado, um simpático “jornalista” da televisão pública apareceu na fila do aeroporto para me “entrevistar” acerca da mundo, de Portugal e, em particular, da situação interna angolana com a greve de fome de Luaty Beirão. Por Francisco Louçã (*) S ei que os serviços de segurança usam frequentemente este expediente, pelo que lhe respondi com cordialidade e expectativas limitadas. “Mário Domingues”, que se anunciava como jornalista, fez o seu trabalho e esforçou-se bastante, afinal era de madrugada. Como seria de esperar,…
Leia maisMetas contra a pobreza
Enquanto poucos dispõem de muito, muitos dispõem de pouco. Essa é uma das mazelas da sociedade humana, que super-estima o supérfluo. Todos os dias, milhões de pessoas travam batalhas pela sobrevivência, enfrentando inúmeras intempéries. Por Gabriel Bocorny Guidotti (*) A pobreza é um problema global que vitima inocentes. Um mundo melhor caminha na esteira de garantir, a todos, condições dignas de vida. Ainda estamos muito distantes dessa realidade, mas, paulatinamente, é possível chegar lá. A Organização das Nações Unidas (ONU) não ficou parada perante o contexto degradante da pobreza. Semanas…
Leia maisA paz na (des)complicada encruzilhada de Moçambique
Escrevemos, no passado, alguns artigos sobre a paz, com a simples finalidade de propor uma fórmula adequada à luz de alguns intelectuais tais como Epicuro, Platão, Aristóteles, Santo Agostinho, Montesquieu, entre outros que já partiram para a vida eterna onde, provavelmente, podem estar com saudades de voltar para a vida física. Por Albath da Cruz A ssim afirmamos, para sustentar a ideia segundo a qual “se morrer é descansar, prefiro viver cansado”. É de salientar ainda que com tais escritos publicados por nós no passado, sobre a paz, pretendíamos ainda…
Leia maisParlamento Europeu VS autoridades angolanas
Embora já muito se tenha falado, escrito, discutido e debatido sobre a resolução do parlamento europeu, em relação a Angola, penso que ainda vou a tempo de meter a minha colherada. Por José Patrocínio (*) M uitas são as perguntas que se levantaram, que se levantam ou se levantariam em relação a este assunto. A minha ideia é tentar mergulhar-me nelas e tentar tirar ideias, sugestões, ou, se não for muito atrevimento meu, conclusões e recomendações. As perguntas mais comuns são: O Parlamento Europeu tem direito de aprovar este tipo…
Leia maisA impressão digital
O Director Adjunto do “Jornal de Angola”, Filomeno Manaças, também deixou a impressão digital nas críticas do regime ao relatório do Parlamento Europeu que, mais uma vez, mostra que o nosso país não é aquilo que o MPLA pinta. Por Norberto Hossi M as isso até nem é importante. Interessa é recordar que – como disse em 2012 o Filomeno Manaças- “o eleitor já sabe em quem votar”. É altura de se começar a falar disso, não vá uma purga ao estilo 27 de Maio de 1977 começar um dia…
Leia maisAngola, mais um ano de (in)dependência
A caminho do 40º aniversário do 11 de Novembro, é hora de fazermos um balanço deste já não pequeno percurso. Normalmente, tenho dificuldades de iniciar este meu processo de revisão e reflexão, começando apenas a 11 de Novembro de 1975. Sinto-me sempre impulsionado e, mesmo sem querer, revejo-me no ano anterior, em 25 de Abril de 1974. Por José Patrocínio (*) P ossivelmente porque fora essa fase, do 25 de Abril ao 11 de Novembro, um momento de importantes, profundas e marcantes mudanças. Foi, acredito, nesta fase onde ficou marcado,…
Leia mais