Em entrevista à Lusa, o primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, admite que o ensino do português em Timor-Leste “não é fácil”, um problema que justifica também com a história. Será? “O domínio do português foi interrompido por 24 anos e era proibido, e quem sabia um bocado de português era morto para não criar uma sociedade com tendências”, recorda, referindo-se à ocupação Indonésia. Por Orlando Castro u sei que mudam-se os tempos e mudam-se as vontades. Se até se muda, ou se abdica, da coluna vertebral… pouco resta. Mesmo assim… Quando…
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Opinião de Orlando Castro
DE JÚNIOR A… VETERANO!
“Em finais de 2017, quando o actual Executivo angolano assumiu as suas funções, o país apresentava profundos desequilíbrios nas suas contas internas e externas. Havia, por isso, a necessidade de rapidamente fazer face a tais desequilíbrios, de modo a restaurar os níveis de confiança no mercado e fazer a economia voltar a crescer”. Por Orlando Castro uem disse isto? Terá sido João Lourenço? Adalberto da Costa Júnior? Se está bem dito foi com certeza o Presidente do MPLA, dizem os camaradas. Se está bem dito foi com certeza o Presidente…
Leia maisO PODER DOS IDIOTAS E OS IDIOTAS DO PODER
A Polícia Nacional de Angola, no município do Talatona apreendeu equipamentos do Folha 8 e da TV 8, durante a cobertura jornalística que os repórteres António Mbinga e Domingos Miúdo faziam à greve dos trabalhadores do Ministério das Pescas e Recursos Marinhos. Os nossos jornalistas procuravam saber o que se passava e, por isso, não são imbecis. E como, sabendo o que se passa, não se calam, não são (ao contrário de quem dá ordens à Polícia Nacional) criminosos. Por Orlando Castro omo muito bem sabe o general João Lourenço,…
Leia maisCADA ANGOLANO BRANCO QUE MORRE É UMA VITÓRIA DO MPLA
Morreu, em Portugal, Ana Faria, autora dos projectos “Brincando aos Clássicos”, Queijinhos Frescos e Onda Choc. Tinha 74 anos. Nasceu em Nova Lisboa (Huambo), Angola, a 18 de Outubro de 1949. Os angolanos (que restam) da etnia branca continuam a deixar marcas nos países de acolhimento. No seu país não têm lugar. Os donos de Angola (o MPLA há 49 anos) não precisa dos seus conhecimentos. Por Orlando Castro o dia 7 de Dezembro, na Casa de Angola, em Lisboa, na apresentação do meu livro “Eu e a UNITA”, William…
Leia maisVAMOS ATIRAR A TOALHA AO CHÃO?
Como certamente nos diria Samuel Pedro Chivukuvuku, em vez de todos lutarmos pela excelência para conseguirmos ser bons, lutamos por ser apenas bons e assim não passamos da mediocridade. Acresce que, por gozarem de impunidade institucional, os medíocres consideram-se excelentes e deles continua a ser o reino do MPLA. Por Orlando Castro uando a então ministra da Educação, Ana Paula Tuavanje Elias, falava de “compromíssio” em vez de “compromisso”, não se estava a falar de uma variante angolana da língua portuguesa. Estava a falar-se de ignorância, iliteracia e valorização da…
Leia maisSEJA FEITA A VOSSA VONTADE…
Os jornalistas angolanos, e figuras similares, continuam a falar muito quando devem estar calados e, é claro, ficam caladinhos quando devem falar. Grande parte deles, por saberem falar mas não saberem escrever, optam por dar palpites nas televisões e nas rádios, mostrando assim que quando têm de contar até 12 têm mesmo de se descalçar. Por Orlando Castro o âmbito da crise política, social, identitária, económica etc. que Angola enfrenta graças à incompetência governativa (do MPLA há 49 anos), os jornalistas deveriam ser uma solução para o problema. Mas não.…
Leia maisQUEM SE RECORDA LEVANTE A MÃO (SE O CHEFE DEIXAR)
Recordas-te, meu velho, dos tempos em que vinhas de Lisboa e nos encontrávamos no Hotel Tuela, no Porto, para conversar sobre a nossa terra, umas vezes a sós, outras com o Alcides, com o Jeremias ou com o Tony? Recordas-te dos tempos em que éramos dos primeiros a saber quando algum de nós vinha da banda para nos contar como iam, ou não iam, as coisas? Por Orlando Castro ecordas-te dos tempos em que de vez em quando vocês mandavam de Lisboa alguma ajuda para pôr na linha os camaradas…
Leia maisLUÍS MONTENEGRO, TENHA VERGONHA!
24 de Novembro de 2018. Luís Montenegro já frequentava os prostíbulos políticos de Lisboa. A conferência de imprensa, em Lisboa, do Presidente João Lourenço, foi interrompida por uma órfã dos massacres, ou genocídio, do 27 de Maio de 1977, que tentava recitar um poema em memória dos pais, vítima dos massacres ordenados por Agostinho Neto, o único herói nacional permitido pelo MPLA, e que agora foi homenageado pelo primeiro-ministro do reino… lusitano. Por Orlando Castro Presidente angolano (não eleito), João Lourenço, permitiu a intervenção, mas não autorizou que declamasse o…
Leia maisTAPETE (MESMO DE LUXO) DO PODER, NUNCA!
A crise, seja ela qual for, exista ou não, é sempre uma solução para os problemas que afectam a Comunicação Social portuguesa e que, muitas vezes, resultam apenas de um simples factor – a incompetência. Mas há também corrupção, bajulação, servilismo e similares. Por Orlando Castro orque já foi passado o atestado de óbito à competência, os donos das empresas, bem como os donos dos donos, apostam tudo na procura de problemas para a solução, de modo a que as suas linhas de enchimento trabalhem apenas para os poucos que…
Leia maisO (SÍMIO) EMBALO DE… EMBALÓ
Regressado da China, o presidente do não-Estado que dá pelo nome de Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, não gostou que um jornalista lhe fizesse uma pergunta sobre as eleições. Mostrando todo o seu nível, foi bem explícito na resposta: “Vá para o caralho”. Para mim, qualquer macaco seria melhor presidente. Por Orlando Castro s macacos (embora possam parecer certos humanos que conhecemos, como agora aconteceu com Umaro Sissoco Embaló) reconhecem os membros do seu grupo, bando, partido etc., mesmo depois de separados durante 25 anos, o que representa a memória social…
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