A raiva, raivosa de 2017/18, resvalou na raiva boçal, em 2019, para em 2020, na tentativa de salvação da borrada, ter optado por aliar-se, em 2021, ao ódio ao invés da conciliação. E, de ódio em ódio até ao ódio final, as estruturas e órgãos públicos do país vêem sendo assassinadas, violadas e destruídas, para beneficiar um autor e tribo partidocrata. É uma marcação, tal como o pingar (xixi), de um cão quando se desloca para ter noção do caminho. A casta no poder caminha de igual forma, ao transformar…
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QUANDO MARCELO AGRADECEU A… “DEUS”!
Já que hoje é o Dia Internacional do Obrigado, talvez se justifique agradecer, voltar a agradecer, agradecer sempre, via chefe de Estado português, ao Presidente de Angola, João Lourenço. Se o MPLA dizia que José Eduardo dos Santos era o “escolhido de Deus”, Marcelo Rebelo de Sousa diz que João Lourenço é o próprio… “Deus”. Portanto… Por Orlando Castro Marcelo Rebelo de Sousa, ao elogiar o “projecto de paz, de democracia, de regeneração financeira, de desenvolvimento económico, de combate à corrupção” protagonizado pelo Presidente de Angola, João Lourenço, mostra que…
Leia maisO PERSONALISMO NANICO DE QUEM SE JULGA MESSIAS
O nosso chão, individual, as nossas terras, colectivas, berços dos reinos e micro nações, onde estão enterradas as secundinas dos ancestrais e de muito de nós, clamam por um novo porvir, em 2022. O emergir de uma nova proclamação da independência, da eleição de um verdadeiro poder constituinte, capaz de ouvir todas as vozes, vontades, sentires e gemeres, para a edificação de um ente jurídico nacional e internacional, republicano e democrático. Por William Tonet Em 2022, cada um, tem de ser capaz de interpretar o valor e poder da sua…
Leia maisPRESIDENTE, PERGUNTE À PRIMEIRA-DAMA
Recordando (como se fosse preciso) os métodos de José Eduardo dos Santos durante 38 anos, hoje os “anónimos” servidores de João Lourenço voltam a pôr as garras de fora. Não gostam que os Jornalistas em geral, e os do Folha 8 em particular, se recusem a pensar (só) com a barriga (tantas vezes vazia). Por Orlando Castro Pela forma, mas também pelo conteúdo e pela escrita, percebe-se que são gente evoluída e que gravita junto de quem tem o Poder, tal a forma canina como se arrogam ter o dever…
Leia maisQUEM FLUTUA (MESMO QUE SEJA NO VÓMITO) NUNCA SE AFUNDA
7 de Janeiro de 2016. Sob o título “Vómito de luso-angolano”, o órgão oficial do MPLA (Jornal de Angola) publicou o texto que se segue. Alguém disse que quem estiver sempre a falar do passado deve perder um olho. Mas acrescentou: quem o esquecer deve perder os dois… Por Orlando Castro Eis o texto em questão: «Há em Portugal uma categoria de gente que se apresenta como angolana. São pessoas que nasceram em Angola, mas esconderam a sua origem. Nunca fizeram nada de positivo por Angola, mas rapidamente se põem…
Leia maisO ANO EM QUE “DOM” LOURENÇO MINGUOU
Um amigo do Departamento de Estado americano perguntou-me, em jeito de réplica, quando o indaguei, num passado recente, sobre o desempenho medíocre e musculado de Trump, o que achava da governação do Presidente João Lourenço. Foi terrível, não poder usar a fórmula: MENTIR, do ministro Marcy Lopes, tendo de me manter no trilho da honestidade. Por William Tonet Se optasse por omitir, resvalaria para uma certa “má nutrição” ou “fome relativa”. Seria terrível! O melhor foi manter a coluna vertebral… Pelo nível de assassinatos em manifestações pacíficas, algumas chegando ao…
Leia maisOBRIGADO, CARO DIRECTOR
Em Janeiro de 2007 (sim, 2007) escrevi o texto que se segue: Perguntei hoje à minha sombra (velha companheira dos dias sem pão e dos pães sem dias) se concordava em que eu escrevesse algo a dizer que o Jornalista angolano William Tonet é o herói do verdadeiro Jornalismo em Angola. A resposta foi lapidar: “Sem dúvida” (mal fora se ela dissesse o contrário). E se estamos de acordo, é mesmo sobre isso que vou escrever. Por Orlando Castro Uma rápida consulta ao dicionário permite-me dizer que herói é “um…
Leia maisPRESIDENTE RELATIVO DE UMA RELATIVA GOVERNAÇÃO
Nunca me senti tão, relativamente, decepcionado, perdão, absolutamente, revoltado com a relativa linguagem do presidente do MPLA, João Manuel Gonçalves Lourenço. De humilhação em humilhação, até a humilhação final, aos angolanos, chegou a vez de brincar, “brutalmente” com a fome, que assola cerca de 20 milhões de pobres. Dom Lourenço conjugou, abjectamente, o verbo, no relativo, transformando-o, em estrofe, relativa: “fome, fome, fome”, jocosamente, contra os autóctones, numa baixaria que nem a relatividade partidocrata encontra assento. Por William Tonet O presidente do MPLA, João Manuel Gonçalves Lourenço, ofendendo milhões de…
Leia mais“DO NADA CHEGOU AO TOPO DO MUNDO”
«A polícia irlandesa deteve em 24 de Julho de 2012 Sean FitzPatrick, o antigo presidente do banco Anglo-Irish, agora nacionalizado, na sequência de uma investigação de fraude na instituição bancária, que faliu durante a crise financeira. Por Orlando Castro (*) Não sei a razão, não sei mesmo, mas ao ler a notícia veio-me à memória o antigo presidente do Banco Privado Português (BPP), João Rendeiro, que recebeu em 2008 três milhões de euros em remunerações. Isto, no mesmo ano em que a instituição solicitou o auxílio do Banco de Portugal…
Leia maisA RODA “QUADRADA” DO “MEU”, INFELIZMENTE, PRESIDENTE
O MPLA do “camarada” presidente João Lourenço, desafiadoramente, mostrou ao país, no 09 de Dezembro de 2021 (abertura do VIII congresso), o carimbo autoritário com o controlo quase absoluto das estruturas partidárias, militarizadas, agora com uma guarda pretoriana maioritariamente feminina. Por William Tonet Não tem nada de original, pois, a inspiração vem da Líbia de Moummar Kadhaffi, que se exibia com as suas “musculadas e ruidosas guardas”, quando o poder lhes sobrava… Na esquina da nova aurora, nem as baionetas e canhões “militantes” impediram o calvário no dia do juízo…
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