AI critica “pedagogia” da Polícia

O director executivo da secção portuguesa da Amnistia Internacional (AI), Pedro Neto, condena os abusos policiais em Angola durante a pandemia de Covid-19, considerando que houve violência gratuita e uso excessivo da força contra cidadãos. Nada de novo, portanto. Haja ou não pandemia, a ordem é para reeducar os cidadãos com base na pedagogia do cassetete e/ou das… balas. “À boleia da pandemia houve abusos na atitude e na actuação da polícia, violência gratuita e uso excessivo de força, que não foi nem proporcional, nem justificada”, afirmou Pedro Neto, em…

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Se as crianças são o futuro,
a RD Congo só tem passado

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que vai investigar alegações de exploração e abuso sexual no contexto da resposta à epidemia de Ébola na República Democrática do Congo (RD Congo). “A s acções alegadamente perpetradas por indivíduos que se identificam como trabalhando para a OMS são inaceitáveis e serão investigadas com firmeza”, adiantou, em comunicado, a organização. A OMS indicou que o director-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, iniciou uma “revisão minuciosa” destas alegações específicas, bem como de outras questões de protecção “mais amplas em contextos de resposta a emergências sanitárias”.…

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“Parem de nos matar”

Cerca de três dezenas de jovens angolanos residentes em Portugal apresentaram hoje, frente ao Consulado de Angola em Lisboa, um cartão vermelho à brutalidade policial em Angola, que afirmam ter-se agravado com a pandemia de Covid-19. Munidos de cartazes e apitos, os jovens concentraram-se pouco depois das 10:00 frente ao consulado, em Alcântara, respondendo assim a um convite feito através das redes sociais, que nos últimos tempos tem sido o principal meio de comunicação e também de denúncia do que classificam de “crime sem castigo”. Desde o início da pandemia,…

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Não basta ter razão

Dezenas de jovens que ao contrários das ordens superiores, em vigor há 45 anos, não têm o cérebro nos intestinos e coluna vertebral amovível, juntaram-se esta manhã em Luanda para apelar ao fim da violência policial do MPLA na sequência das várias mortes associadas à actuação da polícia (supostamente angolana) desde o início da pandemia de Covid-19. Um grupo mobilizado pelo rapper Brigadeiro 10 Pacotes sob o lema “Todos pelos Direitos Humanos. Não Toca no Meu Irmão”, juntou-se cerca das 10:00 na Igreja da Sagrada Família pedindo a demissão do…

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Todos contra a violência

A violência da polícia angolana (que, como se sabe, é uma falsa acusação posta a circular pelos marimbondos) durante a pandemia de Covid-19 que já fez mais de uma dezena de vítimas, entre as quais o médico Sílvio Dala que, por não usar máscara dentro da sua viatura, foi levada para uma esquadra na qual se… “suicidou”, vai levar os angolanos a sair à rua amanhã, sábado, com duas manifestações marcadas para Luanda. “N ão à brutalidade policial” é o mote do protesto organizado por um grupo de jovens, entre…

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Covid + fome + tiros = morte

Uma nova investigação da organização Amnistia Internacional responsabiliza as forças de segurança angolanas pela morte de pelo menos sete homens, incluindo um jovem de 14 anos, entre Maio e Julho, no âmbito das restrições para conter a Covid-19. Um comunicado de imprensa divulgado pela Amnistia Internacional refere na investigação, realizada em colaboração com a organização de defesa dos direitos humanos angolana OMUNGA, que as vítimas são homens, tendo o mais jovem 14 anos. Para as duas organizações, o número real de mortes “será provavelmente muito mais elevado”. Segundo o documento,…

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Quando a Polícia mata

A UNITA, maior partido da oposição que o MPLA ainda permite que exista no seu reino, comparou hoje as mortes provocadas em Angola, pelo uso excessivo de força da polícia, ao assassínio do negro norte-americano George Floyd, asfixiado por um agente policial branco dos Estados Unidos da América. Em comunicado, a UNITA exprimiu a repulsa ante comportamentos similares, que têm ocorrido em Angola, nesta fase da pandemia de Covid-19, “onde as forças da lei e ordem têm usado excesso de força, causando igualmente vítimas mortais”. Em bom rigor, não tivessem…

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Dissolver a Polícia? E então
os rebuçados e chocolates?

Nove dos 12 membros da vereação de Minneapolis (EUA) consideraram que é impossível reformar a corporação policial da cidade, devido à sua arreigada cultura de violência racial. A maioria municipal diz-se agora decidida a dissolver o corpo de polícia e a garantir a segurança pública por outros meios. Nas “democracias” como a de Angola tal não é possível. A razão da força assassina sempre a força da razão. Segundo o vereador Jeremiah Ellis, o corpo de polícia será desmantelado. E, citado pela agência Reuters, acrescenta: “Quando o tivermos feito, não…

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Vão prender a… pistola

Uma mulher foi morta a tiro por um agente da polícia nacional, no município de Caluquembe, província angolana da Huíla, na sequência de disparos efectuados para responder a um alegado apedrejamento feito por populares, disse hoje fonte policial. O habitual. Pouco antes de morrer a mulher estava… viva. Uma nota de imprensa da Polícia local refere que o incidente ocorreu no sábado, na altura em que a polícia tentava dispersar os comerciantes de um mercado irregular, no bairro Campo da Aviação. “Na tentativa de conter a violência e dispersar os…

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Só com aprovação do MPLA
se pode falar sobre Cabinda

O padre católico Félix Roberto Cubola negou hoje que na sua carta aberta contenha “calúnias e injúrias” contra a Polícia na província angolana de Cabinda, garantindo a disposição em “reafirmar o que escreveu” perante a Procuradoria-Geral da República (PGR). “N ão tenho qualquer dúvida, qualquer dificuldade e nem qualquer medo em enfrentar esta acusação do Ministério do Interior à minha pessoa. Eles falam em calúnia, difamação e insulto e não sei se encontram calúnias naquela minha carta aberta”, afirmou hoje o sacerdote angolano. Reagindo ao posicionamento da Polícia (do MPLA)…

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