Estão a tramar Kim João-un Lourenço

O presidente da UNITA, Adalberto da Costa júnior, disse hoje que o congresso que o elegeu é “inatacável”, acusando o MPLA de estar “desesperado” perante a perspectiva de perda do poder e está a manipular “sem limites” as instituições. Para a “democracia” do partido que está no Poder há 46 anos, é uma questão de vida ou de morte e, por isso, vale tudo. Adalberto da Costa Júnior (ACJ) falava à radio Ecclesia após ser recebido pelos bispos da conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), reagindo desta forma…

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Falta acabar 1992. É isso, não é?

O Tribunal Constitucional (TC) do MPLA (Angola) tornou pública a sua decisão de anular o XIII Congresso Ordinário de 2019 do principal partido da oposição, UNITA, no qual Adalberto da Costa Júnior foi eleito presidente. Provavelmente (são capazes de tudo) irá, em breve, declarar ilegal a própria fundação da UNITA. Recorde-se um artigo aqui publicado no dia 8 de Fevereiro de 2021, sob o título: «Falta acabar 1992. É isso, não é?»: «A UNITA, principal partido da oposição que o MPLA ainda (não se sabe se por muito tempo) permite…

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(Já) só falta declarar ilegal a própria UNITA

O Tribunal Constitucional (TC) do MPLA (Angola) tornou pública a sua decisão de anular o XIII Congresso Ordinário de 2019 do principal partido da oposição, UNITA, no qual Adalberto da Costa Júnior foi eleito presidente. Provavelmente irá, em breve, declarar ilegal a própria fundação da UNITA em 13 de Março de 1966, no Muangai, Moxico. O TC disse dar provimento ao pedido dos requerentes, por violação da Constituição da Lei e dos estatutos de 2015 e declara sem efeito o XIII Congresso Ordinário de 2019. Segundo o documento do TC,…

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Segue-se a proibição de partidos

O Tribunal Constitucional do MPLA (Angola) divulgou hoje a decisão de declarar como ilegal a eleição de Adalberto da Costa Júnior como presidente da UNITA, efectivada no congresso do partido realizado em Novembro de 2019. Tal como o Folha 8 tem reiteradamente afirmado, a UNITA só existiria enquanto o MPLA quisesse. Por Orlando Castro A informação foi veiculada por três das sucursais do MPLA para a comunicação social, no caso Televisão Popular de Angola (TPA), Rádio Nacional de Angola (RNA) e TV Zimbo. Segundo a argumentação do Ministério Público, a…

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Quando o incrível invade o jurídico

O mundo, desde a antiguidade, nas congregações gregárias, sempre teve condutores de homens, talhados por acções positivas, quando escravos das normas e práticas costumeiras, que os impele a servir, indistintamente, os cidadãos e o espaço geográfico. Em Angola, infelizmente, desde 1975 a ideologia autoritária e discriminatória, acaparou-se do poder, elegendo, desde então, o cartão de militante como critério de direcção e gestão dos órgãos públicos, ao invés do bilhete da competência e cidadania. Por William Tonet A competência deixou de ser um atributo válido para o exercício de funções nos…

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PI(I)M Pam Pum… Tribunal Constitucional

“Como jurista já devíamos saber e obviamente sabemos quais são os requisitos legais para o exercício da função e nós tomamos todo o cuidado para o efeito. Eu já suspendi a minha militância e a minha inscrição na estrutura do partido, portanto, esse deixa de ser um problema”, disse Laurinda Cardoso à imprensa, no final da sua tomada de posse pelo Presidente da República, João Lourenço, que – por sinal – não se demitiu de Presidente do MPLA. A nova presidente do Tribunal Constitucional (TC) foi nomeada na quinta-feira, pelo…

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Mais vale parecer do que… ser

O Presidente da República, João Lourenço, enviou a Lei de Revisão da Constituição, aprovada recentemente pela Assembleia Nacional, para apreciação preventiva do Tribunal Constitucional (TC), noticiou a agência de notícias angolana, ANGOP. Até parece que Angola é um Estado de Direito, não parece? E se parece, isso basta! O envio do diploma dá resposta a um imperativo legal, formal, para matumbo ver e a comunidade internacional ter um orgasmo, segundo o qual as alterações à Constituição da República de Angola estão sujeitas à fiscalização preventiva do Tribunal Constitucional. Na nota,…

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Justiça procura-se!

Os deputados angolanos das bancadas da oposição que o MPLA ainda permite defenderam hoje que a justiça tem de estar acima dos partidos e dos interesses particulares dos juízes, para que os tribunais mereçam a confiança dos cidadãos, admitindo que são necessárias reformas. É claro que quando, e se, isso acontecer será o fim do MPLA porque Angola passará a ser o que ainda não é: um Estado de Direito Democrático. A Assembleia Nacional realiza hoje a primeira sessão plenária de 2021, debatendo quatro diplomas relacionados com o sector da…

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(Não usem vogais na contestação)

A comissão instaladora do PRA-JA Servir Angola anunciou que “não vai acatar” o novo chumbo do Tribunal Constitucional (TC) angolano, que rejeitou em definitivo a sua legalização, considerando que a recente decisão daquela instância “é política”. Será que desta vez a contestação irá, como mandam as regras do MPLA, ser escrita numa linguagem perceptível e claro, o que só é possível não usando vogais? “Esse chumbo não é definitivo, porque esse chumbo é político e, portanto, vai merecer uma resposta política, porque não é jurídico, e não é jurídico porque…

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Fazer o que não fizeram em 1992

O Tribunal Constitucional (TC) do MPLA rejeitou, em definitivo, a legalização do projecto político PRA-JA Servir Angola, liderado por Abel Chivukuvuku, por “não suprir insuficiências” e apresentar “alegações ambíguas”, remetendo nova tentativa para daqui a quatro anos. Não deve faltar muito, como o Folha 8 tem alertado por diversas vezes, para o TC cumpra mais uma ordem superior: ilegalizar a UNITA. Por Orlando Castro (*) A decisão do plenário de juízes do TC surge na sequência do mais recente recurso com alegações apresentado pela comissão instaladora do Partido do Renascimento…

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