A empresária angolana Isabel dos Santos, multimilionária que – segundo diz – começou nessa vida (a de empresária) a vender ovos nas ruas de Luanda, deu uma entrevista à BBC em que afirmou que ser filha do presidente de Angola, nunca nominalmente eleito e no poder há 38 anos, José Eduardo dos Santos, traz vantagens mas também “muito preconceito”. Estamos quase a chorar… Por Norberto Hossi “N ão há dúvida que há muito preconceito sobre isso, tenho um percurso inesperado”, disse a presidente da Sonangol (cargo para a qual foi…
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É para ter pena de si?
Zangam-se as comadres…
talvez se saiba a verdade
A petrolífera norte-americana Cobalt anunciou hoje que recorreu ao tribunal arbitral contra a Sonangol, acusando a empresa do regime angolano, liderada pela filha do Presidente José Eduardo dos Santos (nunca nominalmente eleito e há 38 anos no poder), de ter adiado decisões e assim ter prejudicado os resultados financeiros e impossibilitado a venda dos activos no país. “P odemos ficar impossibilitados de consumar a venda dos nossos activos angolanos em termos favoráveis, ou de todo”, lê-se no relatório de apresentação de resultados do ano passado, que foram negativamente afectados pelo…
Leia maisEstão a (discri)minar África
A presidente da Sonangol, Isabel dos Santos, considerou numa conferência na London School of Economics que o continente africano tem estado excluído dos mercados financeiros e que há muita discriminação no acesso ao financiamento. De quem será a culpa? Terá alguma coisa a ver com a idoneidade? “H á cada vez mais bancos em África, e principalmente há bancos que estão em vários países, criando uma verdadeira rede bancária africana, mas enquanto empreendedora, sinto que África foi excluída das instituições financeiras, do sector bancário, do acesso ao financiamento”, disse a…
Leia maisSonangol no epicentro
da corrupção em Angola
A unidade de análise da revista “The Economist” diz que a abertura de uma investigação à Sonangol aumenta a percepção de que Angola é um dos países mais corruptos do mundo. “Percepção” será sinónimo de “certeza” ou é uma, mais uma, forma de branquear a realidade? A Economist Intelligence Unit (EIU) considerou hoje que a abertura de uma investigação ao pagamento de 350 milhões de dólares à Sonangol pela petrolífera Cobalt aumenta a perceção de que Angola é um dos países mais corruptos do mundo. “As acções da SEC [regulador…
Leia maisA imunidade não faz
prescrever a verdade
Os factos incriminadores, verdadeiros ou falsos, sobre o envolvimento do cidadão angolano Manuel Vicente, à época presidente do Conselho de Administração da Sonangol, empresa petrolífera nacional, no cometimento de uma série de ilícitos, continuam a jorrar. Como é regra num Estado de Direito (que Angola não é de facto), mantém-se a presunção de inocência até trânsito em julgado da sentença. Desses ilícitos constam, segundo o Ministério Público de Portugal, tráfico de influência, suborno, lavagem de dinheiro, corrupção, entre outros, praticados em território português. Os ilícitos ganham notoriedade jurídica, social e…
Leia maisCadê os milhões de dólares?
O regulador norte-americano dos mercados financeiros (SEC) está a investigar o pagamento de 350 milhões de dólares pelas petrolíferas BP e Cobalt à Sonangol para a construção de um centro de pesquisa que, cinco anos depois, está ainda em planeamento. A Global Witness diz que, em Angola, desapareceram centenas de milhares de dólares em pagamentos feitos por consórcios petrolíferos à Sonangol, alegadamente para financiar um centro de pesquisa… que não existe. O alerta foi dado pela organização Global Witness, que combate a corrupção no sector da exploração de recursos naturais.…
Leia maisPor um prato de lentilhas
Paulo Catarro diz que foi jornalista dos bons, trocou a RTP (era correspondente em Angola) pela Sonangol e é o mais recente caso de mercenarismo jornalístico “made in Portugal”. E siga a farra que o bordel está cheio. Lá como cá. Por Orlando Castro Uma trabalhadora independente com lugar marcado nas esquinas da cidade, que seja amiga (ou fornecedora de serviços) do dono, ou do filho do dono, de um jornal, pode de um momento para o outro ser jornalista. Em tempos, o presidente da República de Portugal, Cavaco Silva,…
Leia maisCombustíveis a conta-gotas
A demora no pagamento a fornecedores internacionais originou “um ligeiro atraso” na descarga de combustíveis importados nos portos nacionais de Angola, que causou um défice de abastecimento em algumas províncias do país, divulgou hoje a petrolífera estatal, Sonangol. Em comunicado, a sociedade dita nacional de combustíveis do regime (Sonangol) referiu que o atraso no pagamento foi originado por uma “deficiente comunicação de pagamentos”, consequência “da actual conjuntura económica e financeira” que o país atravessa desde finais de 2014, com a baixa do preço do barril do petróleo no mercado internacional.…
Leia maisO ponta-de-lança que a Sonangol foi buscar à RTP
No 24 de Junho de 2011, o Notícias Lusófonas publicou uma carta de um leitor sobre os excessos na delegação da RTP-África em Luanda, comandada por Paulo Catarro, e que – escrevia o leitor – punha em causa dignidade da RTP. Eis o que se dizia sobre o ex-delegado da RTP e agora “ponta-de-lança” da Sonangol. “Q ueria dar-vos conta do que se passa na Delegação da RTP-África e que põe em causa a dignidade dos jornalistas angolanos que lá trabalham. O jornalista português que dirige a redacção, Paulo Catarro,…
Leia maisPaulo Catarro semeou
e a recompensa aí está
Para sua majestade o rei de Angola, José Eduardo dos Santos, “jornalista” bom, e que quer continuar vivo, é aquele que não viu nada, nada ouviu e que faz tudo para agradar ao regime de quem, aliás, recebe benesses. O mais recente paradigma desta tese chama-se Paulo Catarro. Por Orlando Castro Paulo Catarro deixou a RTP ao fim de 27 anos ao serviço da estação pública portuguesa. A sua decisão, disse, foi “muito ponderada”. Foi correspondente da RTP em Angola desde 2009. Pouco tempo depois converteu-se profissionalmente ao MPLA, foi-lhe…
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