A diferença de Cabinda em relação a Timor-Leste “é o petróleo”. Isto é: “Ambos temos petróleo, mas o nosso já foi distribuído pelos grandes”. “Diante de Deus, de joelhos; diante dos homens, de pé”. “Portugal é o ultimo a falar, não deve ser o primeiro a falar. Portugal é que é o culpado do que acontece em Cabinda. Não nos aceitou, traiu-nos”. Quem disse isto? São afirmações de Jorge Casimiro Congo. Questionado, numa altura em que ainda era Cabinda, sobre se esperava que o problema de Cabinda fosse resolvido de…
Leia maisEtiqueta: rendição
Assim se vê a força do MPLA
Quanto mais nos batem
mais gostamos de vocês
O Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje que a relação política e diplomática de Portugal com Angola “não podia ser melhor” e é feita de “múltiplos contactos”, alguns mais públicos e formais, outros menos, todos importantes. Tudo se resume, do lado português, ao velho (mas sempre actual) provérbio: Quanto mais me bates mais gosto de ti… Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas à saída da cerimónia de lançamento de Cascais como Capital Europeia da Juventude 2018, no Centro de Congressos do Estoril, sobre o…
Leia maisCoerência e verticalidade? Isso é para políticos sérios
Está consumado! Como de antemão sabíamos, as eleições foram mais uma simulação onde se gastou imenso dinheiro. O país está na bancarrota, e o povo, como sempre, é quem mais sente o peso da crise criminosamente originada pelo longínquo governo. Por Sedrick de Carvalho Como dissemos no artigo “A coisificação do povo angolano”, aqui publicado em 7 de Abril, a população foi mesmo arrastada aos comícios por partidos políticos num processo de arrastamento que serve apenas interesses eleitoralistas. Um autêntico negócio eleitoral. A transumância humana terminou e quem sairá beneficiado…
Leia maisMoco ajoelhou e rendeu-se
– Dói muito mas é verdade!
O ex-primeiro-ministro angolano, Marcolino Moco, que vestiu com grande maestria a falsa farda de crítico da liderança de José Eduardo dos Santos, admite que tem mantido conversas com vista a uma aproximação ao cabeça-de-lista do MPLA, João Lourenço, às eleições de quarta-feira, mas sem passar cheques em branco. Alguém acredita? Por Orlando Castro (*) A posição foi assumida hoje, em entrevista exclusiva à agência Lusa, por Marcolino Moco, militante do MPLA, partido no poder em Angola desde 1975 e pelo qual assumiu o cargo de primeiro-ministro entre 1992 e 1996,…
Leia maisAté com o “Diabo” a CASA-CE aceita integrar o governo
O cabeça-de-lista da CASA-CE às eleições gerais angolanas de quarta-feira disse hoje que só admitiria uma eventual coligação com um MPLA diferente do actual, com “mais patriotismo e, sobretudo, mais sensibilidade para com os cidadãos”. Ou seja, quando os angolanos esperavam a estocada final, Abel Chivukuvuku volta ao seu ambíguo “sim, não, talvez”. E como MPLA há só um… Chivukuvuku, que falava à margem do comício de encerramento de campanha do seu partido, em Luanda, tinha admitido anteriormente uma “geringonça à angolana” com a restante oposição, mas não tinha descartado…
Leia mais“Coligação” MPLA, CASA-CE,
PRS e FNLA arrasa a UNITA
A Assembleia Nacional aprovou hoje o Projecto de Lei Orgânica sobre o Regime Jurídico dos Ex-Presidentes e ex-vice-Presidentes da República, que sofreu várias alterações à forma inicial, designadamente a retirada da designação de Presidente Emérito. Ou seja, mudou a embalagem mas manteve-se o produto, mudou o acessório mas manteve-se o essencial. O diploma foi aprovado com 156 votos a favor, do MPLA, o proponente, da CASA-CE, do PRS e da FNLA, 20 contra, do grupo parlamentar da UNITA e nenhuma abstenção. As alterações começaram com a designação do diploma, que…
Leia maisChivukuvuku rende-se ao emérito e divino ditador
O líder (certamente também emérito e por mérito próprio) da CASA-CE, o segundo maior partido da oposição angolana, Abel Chivukuvuku, defende a proposta de lei do MPLA que visa dar regalias e o título de emérito ao presidente cessante, nunca nominalmente eleito e nos poder há 38 anos, José Eduardo dos Santos. A esmagadora maioria dos angolanos, onde se incluem os 20 milhões de pobres, está contra. Mas isso é um pormenor sem interesse… Por Orlando Castro Aproposta de um estatuto especial, nesta circunstância, para um Presidente que, entre muitas…
Leia maisTraição portuguesa legitima colonialismo angolano em Cabinda
José Eduardo dos Santos não admite, tanto em Angola como em Cabinda, que alguém pense de forma diferente. São cada vez menos (mais vale poucos e bons…) os que resistem à Oferta (mais ou menos) Pública de Aquisição (OPA) levada a cabo pelo regime colonial angolano. Portugal não é excepção. Por Orlando Castro Bons exemplos, mas pouco eficazes, são a Amnistia Internacional e a Human Rigths Watch que, por regra comprovada no terreno, alertam os governos ditos civilizados (esses sim já rendidos à OPA) que as autoridades coloniais angolanas continuam…
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